Fanfics Brasil - Capítulo XVIII - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo XVIII - Dulce

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- Ele foi um completo idiota. – eu disse a Ucker após contar sobre o encontro entre Poncho e Any. – E agora ela está péssima, e isso é minha culpa, já que eu deixei que aquele idiota fosse visitá-la.
- Você não podia ter adivinhado que ele faria isso. – ele beijou o topo da minha cabeça, que estava apoiada em seu peito. – Você fez o que uma boa amiga faria; você confiou nele que tudo daria certo e acabou aceitando, ninguém poderia prever o que ele faria.
- Pff.
Não havia mais o que falar. Ucker, de certo modo, estava certo. Eu havia confiado em Poncho e acreditei que poderia acontecer algo diferente do que aconteceu, mas Poncho teve que agir como um idiota total e teve que piorar o estado das coisas.
- E como ela está? – Ucker perguntou.
- Péssima. Pollito teve que voltar para cá, teve que trazer a Maite.
- Deixaram ela sozinha? – Ucker perguntou.
- Ucker, hoje é terça, tudo aconteceu no domingo, você realmente acha que o Pollito não voltou para lá? – eu disse, levantei minha cabeça para olhar para ele e sorri. – Só vim hoje porque eu inventei que tinha que pegar mais roupas. Ela já disse que não quer que o Pollito fique lá por muito tempo, agora ele tem a Maite e não é justo ele ficar preso no hospital, palavras de Anahí.
- Você não contou a ela sobre nós, não é?
- Não posso, ela nunca me deixaria ficar lá sabendo que tenho você aqui. Ela não entende que você aceita, mesmo que a contra gosto, a situação toda. – suspirei. – Ela precisa de alguém lá. Pollito e eu conversamos com o médico dela, ele disse que o ocorrido a afetou totalmente, prova disso foram os exames que pioraram. Decidimos chamar um terapeuta para ela.
- Acha que vai ajudar?
- Eu espero que sim, ou algo ruim pode acontecer. – eu tossi para disfarçar minha voz embargada, e cocei os olhos a fim de esconder as lágrimas que ameaçaram cair. Não fui boa o suficiente para esconder de Ucker, ele percebeu e me abraçou.
- Relaxa, tudo ficará bem.
- Agora há essa dúvida, culpa daquele viado vadio. – Ucker riu ao ouvir isso, fiz uma careta que ele não viu. Sentei-me direito no sofá e olhei para ele – Juro que a próxima vez que eu o encontrar, ele vai se arrepender muito.
- Dul...
- Aliás, o que ele acha que é? – interrompi Ucker antes que ele começasse. – Só porque ele é um ator famoso, e bem bonito, diga-se de passagem, – Ucker arqueou as sobrancelhas e eu o ignorei. – ele acha que tem o direito de chegar e falar o que quiser? Quero dizer, ele acha que ela não sofreu o suficiente? Que fez tudo àquilo porque achou divertido imaginar a situação dele? Ele acha que só ele sofreu com tudo o que aconteceu, e que todo esse tempo ela ficou comigo e com o Pollito rindo da cara dele?
- Não é isso Dul.
- É o que então? Ucker, ninguém em perfeito juízo faria o que o Alfonso fez. Ele viu a Anahí, ele leu o que ela escreveu, ele conhece ela, sabe que ela nunca faria aquilo se não tivesse escolha. Porque ele fez isso? Queria que ela sentisse o que ele sentiu? Ele pensou que o que ela sentiu não foi nada comparado ao que ele sentiu? Faça-me o favor né! Eu sei que ele é seu amigo, mas eu acho que, nesse assunto, nem você pode defendê-lo. – parei de falar, Paul me olhava com um ar divertido, um sorriso ameaçava aparecer. – O que foi?
- É por isso que você será uma advogada perfeita. – ele sorriu e me puxou para perto dele, me beijando em seguida.
- Bobo, eu tenho uma explosão e você só pensa nisso? – eu disse e não pude deixar de sorrir.
- Eu ouvi o que você disse, e acho que você tem razão, só acho que deveria não mexer nas coisas, deixá-las como estão é o melhor.
- Talvez. – eu disse, não iria dizer que ele tinha razão, ainda estava no meu momento de certeza. – Aliás, - eu me afastei e abri minha bolsa procurando algo nela. – Pode devolver isso ao Alfonso?
- Isso é...
- O dinheiro que ele me emprestou para pagar o tratamento da Any. – eu disse. – Não quero mais ele. Vou pagar o resto com o dinheiro que eu guardei para a faculdade.
- Dul, e como pagará sua faculdade?
- Não estou estudando no momento, então não preciso do dinheiro.
- Precisará quando a Any melhorar e quando acabar o tratamento.
- Ai eu darei um jeito. – eu disse.
- E o que acha de dar um jeito agora?
- Como?
- Eu pagarei o que falta. – fiz menção de começar a falar, mas Ucker me cortou. – E você poderá me pagar depois com juros, correção monetária e o que mais você quiser.
- Não sei.
- Dulce, pare de ser orgulhosa, coloque o orgulho de lado agora, é sua melhor amiga que está precisando do dinheiro, não é você, é para a saúde dela, não para uma compra no shopping. Não tem problema algum você aceitar.
- Tudo bem, mas eu prometo te pagar depois. – eu disse e ele riu.
- Eu sei que você irá. – ele me deu um selinho. – Está com fome?
- Por quê? – franzi a testa, desde que eu havia chegado ali tínhamos ficado na sala e Paul não levantou uma vez para ir à cozinha.
- Lasanha. – ele disse.
- Está com uma lasanha no forno e não foi verificá-la?
- Dulce, você duvida dos meus dotes culinários? – ele perguntou parecendo ofendido.
- Claro que não. – o que era uma verdade, Ucker era um cozinheiro incrível. – Mas até mesmo o chefe dos chefes de cozinha precisa dar uma olhadinha às vezes. – Ucker começou a rir.
- Dulce, você tem um senso de humor incrível. – ele disse e me puxou do sofá, me arrastando até a cozinha. – Acha mesmo que eu estou cozinhando hoje? Quando tenho uma advogada super gata comigo?
- Besta. – revirei os olhos, chegamos à cozinha e eu vi que havia uma mulher ali, ela era baixinha e tinha uma pele morena com um efeito bronzeado, seu cabelo estava amarrado em um coque frouxo e era preto como a noite, o jeito que ela andava não me era estranho. – Jannie! – exclamei ao reconhecer a mulher.
- O que..? Ah, Dulce! – ela se virou e sorriu ao me ver. – Meu bom Deus, quanto tempo. Como você está linda e crescida! – Jannie me olhou de cima a baixo, eu não pude evitar as lágrimas que surgiram em meus olhos. – E não mudou nada também, sempre chorona.
- Jannie, nem acredito. – eu me adiantei para abraçá-la.
Jannie trabalhou para minha família durante dez anos, ou mais, no tempo em que meus pais ainda eram vivos, Ucker nunca soube dessa história, o que explicava a expressão dele de confusão.
- Vocês já se conheciam? – ele perguntou.
Ele ficou sem resposta por um momento, enquanto eu e Jannie nos abraçávamos e chorávamos juntas. Tanto tempo, tantas coisas aconteceram e fora tão cruel o modo como acabou tudo.
- Ela trabalhou na minha família. – eu disse, ainda chorando e rindo com a situação. – Longa história, eu te conto depois. – eu sorri para Jannie e enxuguei minhas lágrimas. – Pelo menos agora eu tenho a certeza de que o almoço estará bom mesmo.
- Então estava duvidando do meu almoço? – Ucker perguntou, eu ri.
- Claro que não, amor!
- O almoço já está servido. – Jannie disse. – Espero que gostem.
- Se você continua cozinhando como antes, então eu certamente irei gostar. – eu disse.



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Autor(a): GiPortilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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