Fanfics Brasil - Capítulo XII - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo XII - Dulce

668 visualizações Denunciar


Cheguei em casa e joguei minhas coisas no sofá, precisava, urgentemente, de algo para comer. Ignorei Pollito andando de um lado para o outro na sala e fui para a cozinha.
- Estava com Ucker de novo? – ele perguntou. Abri a geladeira e encontrei um pedaço de bolo que ele havia feito uns dias atrás.
- É. – respondi cortando um pedaço do bolo.
- E onde você estava não tinha comida? – ele perguntou, revirei os olhos.
- Quer todos os detalhes? – retruquei com um tom malicioso na voz.
- Argh. Acho que não. – ele respondeu e eu ri.
Voltei para a sala segurando meu prato com o pedaço do bolo. Ele ainda andava de um lado para o outro, arqueei a sobrancelha, isso não era comum dele. Sentei no sofá e esperei até que ele tivesse coragem para falar, o que quer que fosse. Era sempre assim, Pollito ficava ansioso, começava a fazer coisas estranhas – andar de um lado para o outro na sala é estranho para mim! – até que tivesse coragem suficiente para contar.
- Quando quiser. – eu disse antes de dar uma garfada no bolo.
Ele me olhou, sorri como se dissesse que sabia que ele falaria algo. Ele balançou a cabeça e continuou andando, é aquilo estava começando a me irritar, mas eu não o forçaria. Continuei comendo meu bolo – gorda? Eu não era, mas tinha o pensamento gordo e amava comer.
- Você tem saído muito com o Ucker – ele disse.
- É, e daí?
- Sabe, - ele suspirou e sentou no braço do sofá, ia começar. – normalmente, aos nove meses de namoro, ou o que quer que seja que vocês estão fazendo, o menino, no caso o Ucker, vai levar uma surpresinha para a menina.
- Pollito, do que você está falando? – perguntei.
- Não me interrompa. – ele disse. – Mas ai, ele encontra o Mexilhão Feio.
- Mexilhão Feio? – coloquei meu prato, com o bolo nele ainda, na mesinha de centro e olhei para Pollito. O garoto estava estranho.
- É. Essa é a história do Mexilhão Feio. – ele sorriu para mim.
- História do Mexilhão Feio? – perguntei, analisando Pollito. – Conta logo.
- Era uma vez, um Mexilhão Feio, mas ele era tão feio que todo mundo morreu. Acabou. – não sei por que, mas Pollito começou a rir. Acabei percebendo que era de nervosismo.
- Me fez parar de comer meu bolo para contar isso? – perguntei.
- Tentei descontrair antes de falar o que realmente quero. – ele me olhou, agora sério.
- Fala logo Pollito. – eu disse.
- Prometa não dar um ataque ou tentar me matar.
- Prometo. Sei lá porque eu faria isso, não sou idiota, quem vai limpar a casa se eu te matar? – eu disse e depois sorri para ele. – Brincadeira.
- Dul, - ele começou e desviou o olhar para a parede. – eu não sou gay. – foi a minha vez de rir.
Pollito era tão gay quanto qualquer outro, desde que eu o conheci ele era gay. Sempre antenado no mundo da moda, sempre elogiando os homens que eu e a Any ficávamos falando. Era impossível ele não ser gay, todas as ações dele, o jeito dele, simplesmente provava que ele era gay!
- Do que está rindo? – ele perguntou.
- Pollito, - comecei tentando parar de rir. – é impossível você não ser gay.
- Nada é impossível. – ele disse. – Você mesma disse que era impossível voltar a falar com o Ucker, ou algum outro famoso, exceto o Poncho. E agora está saindo com Ucker, e sei lá mais o que vocês estão fazendo.
- Você me entendeu. – eu disse. – Você é gay!
- Dulce, eu não sou. – ele disse me olhando, estava sério.
- Tudo bem, você não é então. – eu disse e peguei meu bolo, voltando a comê-lo.
Por algum motivo, que eu desconheço, Pollito continuou me olhando, uma sobrancelha se arqueara e ele parecia esperar algo mais sério de mim.
- O que é? – falei de boca cheia, ignorando a cara de reprovação dele.
- Você não acredita em mim. – ele disse. Revirei os olhos, mas não pude deixar de me sentir culpada, ele parecia triste. Suspirei.
- Pollito – comecei, voltando a largar meu prato. – não é que eu não acredite em você. É só uma questão de fatos. Desde que te conheço você se comportou e agiu como um, e ainda afirmou que era. Sempre esteve mais antenado que qualquer mulher que eu conheço em moda. Entenda como é difícil não acreditar em você.
- Deixa para lá. – ele disse e levantou do sofá.
- Pollito, para com isso. – eu disse. – Você entendeu o que eu quis dizer, sabe que acredito em você, só é difícil. – me levantei e peguei meu prato. – E, só para você saber, não está acontecendo nada entre Paul e eu. – fui para a cozinha, precisava de mais do que um pedaço de bolo.


- Está tudo bem?
Eu olhava o horizonte, não que tivesse algo de interessante nele, mas estava me ajudando a pensar. Ucker estava ao meu lado, é claro que ele estava me perguntando isso, eu nunca ficava calada mais do que trinta segundos, e agora eu já estava em silêncio há quase dez minutos. Suspirei e olhei para Ucker, um sorriso fraco brincava em meus lábios.
- Está. – menti.
Não estava nada bem, não para mim. A verdade era que as palavras de Pollito giravam em minha cabeça. “E agora está saindo com Ucker, e sei lá mais o que vocês estão fazendo”. Era isso que eu me perguntava “o que estamos fazendo?”.
. - Passando à tarde na praia. – Ucker disse ao meu lado. Demorei para entender que havia falado em voz alta o meu último pensamento.
- Não estou falando disso. – eu disse, ainda olhava para ele, o sorriso não estava mais em meus lábios. – Estou falando disso que está acontecendo. – ele parecia confuso. – Não sei explicar.
- Quer saber o que está acontecendo entre a gente? – ele disse.
- Algo assim.
- Em minha perspectiva. – ele começou. – Estou saindo com a garota que eu amei, e ainda amo, diga-se de passagem, ao mesmo tempo em que tento reparar meus erros do passado, estou tentando fazê-la não me odiar mais, estou tentando fazê-la voltar a confiar em mim, como fazia antes, ou apenas tentando fazê-la se apaixonar por mim... novamente.
Olhei para ele, não escondendo a surpresa ao ouvir sua revelação, ou o que quer que fosse aquilo. Paul estava sendo sincero, eu via em seus olhos, e eu acreditava nele.
- Eu... – tentei falar algo. – não sei o que dizer.
- Talvez seja melhor não dizer nada. – ele sorriu. Depois sua mão estava em meu pescoço e seus lábios sob os meus, Ucker não me forçou, temendo alguma reação negativa.
Senti ele começar a se afastar, não permiti que isso acontecesse.
- Não. – sussurrei, e o puxei para mim, correspondendo ao beijo dele.
Beijar Ucker era tão bom quanto eu me lembrava. Ele não tinha pressa, e não forçava nada. Para Ucker era tudo uma questão de aproveitar o momento, e eu raramente concordei com ele, mas dessa vez era diferente, eu também queria aproveitar o momento. Mas Ucker estava diferente, seu beijo mudou, o calmo e lento se tornou urgente e rápido, acabei tomando a liberdade de pensar que ele sentia saudades de mim, dos nossos momentos – convencida? Talvez, mas ele estava me beijando daquele jeito e depois da declaração dele, dúvidas deixaram de existir.
- Dul. – ele sussurrou se afastando lentamente de mim. – Senti saudades disso. – Ponto para mim!
- Shh... – eu disse e sorri. – Não fala nada. – o beijei novamente.
Ucker me abraçou com força, me derreti em seus braços sentindo seu beijo, seu hálito quente se misturando com o meu. Sentia seu coração batendo acelerado em seu peito. Escorreguei minhas mãos pelo seu pescoço, ele gemeu baixo enquanto me beijava, não pude evitar o sorriso.


- NÃO ACREDITO QUE VOCÊ BEIJOU O UCKER! – Anahí gritou no telefone.
- Teoricamente ele me beijou. – eu corrigi.
- Mesmo assim! – ela disse, abaixando o tom a pedidos de Poncho. – E ai como foi?
- Foi... – parei um momento pensando. – Sem comentários!
- Dul...
- O que foi Any? – percebi que ela hesitava em falar o que quer que fosse.
- Apenas tome cuidado. – ela disse, Poncho falou algo ao lado dela. – Eu sei que ele é seu amigo, Poncho, mas ainda assim, ele já a machucou uma vez, nada o impede de fazer novamente. Desculpa Dul, é só a verdade.
- Eu sei Any. – eu disse. – Fique tranqüila, vou tomar cuidado. E você deve ir curtir Londres com o Poncho, não esqueça os meus presentes!
Desliguei o telefone e fiquei olhando o teto da sala, Pollito estava no outro sofá assistindo O Fantasma da Ópera pela milionésima vez.
- Não cansa de assistir esse filme? – perguntei.
- Não cansa de ficar pensando no seu beijo com Ucker? – ele retrucou
- Touché! Alguém está de TPM Masculina aqui. – eu disse.
- Desculpa. – ele disse.
- Você está bem? – olhei para ele.
- Porque não estaria? – ele respondeu com uma pergunta.
- Tanto faz. – eu disse e olhei para a televisão também. – Concorda com a Any?
- Sobre?
- Eu ter que tomar cuidado com o Ucker.
- Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. – ele disse.
- E?
- Acho que o que tiver que ser será.
- Isso não ajuda muito. E se fosse para eu ouvir o que quero ouvir pagaria um terapeuta ou uma cartomante. – respondi.
- E eu estou de TPM? – ele brincou. Fuzilei-o com os olhos. – Desculpe.
- Diga logo.
- Cuidado nunca é demais. – ele disse. – Mas não acho que Ucker fará igual à outra vez, ou copiará o grande feito do Eddy, ele ama a própria vida.
- Obrigada. – eu disse.
- Sempre que precisar.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): GiPortilla

Este autor(a) escreve mais 9 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Os dias passavam rapidamente, já fazia um mês e meio que Anahí e Ian estavam em Londres, Pollito ainda se afirmava heterossexual e meu relacionamento com Ucker estava bem. Não estávamos namorando, apenas “nos conhecendo” como ele disse uma vez. Mas isso não impedia que crises de ciúmes – de ambos os lados &nda ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:03

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:07:55

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:07:29

    Leitora nova - posta posta posta posta posta

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

    Leitora nova - posta posta posta posta posta


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais