Fanfics Brasil - Capítulo IV - Dulce Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada]

Fanfic: Es todo sobre el dinero ~AyA [adp-finalizada] | Tema: Ponny


Capítulo: Capítulo IV - Dulce

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Ucker era, no mínimo, irritante. Gato? Bonito? Sedutor? Isso ele era também, mas era irritante, insistente e decidira, por algum acaso do destino, que eu seria sua próxima “mina” – como ele mesmo dissera.
Eu não me interessava por ele, nunca me interessei, e só estava ali, aturando aquilo, para que ele não ficasse enchendo a paciência da Any – sim, eu sou uma ótima amiga. E, infelizmente, eu não tinha coisa melhor para fazer, já que era uma festa apenas para os íntimos, sendo assim, o ator que eu gostava – Eddy, sim, o gatinho que interpreta o Téo – não estava presente, e eu já tinha prometido matar a Anahí e o Alfonso depois.
- Mas ai, borrou toda a maquiagem e tivemos que refazer toda a cena. – dizia Ucker ao meu lado, sorri forçadamente e me levantei.
- Já volto, vou pegar mais bebida. – eu definitivamente precisava de mais alcool no meu sangue do que estava acostumada.
Tudo bem, eu admito, ele era bonito, ele era legal, mas não quando está tentando te conquistar ou tentando te levar para o motel a fim de passar uma noite com você e no dia seguinte te esquecer – como o Ucker fazia agora.
- Eu juro que vocês dois me devem muito por isso. – eu sussurrei para Anahí e Poncho.
- Ah, Dul, o Ucker é legal vai. – tentou Poncho.
- Quando não esta querendo transar com você, ele realmente é um amor de pessoa. – eu disse, enchendo meu copo. Any riu, acompanhada de Poncho. – Juro que da próxima vez, eu escolherei os convidados de vocês.
Fui para o outro lado do salão, sentando ao lado de Pollito, pelo menos ali eu estava a salvo.
- Fugindo? – Pollito perguntou assim que eu sentei.
- Como sempre. – eu disse, olhando para os lados. – Ucker é uma chatice só.
- É só porque ele não sabe se comportar quando está ao lado de uma garota linda como você. – disse alguém atrás de nós, eu pulei de susto.
Olhei para trás e sorri, maravilhada com o que vi. Seu cabelo estava molhado e bagunçado, igual ao jeito que ficava na novela, seu sorriso era simples e lindo, chegava aos olhos castanhos que tinham um brilho discreto, ele usava uma camisa social branca, que tinha os primeiros botões abertos, e usava uma calça jeans.
- Eddy. – eu disse após me recuperar do susto. – Não sabia que você estava aqui.
- Poncho me ligou de última hora. – ele disse. – Ligou faz uns dez minutos, e eu estava por perto, resolvi passar aqui.
- Legal. – eu disse.
- Pretendia ficar só uns minutos, mas depois que vi o tipo de gente que tinha aqui, resolvi ficar. – ele me olhou com um sorriso.
- Eu acho que vou ali comer algo. – Pollito disse, saindo, seu lugar foi ocupado por Eddy rapidamente.


Eu estava no banheiro, retocando a maquiagem e arrumando minha roupa – estava usando um vestido branco, que contrastava com minha pele bronzeada, frente única que ia até a metade da minha coxa, usava uma sandália vermelha de salto alto e meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo simples – quando Any apareceu.
- Ucker está te procurando. – ela disse.
- Azar o dele, já estou em outra. – eu disse, sorrindo. – Aliás, agradeça ao Poncho depois por mim. – pisquei para ela. – Eddy está um gato!
- Sabia que você ia gostar. – ela sorriu para mim. – Estão saindo?
- Sim, ele vai me deixar em casa. – ela me olhou com uma sobrancelha arqueada. – Não é nada do que você está pensando. Você sabe que com Eddy é diferente. – fechei minha bolsa. – Se fosse o Ucker, talvez rolasse algo, não na minha casa, óbvio, mas...
Dei um beijo em seu rosto, me despedindo, e sai do banheiro. Steven me esperava próximo a mesa de bebidas.
- Vamos. – eu disse, sorrindo para ele.
Sim, eu era apaixonada por Eddy, e não era uma paixãozinha qualquer de fã, eu era muito apaixonada por ele. E nem era por interesse monetário também. Eddy, agora que eu o conhecia pessoalmente, tinha um ar de garoto inocente, mas que sabia o que estava fazendo. Ele não me queria do mesmo jeito que Ucker, ele tinha algum interesse em me conhecer, e eu percebia isso, e estava feliz também.
Saímos de mãos dadas; confesso que havia mentido para Any, ele não ia me levar para casa, íamos a um lugar mais calmo e tranqüilo. Eddy disse que me levaria a uma sorveteria que ficava aberta 24h.
Os assuntos dele eram diversificados, e nossa conversa não acabava.
- Então... – Eddy disse, quando nossa conversa, finalmente, acabou junto com meu sorvete.
- É! – eu disse, me odiando por isso.
- Acho que tem uma praia aqui perto, quer ir lá? – ele perguntou.
- Eddy, são duas da madrugada! – eu exclamei, apesar de estar com vontade de ir.
- E daí? Vai me dizer que nunca quis ir a uma praia a noite. – ele disse.
- Tudo bem, vamos. – eu sorri.


Obviamente, a praia estava vazia. A noite estava bonita, não havia nuvens no céu e a lua brilhava, juntamente com as estrelas. O mar estava calmo e brilhava com o reflexo da lua.
Não tive oportunidade de aproveitar muito o cenário, em instantes me vi no colo de Steven e ele me levava para o mar. Eu tentei gritar e sair de seu colo, mas ele era forte – e musculoso também, vale avisar – e eu desisti, deixando-o me levar para a água, onde ele me jogou.
Parecíamos duas crianças, admito, mas eu não ligava, estava me divertindo e ele também estava. Estávamos ensopados e nossos corpos estavam muito próximos, se tocavam nos pontos mais estratégicos, me causava arrepios. Ele se aproximou seu rosto lentamente do meu, como se esperasse algum sinal de rejeição; fechei meus olhos diante sua aproximação, e entreabri meus lábios. Sentia sua respiração, levemente acelerada, próxima a minha, se misturando com a minha; seu hálito era quente e doce, me inebriava e fez minhas pernas tremerem.
Suas mãos foram para minhas costas, eu podia senti-las quentes sob o meu vestido, agora quase transparente. Ele me puxou para mais perto dele. Em resposta coloquei meus braços em volta de seu pescoço e encostei meus lábios nos lábios dele. Era um beijo lento, tímido e calmo.
Não tínhamos pressa em parar aquele beijo, mas o ar começou a faltar e nos separamos lentamente, apesar de continuarmos abraçados; ele me olhou e sorriu, passou a mão em meu rosto delicadamente.
- Melhor irmos embora, ou ficaremos resfriados. – ele disse. Como se eu me importasse.
- Certo.
Fomos embora, ele não se importou com o carro encharcado, apenas queria chegar rapidamente em minha casa para que eu não ficasse doente, fofo, eu sei.
Ele desceu do carro para abrir a porta para mim, e me acompanhou até a porta da minha casa, me deu um selinho e esperou eu entrar para depois ir embora. Esperei seu carro sumir na esquina e comecei a pular de felicidade, sim, como uma criança, não podia fazer barulho, já que não morava sozinha – Pollito morava comigo – e corri para o telefone de casa.
Anahí atendeu no quinto toque, quando eu estava quase desligando.
- O que você quer há essa hora sua débil. – ela disse, a voz sonolenta, porque será?
- Ele me beijou! – eu disse.
- Legal, agora vá dormir igual uma pessoa normal faria. – ela disse. Esperei uns segundos, até ela absorver a informação. – Espera ai! Não desliga. – ela disse, ouvi alguém murmurar algo do lado dela, Poncho, e ela mandando ele voltar a dormir. – Ele te beijou? Como foi isso?
- Viva-voz. – ouvi Pollito dizer atrás de mim, quase pulei de susto.
- Ah, espere ai, o Pollito acabou de quase me provocar um infarto, quer ouvir tudo também. – eu disse, apertando o botão do viva-voz.
- Oi, Pollito! – Any disse. – Conte tudo agora.
- Depois que saímos da sua festa, ele me levou em uma sorveteria que fica aberta 24h, ai ficamos sem assunto e ele me chamou para ir a uma praia.
- Sabia que tinha um motivo para você estar toda molhada. – comentou Pollito, fazendo uma cara feia para mim.
- E ai ele me jogou na água, nós dois brincamos como duas crianças felizes.
- Crianças felizes não vão a uma praia no meio da madrugada. – Pollito disse, e eu fiz uma careta para ele.
- E ai, quando eu vi, estávamos nos beijando.
- Como foi? – Any perguntou.
- Foi... – parei um momento, pensando. – Foi diferente.
- O que aconteceu depois? – Pollito perguntou.
- Ele me trouxe para casa, porque não queria que eu ficasse resfriada, me acompanhou até a porta, me deu um selinho e foi embora. – eu terminei.
- Que lindo, Dul! Amanhã você me conta mais detalhes, ouvi Poncho acordando e levantando. – Any disse. – Vou desligar, amo vocês.
- Também te amamos. – eu e o Pollito dissemos e eu desliguei o telefone.
- Voltarei a dormir, e você seca isso. – ele apontou para o chão todo molhado, revirei os olhos.
Sequei o chão, feliz com os acontecimentos da noite, depois tomei um banho e fui dormir, pensando no beijo de Eddy.



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Autor(a): GiPortilla

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Em algum canto do apartamento meu celular tocava, e eu não fazia idéia de onde ele estava. Era a terceira vez que ele tocava, e o toque dele me dizia que era Poncho, sentei no sofá, o telefone de casa na minha mão, esperando Poncho ligar no telefone alternativo. Um minuto depois o telefone tocou, atendi já sabendo que Poncho estava come&cce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:55:07

    Se quiser dar uma olhada na minha fic, será bem vinda! :) http://fanfics.com.br/fanfic/20810/separados-unidos-pelo-segredo-aya-aya-dyu-e-m yc

  • lorraynegiovanna Postado em 29/03/2013 - 19:54:37

    Oi!! Pois é, ela ficou com ele *--* o/ Haha, também chorei . ><

  • any_kelly Postado em 17/03/2013 - 03:08:54

    Oiii leitora nova. Graças a Deus a Any sobreviveu, e ainda ficou c o Ponchito. Eu sofri c eles. A cada vez q ela choravá eu ficava triste. Até chorei no final alternativo rsrsrsrs Linda história. Amei. Parabéns a autora

  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:09:03

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:08:29

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  • jessikinhahot Postado em 02/03/2013 - 19:04:59

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