Fanfics Brasil - Final Alternativo! Capítulo XVI - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Final Alternativo! Capítulo XVI - Dulce

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- Acho que já passou da hora de entregarmos essa carta a ele. - eu disse me virando para Pollito.
- Concordo. - pude ver a dor nos olhos dele. - Quer que eu vá junto com você?
- Acho que não preciso. - eu disse e suspirei.
A carta em questão estava em minhas mãos, eu e Pollito estávamos sentados no sofá de nossa casa, ambos olhando a carta. Pisquei repetidas vezes para afastar as lágrimas que surgiram. A dor da perda ainda podia ser sentida, se bem que era algo óbvio de se acontecer, já que uma semana havia se passado desde o acontecido.
- Eu trago a comida do jantar. - eu levantei, decidida a acabar logo com aquilo.
- Até mais. - Pollito me disse.


Poncho’s POV


- Dulce? – exclamei abrindo a porta de meu apartamento.
Dulce estava parada na porta, mordia o lábio inferior, quando eu apareci, ela abriu um sorriso que morreu logo depois.
- Posso entrar? – ela perguntou. Dei espaço para que ela passasse, ela andou e foi para a sala, colocou a bolsa no sofá e ficou de frente para o mesmo. Fechei a porta e avancei, deixando que o sofá ficasse entre nós.
- Você parece preocupada. – eu disse.
- Um pouco. – ela me olhou. – Poncho, espero que você não guarde mágoas de mim.
- Porque eu teria? – perguntei. – Não foi com você que eu namorei.
- Eu sei, e fico feliz por isso... Digo, por você não estar chateado comigo, isso seria difícil se estivesse.
- Dulce, está me confundindo. – ela sorriu sem humor.
- Isso é para você. – ela me entregou um envelope branco, havia apenas o meu nome escrito, em uma caligrafia que eu reconheceria em menos de cinco segundos.
- Acho que não quero.
- Não é questão de querer ou não, você tem que pegar. – Dulce sacudiu o envelope. – É importante. – ela acrescentou em um sussurro.
- Dulce, eu não quero nada dela.
- Sei que está chateado com ela, Poncho, mas isso vai te dar as respostas que você, com toda a certeza, pensa, ou pensava.
- Dulce...
- Poncho, por favor. – ela pediu. – Eu não sei o que tem aqui, ela me deixou ver, mas eu não quis, mas eu sei que você poderá entender uma parte de tudo o que aconteceu. – ela se aproximou. – Não torne tudo mais complicado, não sem ter todas as explicações.
- Certo. – suspirei e peguei o envelope.
Havia uma carta, algo que eu suspeitei quando Dulce me ofereceu. A caligrafia de Anahí estava ali presente, juntamente com algumas manchas que, supus, fossem de lágrimas. Dulce sentou no sofá esperando eu terminar a leitura.


“Poncho, Se estiver lendo isso, é porque ou eu morri ou a Dulce e o Pollito decidiram lhe entregar isso.
Não espero que você me perdoe pelas coisas que te falei e fiz você passar, acredite – ou não – eu também não fiquei bem, odiei ter feito tudo àquilo com você, mas era preciso e eu espero que você entenda.
Eu menti para você, menti e me arrependo por tudo. Aliás, já o fiz arrependida, e esse arrependimento aumentou quando vi a dor em seus olhos, vi que estava te magoando mais do que pretendia fazer.
Agora lhe contarei toda a verdade – mesmo que eu preferisse contá-la olhando em seus olhos, pessoalmente, mas duvido que você queira me ver agora.
Nunca fiquei com você por interesse em seu dinheiro, nem na sua fama... Não, eu realmente amava você – e ainda amo – mas o caso era mais complicado do que você pode imaginar, e eu não tive coragem suficiente para lhe contar tudo, eu simplesmente não suportaria ver você passando por tudo o que a Dulce e o Pollito passaram, e ainda estão passando.
Eu tenho – ou tive, depende de quando você estiver lendo essa carta – uma doença, rara e perigosa, descobri pouco antes de namorar você. Logo depois você apareceu, e eu prometi a mim mesma que aproveitaria o tempo que eu tinha, não lhe contaria nada, e não faria você passar por todo o sofrimento ao meu lado. Eu não suportaria.
Aliás, eu não menti sobre uma coisa, foi por causa do dinheiro também, afinal eu precisava de dinheiro para pagar remédios e o tratamento, mas todo o dinheiro será devolvido a você, prometo.
Poncho, eu nunca me perdoarei pelo que fiz com você, e não espero o seu perdão também, apenas quero que você entenda o que eu fiz e o porquê que eu fiz. Não foi fácil, e ainda não é, mas eu espero que, quando eu souber o que você achou disso, eu fique melhor – se eu já não tiver morrido.


Te amo, sempre.
Anahí.


PS: Peça o outro envelope à Dulce, ou ao Pollito.”


Senti lágrimas escorrendo por meu rosto e me perguntei quando, exatamente, elas começaram a cair. Dulce não dizia nada, apenas me olhava do sofá, esperando alguma reação minha.
- Ela falou de outro envelope. – eu disse, minha voz rouca.
- Ah, é verdade. – Dulce abriu a bolsa e pegou outro envelope, esse aparentava um volume maior do que o primeiro. – Ela disse que não aceita sua recusa.
- Novidade. – eu disse ironicamente. Abri o envelope e olhei o conteúdo, havia um bolo de dinheiro e mais um bilhete.


“Todo o dinheiro que tirei de você, desde jóias, presentes e coisas simples, até remédios e coisas do tipo.
Com amor,
Anahí.”


- Obrigado... Eu acho. – eu disse. Dulce apenas sorriu. – E... Como ela está? Digo, ela não está morta, certo? – Dulce desviou os olhos dos meus e eu vi lágrimas escorrendo por seu rosto, fechei os olhos esperando a resposta dela.
- Semana passada. - ela disse apenas. - Falência múltima de órgãos, ela ainda tentou resistir, mas não deu.
Não ouvi mais nada, cai pesadamente no sofá, as lágrimas correndo livremente por meus olhos. Eu havia perdido-a, para sempre, literalmente. A dor me apunhalou e me deixou sem forças; senti o braço de Dulce em um abraço delicado, mas forte.
- Eu sinto muito, Poncho. - ela disse. - Não queria ter que te ver novamente com essa notícia.
- Está tudo bem, Dul. - eu reuni forças para falar. - E como você e o Pollito estão?
- Levando. - ela disse.
- E o enterro? - perguntei, não agüentaria vê-la mais um vez, preferia guardar a imagem dela sorridente e feliz.
- Já foi, no dia seguinte. - Dulce fungou. - Caso você queira o endereço do cemitério, eu posso te dar.
- Claro, depois você me passa. - eu disse.
As lágrimas ainda escorriam, tudo o que eu queria no momento era ficar sozinho com minha dor e minhas lembranças de Anahí.
- Eu, hm, acho que você quer ficar sozinho. - Dulce disse como se lesse meus pensamentos. - Antes. - ela mexeu na bolsa, de onde tirou uma caneta e um pedaço de papel. - Caso queira companhia, você sabe como me encontrar. - ela disse, deu um beijo em minha cabeça e saiu do apartamento.
Me encolhi no sofá e lá fiquei por um tempo que não consegui terminar. Eu podia ouvir meu telefone, meu celular e o interfone tocando insistentemente, mas não movi nem um fio de cabelo para atendê-los. Não queria falar com ninguém, não queria que ninguém soubesse da minha dor, não queria compartilhá-la.
Ali fiquei pelo resto da noite, as cartas de Anahí em minhas mãos, as lembranças rodando em minha cabeça... nada mais me importava.


Poncho’s POV off



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Autor(a): GiPortilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:17

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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