Fanfics Brasil - Capítulo XX - Pollito Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo XX - Pollito

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Zapeei pelos canais enquanto esperava Maite ficar pronta para a festa. Nunca entendi como uma mulher conseguia demorar tanto tempo para ficar pronta, nem mesmo quando era gay. Não passava nada de interessante, deixei no canal de clipes ouvindo de longe as músicas. A conversa que eu tive com Dulce mais cedo repassava em minha cabeça de tempos em tempos.
- Não importa o que aconteça, não fale nada sobre o estado da Any perto dele. – ela me disse se referindo ao Poncho.
- Você realmente acha que ele se importa? – eu disse.
- Aposto que sim, depois do que ele fez, deve estar morrendo de curiosidade para saber se conseguiu fazê-la sofrer mais. – ela bufou. – Filho da pu...
- Dulce! – repreendi. – Deixa a Any ouvir você falando isso.
- Ela está bem longe, no quarto dela e eu estou, teoricamente, comendo. – ela disse. – Pelo menos eu deveria estar.
- E porque não está? – perguntei.
- Sem fome.
- Dul, você tem que comer. – eu a repreendi, algo que me arrependi enormemente depois.
- Nem vem, eu estou aqui cuidando da Any, ela é prioridade, não eu. – ela disse.
- Se continuar assim, você também será prioridade. – o arrependimento aumentou, eu sabia que ela começaria a gritar em segundos.
- Tchau Pollito.
- Brun... – o som da linha me interrompeu e eu desliguei o celular com o arrependimento gigante. Dulce iria ficar estressada o resto do dia e isso não seria bom para Any.


- Pollito? – ouvi alguém me chamando.
Pisquei os olhos e a lembrança da minha conversa com Dul sumiu, dando espaço à realidade; que era Maite parada na minha frente – totalmente gata, diga-se de passagem – me olhando com uma expressão confusa.
- Oi, desculpe. – eu disse e levantei do sofá. Parei por um momento e a olhei; ela usava um vestido preto com uma faixa vermelha, seu cabelo estava solto com alguns cachos largos e nos pés ela tinha uma sandália preta de salto alto, que a deixava mais ou menos na minha altura. – Você está linda.
- Obrigada. – ela disse. – Podemos ir?
- Claro. – desliguei a televisão e joguei o controle no sofá, acompanhando Maite até a porta.


A maioria do pessoal já tinha ido, só restava Ucker, Maite, Ninel, Angel, Eddy – que eu ignorava com todas as minhas forças devido à raiva que eu sentia por ele pelo que ele fez com Dulce – e Poncho, que eu fingia não estar ali. Ucker tentava controlar a situação entre Poncho e eu, o que dificultava a conversa normal entre o grupo, Maite tentava me controlar também, mas era um tanto quanto impossível.
- E a Any, Pollito? – Angel me perguntou. – Estou com saudades dela, mal posso esperar para ela melhorar e poder acompanhar vocês. – ela sorriu para mim.
Engoli em seco, Poncho estava por perto e, de repente, o pedido – quase ordem – de Dulce voltou a minha mente. Eu não tinha como desviar o assunto. Minha expressão deve ter confundido Angel, já que ela começou a se desculpar por ser indelicada.
- Desculpe, esse deve ser um assunto delicado. – ela disse e sorriu sem graça.
- Não, sem problemas. – eu disse, vi que Poncho prestava atenção à conversa, apesar de estar virado para outro lado. – É só um pouco complicado sabe? Falar disso, depois do que aconteceu. A Dul ainda está arrasada. – eu disse, sabia que iria provocar mais curiosidade, mas eu só queria atingir um único alvo... E consegui.
- A Anahí morreu? – Poncho se virou para mim, lágrimas surgiram em seus olhos rapidamente.
- Como se você se importasse. – eu disse e me virei para pegar mais um copo de bebida. – Até parece que não era essa sua intenção quando foi lá visitá-la.
- Pollito. – Maite me deu uma cotovelada.
- Eu não tinha intenção alguma, digo, eu apenas queria vê-la. – Poncho disse e as lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.
- Não foi o que pareceu, ela só piorou depois do que aconteceu, até que...
- Alguém quer mais champanhe? – Ucker disse me interrompendo.
- Não, acho que eu e o Pollito já vamos embora. – Maite disse e enganchou o braço no meu. – Não é, amor?
- Claro. – eu disse ainda olhando para Poncho que havia se sentado e tinha a cabeça entre as mãos. – Até mais gente.
- Até amanhã. – Maite disse sorrindo para o pessoal. – Qual é o seu problema? – ela me perguntou quando estávamos do lado de fora indo para o carro.
- Só falei o que ele merecia ouvir. – eu disse. – Você viu como a Anahí ficou depois que ele foi embora, sabe o que está acontecendo com ela agora. A Dulce me disse que eu não podia falar sobre o estado da Anahí.
- E você resolveu que iria dar a entender que ela morreu? – Maite me disse. – E outra, que coisa é essa de ficar obedecendo a Dulce? Se ela pedisse para você jogar o Poncho de uma ponte, você jogaria também?
- Até que seria uma boa idéia. – eu disse. – Maite! – chamei-a, pois ela começara a caminhar para longe de mim. – Desculpe – eu disse segurando o braço dela –, não era minha intenção te magoar, mas me entenda, por favor.
- Eu acho que vou ficar mais um pouco, amanhã a gente conversa. – ela me disse.
- Maite...
- Por favor, Pollito. – ela me deu um selinho. – Amanhã a gente conversa. – virou e voltou para dentro do local.
- Idiota! – disse para mim mesmo enquanto via ela se afastando.


Não voltei para casa, ao contrário dirigi até o hospital onde Anahí estava. Era longe, cerca de uma hora de viagem, eu não me importava, precisava me distrair um pouco.
- O que está fazendo aqui? – Dulce disse assim que entrei no quarto, ela sussurrava.
- O que está fazendo acordada? – retruquei.
- Olhando ela. – Dulce me disse e apontou para Any que se remexia na cama. – Pesadelos, todas as noites.
- Por isso o estresse grande? – eu disse e sentei em uma das poltronas.
- Em parte. – Dulce disse. – Ainda não me respondeu: o que está fazendo aqui?
- Maite brigou comigo.
- Por quê?
- Porque eu fui mal educado com o Poncho. – eu respondi. – Aparentemente eu não devo fazer o que você me pede. Entrelinhas das palavras da Maite. – eu acrescentei.
- Só falei para você não comentar nada da Anahí.
- E eu estava fazendo isso, até que a Angel me perguntou sobre ela, eu não ia fingir uma dor de cabeça né?! – eu disse e sorri para Dulce. – Relaxa, eu dei respostas evasivas que foram interpretadas como: a Anahí morreu.
- Você o que? – Dulce quase gritou; Anahí se remexeu na cama.
- Ah, qual é! O Poncho que interpretou isso, o que mostra que ele queria que isso acontecesse. – eu disse.
- O Poncho? – Dulce perguntou. – E ai?
- Ai que eu dei uma resposta para ele, e ele falou alguma coisa que eu apaguei da minha mente, e ai o Ucker veio interferir e a Maite me arrastou de lá, me disse um monte de coisa e ai eu respondi para ela – o que eu percebo que não deveria ter feito – e ela disse que amanhã a gente conversaria, e eu vim para cá. Fim da história.
- Pollito! – Dulce disse. – Meu Deus, não precisava de tudo isso.
- Dulce, como eu escaparia da pergunta da Angel?
- Sei lá, você podia dizer que preferia não falar sobre, ou que não tinha noticias.
- E ela iria acreditar? – arqueei a sobrancelha.
- Não faz essa cara, estou cansada, não ando pensando direito. – ela retrucou e sentou na poltrona ao lado da minha.
- Acho que você deveria descansar. – eu disse. – Estou aqui agora, posso ficar acordado e te dar um descanso.
- Bem que eu queria que fosse fácil assim. – ela disse. Apoiou os cotovelos nos joelhos e colocou a cabeça entre as mãos. – Não consigo me desligar fácil assim. Minha cabeça começa a doer em intervalos regulares...
- Perdeu a fome, se sente cansada o dia inteiro apesar de não conseguir dormir e anda estressada a ponto de brigar com o...
- É isso mesmo. – ela me cortou antes que eu falasse o nome de Ucker. – O médico disse que em breve ela irá sair, mas ainda assim os cuidados continuarão.
- Serão menores. – eu disse.
- Não muda nada. – ela disse baixinho, e levantou a cabeça. – Eu realmente odeio o Poncho.
- Duvido muito. – eu disse. – Você está se odiando, acha que é fraca por não agüentar cuidar da melhor amiga, está se achando uma péssima amiga.
- Hm. – ela murmurou.
- Mas você não é. – eu disse. – Sinceramente, nunca vi uma melhor amiga tão dedicada quanto você, nem mesmo em filmes. – eu disse brincando e ela deu uma risadinha. – É sério Dul, não pense que está sendo fraca, porque não é verdade. Qualquer um estaria cansado no seu lugar. Fala sério, passar a noite inteira acordada por que a Any está tendo pesadelos? Ninguém faria isso, nem mesmo eu, e você sabe o quanto sou preocupado. Relaxa Dul, descansa um pouco, amanhã você poderá fazer seu papel melhor do que agora. – eu disse e sorri para ela.
- Obrigada. – ela apoiou a cabeça no meu ombro. – Você é um bom amigo também.
- Não melhor que você. – respondi e ela riu. – Durma um pouco. – acrescentei e comecei a mexer no cabelo dela.
- Jogo baixo. – ela murmurou, olhei para ela e vi que ela tinha os olhos fechados e começava a relaxar; mexer em seu cabelo era o ponto fraco.
- Bons sonhos. – eu disse e em instantes ela dormiu.


 


Devo finalizar ela amanhã mesmo. Bye! ;*



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Autor(a): GiPortilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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