Fanfics Brasil - Capítulo XXI - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo XXI - Dulce

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Anahí ainda me olhava com censura, e nem que eu dissesse mil e uma coisas ela não se convenceria e nem aceitaria o que eu fiz. Confuso? Então eu esclareço, eu contei à Anahí sobre meu namoro com Ucker, ela não recebeu como eu esperava – pulinhos, gritinhos e coisas do tipo – ao contrário, me deu um sermão maior que o do Papa em dia de Natal ou sei lá quando ele faz grandes sermões. Disse que eu era uma irresponsável por ter deixá-lo abandonado aqui durante todo esse tempo, que eu não devia ter ficado com ela depois de todo o tempo que eu e o Ucker ficamos separados. Eu ouvi metade e fingi ouvir a outra metade, ela estava certa e eu não discutiria, afinal ela nunca entenderia, ou não, era só uma questão de deixá-la esfriar a cabeça.
- Afinal, o que estamos fazendo aqui? – ela me perguntou.
Estávamos no elevador do prédio onde Ucker morava; sim, finalmente Anahí havia recebido alta e eu prometi a Ucker que a levaria para visitá-lo assim que ela saísse, e eu precisava pegar algumas roupas lá também.
- Eu já disse, quero pegar algumas roupas. – eu suspirei, Pollito revirou os olhos do outro lado de Any. – E ele quer te ver também, aproveitarei para fazê-lo dizer que ele não se importou em ficar longe de mim esse tempo inteiro.
- Nada vai me convencer do contrário, Dulce. – ela disse e foi a minha vez de revirar os olhos.
- E depois dizem que eu sou dramática. – eu disse.
- Você ainda é a dramática Dulce. – Pollito disse. Bufei e resolvi ignorar, já era demais estar de clima pesado com a Any, não ficaria do mesmo jeito com Pollito.
O elevador chegou ao andar e eu suspirei aliviada, a tensão entre Any e eu estava deixando-o claustrofóbico. Sai e fui para a porta do apartamento de Ucker, tendo a certeza de que Pollito e Any estavam atrás de mim, eu toquei a campanhia. Ucker abriu a porta e, quando nos viu, abriu um sorriso.
- Hey. – ele disse e depois olhou para trás, como se tivesse mais alguém no apartamento.
- Oi, é uma má hora? – perguntei.
- Não, só que... – nesse momento ele foi interrompido por um ofego atrás de mim, Poncho apareceu atrás de Ucker. Era uma péssima hora.
- Ah meu Deus. – ouvi Pollito exclamar.
O silêncio foi desconcertante, Poncho olhava para Anahí com uma expressão que eu não consegui identificar; era algum misto de surpresa assim como susto e ainda misturava ao fato de que parecia que ele acabara de ver uma assombração. Lembrei, então, de quando o Pollito falou com ele pela última vez, ele pensava que Any estava morta. Como se alguém tivesse empurrado-o ele deu um passo cambaleante para trás.
- Poncho. – eu disse e me aproximei da porta, mas não consegui passar, pois Ucker ainda estava impedindo a passagem.
- O que... – ele apontou para o ponto onde Any estava; espantei-me ao olhá-lo novamente, ele assumira um tom pálido; ele realmente tinha medo de fantasmas?
- Poncho, se acalma cara. – Ucker pareceu voltar à vida e se adiantou para ajudar Poncho.
Eu avancei também, e percebi que Anahí também tinha se movido, ela me passou na sala e se aproximou de Poncho.
- Não... não me toque. – ele disse.
- Poncho, calma... – ela sussurrou com a voz rouca.
- Má idéia. – Pollito disse ao meu lado.
- Poncho, por favor, sou eu. – ela tentava, inutilmente, fazê-lo parar com o ataque. Se arrependimento matasse...
- Acho que já ficamos aqui tempo suficiente. – Pollito disse e se adiantou para pegar Anahí que ainda estava tentando ajudar Poncho. – Vamos Any, outra hora voltaremos.
Pollito conseguiu pegar Any e arrastá-la de lá, com algum esforço ele também me pegou e, segurando nós duas pelo braço, Pollito nos guiou até o elevador. Anahí ainda murmurava palavras desconexas e eu ainda estava em choque por ter visto o estado de Poncho, nunca imaginei que alguém poderia reagir daquele jeito.
- Any, relaxe. – Pollito tentava acalmá-la ao meu lado enquanto o elevador descia. – Ele ficará bem, tudo vai ficar bem.
As portas do elevador se abriram e ele saiu segurando Any.
- Dul, você vem? – pisquei rapidamente e olhei para ele.
- Não, eu vou ajudar o Ucker. – eu disse. – Ligo para você mais tarde.
- Boa sorte.
Assenti e apertei o botão do andar de Ucker, as portas voltaram a fechar e o elevador começou a se mexer. A porta do apartamento ainda estava aberta, Poncho estava sentado no sofá, a cabeça entre as mãos, Ucker estava atrás do sofá, olhando para ele. Quando me ouviu entrando ele me olhou e estendeu a mão para mim, eu a apertei e depois me soltei dele. Dei a volta no sofá e parei de frente para Poncho, me ajoelhei na frente dele, coloquei minhas mãos em seus braços e fiquei assim até que ele levantasse o olhar para mim.
- Poncho, eu sinto muito. – eu disse.
- Como pode Dul? O Pollito me disse que ela estava morta. – ele gaguejou e soluçou.
- Foi um erro dele. – eu disse, meu tom parecia de alguém que estava falando para uma criancinha que o cachorro dela morreu. – Por culpa minha.
- Como? Eu lembro Dulce, no dia da festa, a Angel perguntou e ele disse que ela havia morrido. E agora ela aparece aqui... Estou ficando louco, não estou? – ele perguntou.
- Poncho, eu pedi para que ele não lhe desse notícias sobre a Any, e ele me disse que tentou escapar da pergunta da Angel... Sinto muito que tenhamos causado isso.
- Eu senti tanto a falta dela, lia a carta dela todos os dias, olhava nossas fotos... tudo. – ele disse.
- Ah, Poncho... – eu disse e abracei-o; senti Poncho desmoronar em meus braços, suas lágrimas caiam em meu ombro que estava descoberto por causa da blusinha tomara que caia que eu usava.
Não sei quanto tempo fiquei ali com Poncho, meus joelhos começaram a doer, mas eu não me importei, Ucker ficou nos olhando o tempo inteiro – exceto quando foi fechar a porta do apartamento – e não falou nada. Poncho chorou por muito tempo, nunca achei que um homem podia chorar tanto.
Já começava a escurecer quando Poncho começou a se afastar de mim, seus olhos estavam inchados e vermelhos, seu rosto estava completamente molhado, a dor transbordava em seus olhos e eu me arrependi de ter pensando tanta coisa ruim sobre ele.
- Desculpe por isso. – ele disse com a voz rouca apontando para meu ombro.
- Ah, não se preocupe. – eu disse. – Só tenho que me lembrar de, quando eu for tomar banho, não lavar esse ombro. – brinquei e ele riu. – Eu que te peço desculpas, por tudo o que aconteceu. Nunca imaginei que você fosse sofrer tanto, sabe? Fiquei com tanta raiva de você por causa do seu encontro com a Any que... sei lá.
- Você tinha toda razão. – ele disse. – Eu fui um idiota total com ela.
- Vamos encurtar o assunto, você tinha direito e eu e o Pollito também tínhamos; então fim da história. – eu disse e ele riu novamente. – Acho que você deveria falar com ela, não agora, é claro... Melhor dar um tempo para tudo acalmar. Ela acabou de sair do hospital e ainda quer se adaptar a antiga vida, sabe?
- Claro. – ele disse e sorriu para mim. – Obrigado, de verdade.
- Meu ombro sempre estará disponível quando você precisar. – eu disse. Levantei do chão e sentei ao lado dele no sofá.
- Ucker me contou que você esteve lá todo o dia. – ele disse. – Realmente, você merece um prêmio de melhor amiga.
- O Pollito também esteve. – eu disse.
- Mas ele não está cheio de olheiras. – Ucker disse.
- Chega né gente! – eu disse. – Estou morrendo de fome, tem algo pra comer aqui?
- Você sabe o caminho da cozinha, Jannie está lá. – Ucker me disse.


Fui até a cozinha e o cheiro de chocolate invadiu meu nariz, melhor era cheiro de brigadeiro.
- Jannie, acho que nunca mais irei embora daqui. – eu disse ao entrar na cozinha.
- Dulce. – ela disse ao me ver. – Sabia que eu tinha ouvido sua voz.
- E mesmo sem ter certeza começou a fazer o brigadeiro? – eu disse e ri.
- Ucker gosta muito de brigadeiro.
- Eu sei, viciei ele. – ela riu.
- Como está o amigo dele? – Jannie me perguntou.
- Está melhor, depois de passar metade do dia chorando em meu ombro. – eu disse; sentei em uma das cadeiras que haviam em frente à bancada da cozinha.
- Você e sua habilidade para consolar. Ainda faz faculdade de direito?
- Tive que dar um tempo por causa da Anahí, mas pretendo voltar. – eu disse.
- Eu ainda defendo a idéia de psicologia. – ela me disse e eu ri.
Fiquei conversando com ela até o brigadeiro ficar pronto; um pouco depois Ucker chegou acompanhado de Poncho, que estava com uma cara muito melhor.
- Já acabou com minha geladeira? – Ucker brincou e me abraçou por trás.
- Besta, estou esperando o brigadeiro, e vou acabar com ele to-di-nho. – mostrei a língua para ele. – Poncho, quer comer algo?
- Não, obrigado. – ele sorriu para mim.
- Jannie – Ucker chamou – Vou te dispensar pelo resto da semana, terei uma semana de folga e acho que consigo me virar. Mesmo assim vou pagar o que combinamos.
- Não precisa Sr Christopher. – Jannie disse. – Se eu não vou trabalhar, não posso receber a mais.
- Faço questão. – Ucker disse e sorriu para ela.
- Jannie, nem tenta discutir, ele vai te pagar de qualquer jeito. – eu disse.
Jannie começou a preparar o jantar para nós enquanto o brigadeiro esfriava – ela o deixou bem longe de mim para que eu não o atacasse.



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Autor(a): GiPortilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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