Fanfics Brasil - Capítulo II Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo II

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O cheiro de chocolate quente me acordou, meu cheiro favorito de manhã, pelo simples fato de estar misturado com o cheiro dele. Me mexi na cama, me aproximando dele, e senti seus braços ao meu redor, seus lábios em meu cabelo, me dando um delicado beijo, e, depois, sua respiração na minha nuca, me causando arrepios, eu sorri.
- Bom dia. – ele murmurou em meu ouvido. Eu murmurei algo em resposta. – Sabe, ontem quando eu disse que vinha te buscar para te levar à faculdade, eu esqueci que hoje, na verdade, era domingo. – abri os olhos, e me virei para ele.
- Sério que hoje é domingo? – me estiquei para pegar meu celular na mesa de cabeceira, e olhei a data, realmente domingo.
- De qualquer forma, temos o dia inteiro para aproveitar. – ele sorriu malicioso, sentou na cama e pegou a bandeja com meu café da manhã. – Especialmente para você. – ele sorriu.
Olhei para a bandeja, desconfiada, não era estranho ele trazer uma xícara de chocolate quente, mas era totalmente estranho ele trazer uma bandeja com tudo o que, geralmente, eu comia na mesa da cozinha.
- Por acaso é alguma ocasião especial? – olhei para Poncho.
- Não, por quê? – ele desviou os olhos, certo, tinha algo errado.
Olhei novamente para a bandeja, olhando todo seu conteúdo, ao mesmo tempo que tentava me lembrar o que eu havia esquecido. Pão, torrada, a xícara de chocolate quente, bolacha recheada (minhas favoritas), no canto um copo com uma rosa branca...Opa, rosa branca, voltei ao passado, um ano atrás para ser mais precisa.
Poncho e eu estávamos fazendo dois anos de namoro, e ele ficou o dia inteiro gravando, ou foi o que ele me fez pensar, já que ele preparou o jantar mais romântico de todos, na minha parte favorita do set de filmagem – o quarto do Diego, apesar de ser por outros motivos também – e acabou me dando a aliança de compromisso no meu dedo anelar, que eu não tirava nunca.
Lembro que como parte da decoração, em todo o canto, além de velas, haviam rosas brancas, vasos com elas, e pétalas espalhadas por todo o quarto, em maior quantidade na cama.
No dia, Poncho me explicou o significado das rosas brancas, tornando tudo mais perfeito ainda. “Rosas brancas têm o significado de paz, pureza. Mas hoje, nesta ocasião, e para nós, elas adquirem um novo significado, hoje, elas têm o significado de que: eu sou digno de você, assim como você é digna de mim. Feliz dois anos de namoro” , o que aconteceu depois eu nem preciso dizer, né?!
Depois desse dia, Poncho declarou que a rosa branca era nossa flor, e que ela sempre seria dada à mim em dias especiais, principalmente nos aniversários de namoro.
Após toda essa recordação, me lembrei dos motivos de Poncho no dia de hoje, olhei para ele, com um misto de vergonha e decepção comigo mesma.
- Desculpa, eu esqueci. – disse, voltando a olhar para a bandeja, reparando em uma caixinha de veludo preto, próxima ao copo com a flor.
- Amor, isso não tem importância. – ele disse.
- Como não, Poncho! Eu esqueci nosso aniversário de namoro, e tudo isso por ser egoísta, porque eu estava preocupada em ficar com raiva e ciúmes das suas fãs, esqueci porque estava me importando apenas com o fato de você passar a noite inteira gravando! – olhei para ele. – Como você consegue me amar? Sou tão egoísta e mesquinha, quando o assunto é você e seu trabalho, sou tão nojenta sobre esse assunto!
- Any, meu amor! – Poncho deu uma risadinha baixa. – Você não é nojenta, você é apenas um pouco possessiva, mas você se controla... E é por isso que te amo. – ele sorriu. – Eu sei que você não esqueceu por vontade própria, você acha que eu não sei que você faz contagens regressivas, e anota na sua agenda? – ele me deu um selinho. – Relaxa amor, eu sei que você vai recompensar isso depois. – ele piscou, malicioso.
- Sério que não está chateado? – perguntei.
- Sério, amor. – ele sorriu e me beijou.
- Eu amo você. – disse entre o beijo.
- Eu também amo você. – ele sussurrou, enquanto me deitava na cama, ignorando a bandeja com o delicioso café da manhã.
Entretida com Poncho, ouvi ao longe o som de algo caindo, tendo a leve impressão de que era a bandeja, ignorei, depois limparia aquilo, o momento com Poncho era mais importante.


De fato a sujeira estava grande, todo o chocolate quente estava espalhado no chão, branco, do meu quarto, o copo em que a rosa estava não existia mais, apesar de a rosa estar intacta.
- Desculpe por isso. – Poncho disse, quando percebeu que eu olhava a bagunça, eu ri.
- Você me ajuda a limpar depois. – olhei para ele e sorri. – A propósito, feliz três anos de namoro, espero ter recompensado.
- Você nunca me desaponta. – ele sorriu. – Feliz três anos.
Meu celular tocou, atrapalhando todo o momento, Poncho tentou me convencer a não atender, mas eu não o ouvi.
- Alô? – eu disse.
- Anahí? – a voz disse do outro lado.
- Ucker? – perguntei.
- Eu mesmo, escuta, o Poncho está ai com você? – ele perguntou.
- Está aqui do meu lado. – eu disse, Poncho fez que não com a cabeça. – Só que ele está dormindo, você sabe, ele chegou cansado das gravações, ou sei lá onde ele estava, e acabou dormindo. – menti.
- É, sei do que ele está cansado. – Ucker riu. – Hey, Any, quando ele acordar, fala para ele que vai todo mundo se reunir hoje a noite, lá no set, sabe como é, a temporada está chegando ao fim, festinha básica... Você também pode ir, se quiser.
- Hm, você só esqueceu do fato de que amanhã eu tenho faculdade. – eu ri.
- Ah, Any! Você não será presa, ou algo do tipo, por faltar um dia só. – Ucker riu. – Além do mais, fiquei sabendo que um monte de fãs estão querendo entrar na festa, apesar de, você sabe, ter uns mil seguranças ao redor do set.
- Ta bom Ucker, quando o Ian acordar eu vejo isso com ele. – respondi, já irritada com ele.
- Tchau Th... – desliguei antes que ele terminasse.
- O que aconteceu? – Poncho perguntou.
- Ucker tem uma habilidade incrível de conseguir me irritar. – eu disse.
- Eu disse que não era para atender. – ele tirou o celular da minha mão e o colocou na mesinha de cabeceira. – Além do mais, eu sei o que ele te falou, e eu ia falar logo mais.
- Sobre a festa? Ou sobre as fãs que querem tentar entrar? – respondi secamente. Isso só fez com que Poncho começasse a rir.
- Amor, eu só tenho olhos para você! – ele sorriu. – Se me permite roubar uma frase, “meu coração é seu” , não é igual à que eu pensei, mas se aproxima.
- Bobo. – eu disse, me acalmando.
- Então, você vai querer ir para a festa? – Poncho me perguntou.
- Claro, porque não? Afinal, como o Ucker disse, eu não serei presa por faltar um dia na faculdade.
- Então vai precisar de algo. – ele levantou da cama e foi para o lado da sujeira, tomando muito cuidado com os cacos de vidro, ele achou a caixinha de veludo e voltou para a cama. – Pelo nosso dia, e por nossos três anos. – ele abriu a caixinha.
O colar reluziu com a luz do sol entrando por minha janela, fazendo com que vários pontos brilhantes se espalhassem pelo quarto. A corrente era fina, delicada, decorada em prata com pequenos cristais (ou melhor dizendo, diamantes) espalhados por ela, e o pingente era, por falta de melhores palavras, divino, uma rosa – interpretando por ele ser transparente, era uma rosa branca – sem espinhos, com a inicial do Poncho e a minha entrelaçadas em seu miolo. Sorri olhando para o colar, tendo a certeza que meus olhos brilhavam, e que algumas lágrimas escorriam por meu rosto.
- Poncho, é lindo. – olhei para ele.
- Não é tudo. – ele levantou novamente da cama, indo procurar a calça dele, e tirando algo do bolso da mesma. – Achei que precisava de uma nova.
Ele abriu uma nova caixinha, essa menor do que a do colar e com um conteúdo diferente, nessa havia duas alianças, de ouro branco, e na parte interior das alianças, havia o desenho de uma rosa, com a data em que começamos a namorar e com nossos nomes. Estendi minha mão a fim de pegar a aliança, mas Poncho tirou a caixinha de perto.
- Essa tem um sentido diferente. – ele se aproximou mais da cama, não sentando nela, mas se ajoelhando ao lado dela, perto de mim. – Anahí, com essas alianças, pretendo não renovar apenas nosso namoro, mas pretendo acrescentar uma palavra a mais em nossa condição. - nesse momento, eu não consegui segurar as lágrimas, elas escorriam livremente, e em grandes quantidades. – Anahí, você aceita casar comigo?
Sorri, tentando controlar o choro um pouco para lhe dar a resposta, mas não conseguia, ele se contentaria com um aceno de cabeça, mas ele merecia mais do que um simples aceno.
- Eu... ah Deus, Poncho! – consegui soltar, não agüentando a felicidade. – Eu... Sim, eu aceito.
Ele suspirou, aliviado, e sentou na cama para me beijar e me abraçar. Com delicadeza, ele retirou a aliança que eu usava, e trocou pela outra, antes que ele fizesse qualquer coisa com a outra eu a peguei.
- Essa eu vou guardar. – eu disse, ao que ele me olhou curioso. – Agora dá, essa daí.
Retirei a aliança que ele usava, e troquei pela outra que estava na caixinha.
- Amo você. – ele me disse.
- Eu também amo você. – respondi, dando-lhe um beijo. – Obrigada por hoje, foi o melhor de todos.



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Autor(a): GiPortilla

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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