Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny
Ofeguei ao sentir uma pontada em meu estômago, era uma pontada forte, seguida por várias outras. Fechei os olhos e me apoiei na bancada da cozinha, tentando respirar fundo, minha cabeça rodava.
- Dul... – tentei falar alto, mas saiu um pouco baixo.
Abri meus olhos e vi uma tigela próxima de mim, se eu a derrubasse, talvez Dulce viria me ajudar, tateei com as mãos até encontrar a tigela, ela caiu no chão com um baque forte. Pelo menos funcionou, Dulce veio correndo – do jeito que pôde devido à perna – e me segurou pelo braço.
- Pollito! – ela gritou. – Ela tem que ir pro hospital. - Não. – eu consegui dizer, as pontadas não paravam e o ar me faltava. – Poncho vai ficar preocupado.
- Foda-se ele, Anahí! – disse Dulce. – Você precisa.
- Dul, por favor. – sussurrei. – Ele ainda não está pronto para saber. – ofeguei novamente. – Meus remédios estão na minha bolsa.
- Pollito, leve-a para meu quarto. – ouvi Dulce dizer, logo depois sentindo os braços de Pollito me erguerem, desmaiei.
- Se ela não acordar em cinco minutos, levaremos ela ao hospital. – ouvi Pollito dizer. – Se acalme.
- Ela já deveria estar lá. – Dulce falava, ela parecia estar chorando.
Me avaliei, não sentia mais dores, apesar de me sentir dolorida, principalmente em meu abdômen, minha cabeça também doía, algo que sempre acontecia depois de crises como essa. Senti uma mão, a de Pollito, em minha testa.
- Como ela está? – Dulce perguntou.
- Está bem, melhor do que a última vez. – ele suspirou.
- Teimosa. – Dulce disse. – Isso que ela é. Queria ver se alguma crise dessas acontecesse quando ela estivesse longe da gente, ou pior, quando estivesse com Ian.
Apertei os olhos, também já havia pensado nisso. Poncho sofreria muito se descobrisse a verdade sobre mim. Respirei fundo e decidi abrir os olhos. Encarei o teto do quarto de Dulce, o teto era a única parede branca, já que as outras eram um dégradé do roxo ao lilás. Ela estava parada em frente à porta do closet dela, a porta era branca e de correr, com umas partes de vidro. Me olhava com reprovação.
- Eu já sei. – eu disse a ela, antes que ela viesse com o discurso de sempre.
- Que bom. – nesse momento o celular dela tocou, ela olhou quem era e abriu um sorriso, apertando a tecla para aceitar. – Alô?
Observei sua expressão de felicidade se transformar em uma de decepção e dor, o sorriso morreu e vi lágrimas escorrerem de seus olhos.
- Apenas não me ligue mais. – ela disse e desligou o telefone.
Sentei na cama, e tentei levantar, Pollito me impediu. Ele foi até Dulce e a trouxe para a cama.
- Idiota, filho da pu...
- Dulce. – Pollito a repreendeu.
- O que aconteceu? – perguntei.
- Eu só quero que aquele idiota do Steven morra. – ela suspirou. – Porque só comigo acontecem essas coisas? Me digam, o que eu fiz para merecer isso? Por acaso eu sou uma vadia que fode com a vida de todo mundo? Sou tão horrível assim para não ter o direito de ser feliz por alguns minutos?
- Dulce! – Pollito e eu dissemos juntos.
- O que aconteceu? – perguntei novamente.
POV Dul
Uma onda de alivio percorreu por meu corpo quando Any acordou, sim, eu ainda a achava teimosa e tudo mais, mas era extremamente ótimo vê-la acordando. Minha alegria ficou melhor quando meu celular tocou e vi que era Eddy, até ai tudo bem, certo? É só até ai mesmo!
- Alô? – eu disse, não contendo o sorriso.
- Ah, relaxa. – ouvi a voz de Eddy falando, ele não parecia ter percebido que eu havia atendido o celular. – Ela não significa nada para mim, sabe como é né! O Ucker a elogiou tanto, essa última semana, impossível resistir! Fiquei com vontade também. – ele parou por um momento, nesse ponto eu já chorava e via a preocupação nos rostos de Any e Pollito. – Ah, bem, eu tenho que ir, estou ligando para ela agora. Alô? Dul, amor?
- Apenas não me ligue mais. – foi a única coisa que consegui dizer a ele depois disso tudo.
- E foi isso que aconteceu. – terminei dizendo para Pollito e Any, que me olhavam incrédulos.
Vi Pollito olhando para Any como quem dizia “eu bem que te avisei”, nem perguntei, sabia que eles haviam conversado sobre isso. Além do mais, Pollito nunca escondeu não gostar muito de Steven.
- Odeio esses famosos. – eu disse. – Sem ofensas, Any. Mas é a verdade.
- Sem problemas. – ela disse, me abraçando.
POV Dul off
Dulce e Pollito não deixaram que eu fosse para casa sozinha, praticamente exigiram que Poncho fosse me buscar, mesmo eu dizendo que ele estava trabalhando e tinha muita coisa para fazer. Para piorar, Dulce disse que eu havia passado mal durante a tarde, um mal-estar. Claro que Poncho nem pensou antes de dizer que já estava vindo.
- Isso é exagero. – eu disse quando ele chegou e me olhava como se quisesse ter a certeza de que eu estava bem. – Estou ótima, a Dulce que é exagerada.
- Dá um desconto, tenho meus motivos. – Poncho me olhou com uma sobrancelha arqueada, apenas balancei a cabeça.
- Estou bem. – eu disse novamente. – Qualquer coisa me liga. – disse a Dulce enquanto a abraçava. – Tchau Pollito. – dei um beijo no rosto dele. – Vamos.
- Tchau gente. – Poncho sorriu para os dois.
Esperei estarmos dentro do carro para começar a contar o que acontecera com Dulce.
- Eu te avisei. – Poncho me disse. Olhei para ele, era desnecessário ele dizer aquilo. – Desculpe, saiu.
- Tudo bem. – eu disse. – Coitada da Dul.
- Pelo menos o Ucker tem chances agora. – Poncho sorriu para mim.
- Duvido, ela está odiando os famosos agora, menos você. – eu disse. Eu sabia o porquê Dulce não o odiava, e não era só porque ele era meu namorado, mas pelo jeito que ele se comportava comigo, com ela e Pollito.
- Ser seu namorado tem suas vantagens. – ele disse. – É uma pena que você não esteja bem.
- Por quê?
- Eu ia fazer uma surpresa para você. – ele disse. – Tenho um presente.
- Ainda é meia surpresa. – eu disse.
- Sim, é.
- Poncho?
- O que?
- Onde está me levando? – perguntei. Há um tempo eu reparei que não reconhecia o caminho que ele estava fazendo, até porque eu raramente passava por ali.
- Minha casa. – pude perceber a felicidade. – A outra parte da surpresa está lá.
- Qual seria a primeira?
- Um jantar, naquele restaurante que você tanto gosta. – ele disse. – Ficará para quando voltarmos.
- Voltarmos? De onde? – perguntei.
- Surpresa.
Fuzilei Poncho com os olhos, o sorriso em seu rosto não sumiu.
Chegamos à casa dele um tempo depois. A casa de Poncho era linda, modesta, mas linda. Havia um jardim na frente, onde havia todos os tipos de flores possíveis, uma parte do jardim era separada para as rosas brancas que Poncho dizia ser a nossa. Havia um lago também, do outro lado do jardim – que era dividido ao meio por um caminho de pedras que levava à porta da casa – juntamente com o lago, do lado dele, havia uma mesa, como aquelas que as madames ricas tomam o chá das cinco.
Poncho abriu a porta para mim, o interior da casa também era modesto, simples, sem muitas extravagâncias. Poncho tinha apenas uma empregada, que também cozinhava, e um jardineiro. Cumprimentei a empregada, dona Karen, que sorriu para mim.
- Está tudo pronto, Sr Alfonso. – ela disse.
- Obrigado Karen. – Poncho passou o braço pela minha cintura. – Está dispensada. – ele disse enquanto me levava escada à cima.
- Poncho. – sussurrei.
- Relaxa. – ele disse.
Ele me levou para o quarto dele, quando ele abriu a porta eu parei. Quatro malas de viagem estavam em um canto do quarto. O resto do quarto estava preenchido por rosas, de todas as cores – menos branca -, pétalas para todos os lados. Ofeguei com aquilo.
- Poncho, por acaso nós nos casamos e eu não sei disso? – perguntei. Porque o quarto parecia uma suíte nupcial.
- Ainda não. – ele sorriu e beijou meu pescoço. – Isso é uma parte da surpresa. Essa noite será a última em que dormiremos juntos, digo, na questão sexual. – eu pude perceber o constrangimento na voz dele. – Pelo menos por todo o tempo em que estivermos fora do país.
- Como assim fora do país? – me virei para ele. Ele mexeu no bolso da jaqueta que usava.
- Iremos para Londres. – ele sorriu para mim. – Você sempre quis conhecer.
- Está falando sério? – eu disse.
- Porque acha que a apresentação do seu trabalho foi hoje? – ele me deu um selinho. – Conversei com Pollito, ele me ajudou.
Olhei para ele, não acreditando no que ele dizia, era perfeito demais. Beijei Poncho, ele me abraçou forte e me ergueu nos braços, me levando para a cama. As passagens foram parar em cima da escrivaninha de Poncho, não me importei muito com isso, tinha coisas mais importantes para pensar.
Autor(a): GiPortilla
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Eu precisava ficar sozinha. Longe de casa e dos lugares muito conhecidos. Eddy me decepcionara, muito, pior do que Ucker. Já que Ucker, pelo menos, tivera a coragem de me contar a verdade no final. Anahí havia viajado – Pollito me contou logo depois que ela foi embora com Poncho – de qualquer forma, eu não queria falar com ela. Mesmo que ela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07
Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc
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lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37
Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><
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any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54
Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:03
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:07:55
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:07:29
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jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59
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