Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                - Você sabe o que eu sou, sei que viu o caderno no meu armário – corei – Me mandaram para cá. Por sua causa. Eu não sabia como você era só sabia seu nome e o que estudava aqui.

                - Mas por que por minha causa?

                - Você tem um poder que não tem ideia. Seu pai foi um grande homem.

                - Foi? Meu pai está vivo...

                - Seu verdadeiro pai... Só que ele era um bruxo das trevas. E você tem os genes dele, mas nunca usou, nunca precisou usar. Você e suas amigas tem poderes que não sabem e usam sem saber.

                - Não estou entendendo... – O QUÊ?

                - Você só conseguem os caras que querem porque vocês tem essa, magia, que faz com que eles se apaixonem por vocês. Vocês desconhecem isso, mas é verdade. É claro que depois de um tempo essa força não tem mais poder...

                - Mas por que temos isso?

                - Porque vocês são puras – olhei para ele, como se fossemos puras a tá. – Não nesse sentido, a alma de vocês é pura, vocês nunca fizeram mal a ninguém – será? – Nunca usaram magia negra por isso eles se apaixonam.

                - Quer dizer que Nathan só se apaixonou por mim por causa desse poder?

                - Provavelmente, mas só o tempo dirá. Se ele continuar apaixonado por você é verdadeiro...

                - Se não... Não – olhei para o teto do quarto. Era muito para assimilar – E você? Você está apaixonado por mim por causa disso? – ele riu, não tinha graça.

                - Não. Não sou afetado por esse tipo de magia, como você já percebeu não consegue ler minha mente... – corei de novo.

                - Na verdade eu já consegui...

                - Sério? – ele se assustou.

                - Sim... Enquanto dormia, você sonhava comigo.

                - Ah – ele sorriu sem graça. – A razão de não conseguir fazer isso com a mesma facilidade que as pessoas normais ou até algumas das suas amigas é que eu sou mais forte, sou mais velho...

                - Dois anos mais velho... Não é muito...

                - Não... Sou muito tempo mais velho...

                - Como assim?

                - Tem o lado bom de usar magia negra e o lado ruim.

                - Magia negra – repeti o que ele disse.

                - É. O lado bom, nunca envelheço, a menos que eu queira. Lado ruim, não posso ficar muito tempo em um lugar e a magia negra é viciante e quase impossível de se parar.

                - Você então veio para me matar? – estava assustada.

                - Não – ele riu, meu coração estava na boca – Vim para te trazer para a magia negra, com uma força igual a sua, seria incrível. Mas quando te conheci, assim que te vi eu não sabia que era você. Mas me senti diferente, já te disse isso. E quando soube que, bem, você era você, eu não podia. Você me fez ver o lado bom da vida, algo que eu desconhecia. Com você por perto quero parar com isso, não quero mais fazer parte das trevas...

                - Você pode sair?

                - Posso, mas é difícil, quase impossível. Seu pai mesmo não conseguiu, ele preferiu se matar. Mas é possível. – ele acariciava meu rosto.

                - Como?

                - Imagine que sou um viciado em crack, mas isso é muito pior que crack. Isso é poder, é o mundo em minhas mãos.

                - Eu posso te ajudar – ele sorriu.

                - Isso seria ótimo, mas não quero você por perto Manu. É difícil, é violento. Por isso seu pai foi embora e sua mãe se casou com outro.

                - Não me importa Nathaniel. Sei que você não vai me fazer mal, se quisesse já teria feito há muito tempo.

                Fiquei ali mais um tempo. Era muito, muito para assimilar, não que eu não gostasse do Nathaniel, gostava, mas ainda tinha sentimentos pelo Nathan, mas também, poderia ser falso esse sentimento. Enquanto o do Nathaniel era verdadeiro. Eu estava confusa, o beijo dele o eu te amo do Nathan. Eu quero correr, me isolar e voltar quando tudo estiver normal. Ele estava ali, deitado, me olhando e eu queria beijá-lo, queria muito.

                Aproximei dele e a principio ele se assustou, mas logo depois ficou relaxado. Sorri e dei um beijo rápido nele, ele me puxou pela cintura não deixando espaço entre nos dois e me beijou, o beijo começou calmo e foi ficando intenso. Estava deitada ao lado dele, minha cabeça em seu ombro e seu braço envolto em mim. Meus dedos circulavam pela pele dele. Ele tinha algumas tatuagens, vai ver por isso ele não queria tirar a blusa antes.

                - O que elas significam? – perguntei, ele acariciava meu braço.