Fanfics Brasil - Capítulo XIV - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo XIV - Dulce

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Anahí estava, na melhor das palavras, péssima. Três meses havia passado desde o fim com Poncho, essa parte ela já quase superara, mas o problema era a doença que a detonava. No fim, foi tudo por isso, a doença.
Há três anos, pouco antes de ela começar a namorar o Poncho, Anahí descobrira que tinha uma doença que, na maioria dos casos, era terminal. Os médicos lhe deram alguns meses, com os remédios e alguns tratamentos fortes, conseguiram aumentar para anos; em seu último exame, realizado neste ano, ela descobrira que seu tempo era curto, alguns meses.
Quando ela começou a namorar Poncho, ela prometeu nunca fazê-lo sofrer devido à doença. Ela usaria o dinheiro dele, mas não pelo motivo que ela fizera parecer, apenas para pagar os gastos com os tratamentos.
Os meses se passaram, e o final ia ficando mais próximo. Percebendo isso, eu e Pollito sugerimos a Ian uma viagem a Londres. Faria bem aos dois, um tempo juntos, apenas para eles. Infelizmente tudo acabou mal, e cada um seguiu com sua vida.
Eu achei um lugar, muito afastado de tudo e todos, para Any passar e tentar um novo tratamento. Enquanto Pollito continuava a vida dele, cuidando da nossa casa e, indiretamente, cuidando de Ian.
- Como ela está? – ele me perguntou no telefone.
- Péssima, como ele está?
- Não muito diferente segundo Ucker.
Ucker sabia o problema de Any, e prometera não falar nada. Nós dois estávamos juntos, namorando, mas não contei à Any, ela nunca permitiria que eu ficasse ali e deixasse Ucker para trás.
- Vou dar a carta para ele em breve. – Pollito disse.
- Espero que ele entenda, e a perdoe. – eu disse. – Ela, se algo de ruim acontecer, irá em paz pelo menos.
- Não fale isso. – Pollito me repreendeu.
- Paul está por ai? – perguntei.
- Não, eu direi a ele que você ligou, ele anda ocupado com as gravações. – Pollito disse o que eu já sabia de cor. – Vou ai visitá-la no fim de semana, acho que está na hora de contar para ela a verdade.
- Que você não é gay?
- Exatamente. – ele riu.
- Ligo para você se algo mudar.
- Até sexta. – ele disse.
Voltei para o quarto de Any, ela dormia profunda e calmamente. Abri um sorriso fraco, lembrando da insistência dela comigo, ela não queria que eu ficasse ali, perdendo aula na faculdade, mas era inútil discutir. Não a abandonaria.
- Pollito está bem? – ela sussurrou enquanto acordava.
- Está, disse que vem aqui na sexta. – eu disse. – Vou pedir para que a enfermeira deixe você ir ao jardim pelo menos.
- Paisagem diferente, mal posso esperar. – ela disse ironicamente.
- Desculpe por isso. – eu disse. – Foi o melhor que eu achei.
- Eu sei disso, me desculpe você. – ela sorriu. – Oi Elle.
Me virei e vi a enfermeira entrando no quarto de Any, ela trazia uma prancheta com vários papéis, a maioria já estava assinado, eu vi que ela organizava novos – novos exames para Any.
- Quando é o próximo? – perguntei.
- Depende. – Elle respondeu. Era uma enfermeira nova, tinha a minha idade, 24 anos, uma estagiária. Ela era baixa, loira e tinha olhos castanhos.
- Do que?
- Ela descansou bem? – Elle me perguntou.
- Acordou agora.
- Dormiu a noite inteira?
- Como um anjo. – eu brinquei.
- Não sei por que insistem em falar como se eu não estivesse aqui. – Any reclamou da cama.
- Acho que podemos fazer o exame hoje então. – Elle disse, ignorando a reclamação de Any. – Exames de sempre, apesar de estarem aumentando.
- Dá logo isso aqui. – Any pediu, apontando a prancheta.
- Virei aqui daqui a pouco. – Elle disse.
- Espero que esteja funcionando. – Any reclamou.
Um novo tratamento para ela surgira, e todos nós víamos esperanças nesse tratamento. Principalmente ao ver a melhora de Any com os remédios e outros artifícios.


Anahí estava radiante na sexta feira, os exames mostravam melhoras e as esperanças aumentavam. Ela sorria ao esperar no jardim pela chegada de Pollito, estávamos sentadas em um banco que havia ali, ela não usava mais as roupas de antes – aquelas roupas horríveis de hospital – e nem dormia mais no quarto, estava como se fosse em um hotel, mas ainda era no hospital. Ela usava uma calça jeans e uma blusinha básica, não trouxemos muitas roupas para ela, apesar de Pollito renová-las a cada visita.
- Pollito. – a ouvi exclamar, olhando um homem vir em nossa direção. Ele não a ouvira, estava longe, mas qualquer coisa para fazê-la feliz.
- Any! – ele disse quando já estava próximo. Ela se levantou para abraçá-lo, me levantei também. – Dul.
- Oi Pollito. – ela disse toda feliz.
- Você está com uma péssima aparência. – ele sussurrou em meu ouvido.
- Bom te ver também. – eu disse alto, para que Any não ficasse com peso na consciência.
- Me conte o que quer dizer. – Any pediu assim que Pollito me soltou.
- Curiosa?
- Ela não fala em outra coisa. – eu disse e sorri para Any. – Tentou me subornar para descobrir o que era.
- Desesperada mesmo. – disse Pollito rindo.
- Conte logo.
- Só não reaja da mesma forma que a Dul. – Pollito pediu.
- Apenas não conte a ela do mesmo jeito que contou a mim. – eu disse. – Sem história do Mexilhão Feio.
- Parem com o mistério. – Any pediu.
- Certo. – Pollito suspirou. – Any, eu não sou gay. – ele disse e olhou para ela que começou a rir.
- Pollito, bela piada, agora conte logo.
- Any, é isso. – eu disse.
- É, eu não sou gay.
- E você é o que então?
- Ele é totalflex, sabe como é. – eu disse, segurando o riso – Quem é totalflex, roda com qualquer combustível.
- Ou você pode dizer que sou onívoro. – ele sorriu. – Porque, quem é onívoro nunca passa fome, come de tudo.
- Vocês podem parar já! – Any disse. – Acho que eu entendi. – ela fez uma careta, provavelmente pela piada do onívoro, até eu percebi a ambigüidade da piada. – Desde quando você não é gay?
- Desde sempre. – Pollito disse. – Mas a parte do totalflex eu descobri recentemente.
- Relaxa, também custei a acreditar na história. – eu disse para Any.
- Mas e ai, como você está? – Pollito perguntou, mudando o assunto, que não voltou tão cedo.



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Autor(a): GiPortilla

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Já era tarde da noite, Any dormia tranquilamente na cama que lhe pertencia – enquanto eu e a Dul pagássemos obviamente –, Dulce tinha voltado para casa, a fim de descansar e dormir um pouco, fora contra a vontade dela, mas não tinha como discutir, dois contra um, impossível de ganhar. Dulce foi embora com a promessa de entregar a carta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:07:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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