Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                - Quem é N?

                - Não faço ideia... Tem mais um, calma. – abri o terceiro. – “Almoça comigo? Mais uma caixa. Me encontre assim que sair da aula. Vou estar te esperando no jardim!” – Nathan.

                - Você vai?

                - Talvez...

                - Karlla, me responde o que perguntei... – Jason chamou nossa atenção.

                - Pode repetir? – ela sorriu, estava mais vermelha que os cartões do dias dos namorados.

                - As articulações atlantooccipitais são articulações sinoviais entre as vertebras C1 e C2. Sabendo que existem duas articulações laterais e uma mediana e que o movimento de rotação nestas articulações permite o giro da cabeça... Qual ligamento impede a rotação excessiva?

                - Os ligamentos alares...

                - Por quê?

                - Porque eles fixam o crânio à vertebra C1. Estendem-se das faces laterais do dente até as bordas laterais do forame magno.

                - Excelente. – ele disse.

                Ela sorriu vitoriosa, conseguiu dar a volta por cima e continuamos a aula. Estava tomando nota de tudo e quando menos esperei a aula acabou. Estávamos para sair quando Jason nos chama. Fomos para a mesa dele já esperando a bronca.

                - Sei que se empolgaram com os vários cartões, mas a aula é mais importante. Vocês são minhas melhores alunas, não deixem isso acontecer de novo.

                - Tudo bem. – sorrimos.

                - Manu, posso falar com você um minuto? – meu coração acelerou o que eu fiz?

                - Claro – Karlla saiu nos deixando sozinhos.

                - Então – ele se levantou e sentou sobre a mesa. – Já deve saber que os melhores alunos as vezes dão aula para períodos anteriores...

                - Sei... Foi assim que... – parei, estava falando alto, não pensando.

                - Assim que o quê?

                - Ah... Assim que eu e meu ex nos aproximamos e acabamos juntos.

                - Ah sim. Bem, como você é a melhor da turma, estava pensando em me ajudar com os calouros. Você era a primeira em anatomia semestre passado e tenho certeza que vai conseguir orientar eles bem.

                - Claro. – sorri.

                - Aqui estão os horários das aulas, são duas turmas escolhe os horários que são melhores e depois me fala.

                - Tudo bem.

                - Tenha um bom dia dos namorados.

                - Você também.

                - Terei, eu e meu uísque – ele riu e sai da sala.

                Se ele quiser posso fazer companhia. Assim que sai Karlla me bombardeou de perguntas e falei o que aconteceu. Ela já estava com pensamentos longes. Rimos e fomos para a próxima aula. Química, o mesmo professor careca de sempre. Preferia ter mais aulas de anatomia. Essa era a ultima aula e depois encontraria Nathan. A aula passou rápido demais e quando vi já estávamos saindo da sala.

                - UAU. – Karlla disse ao meu lado.

                - Que foi tonta?

                - Aquilo – ela apontou e pude ver um Nathan parado no jardim, com balões, flores e um urso.

                - UAU. – foi o que consegui dizer e fui andando na direção dele.

                - Para você... – ele sorriu.

                - Nathan... – estava de boca aberta e o campus todo que sai das aulas olhava aquela cena. – Eu não sei o que dizer...

                - Aceite... – ele me entregou o urso, os balões estavam presos nele e as flores.

                - É... Lindo... – nos balões estava escrito “Be my valentine”.

                - Quer deixar as coisas no quarto para irmos almoçar?

                - Claro... – estava sorrindo igual uma idiota e quando estávamos indo passamos pela Dionne que fazia uma cara de ódio.

                Deixei as coisas na minha cama e tirei o material da minha bolsa. Aproveitei e troquei de roupa rápido e já estava de volta no quarto. Nathan estava sentado na minha cama, olhando para o buque que recebi de manhã.

                - Quem mandou?

                - Não sei... Pensei que tinha sido você...

                - Ah sim... – ele sorriu e se levantou.

                Fomos andando e ele me conduziu até o carro.

                - Vamos aonde?

                - Surpresa. – ele sorriu.

                Depois de seis minutos estávamos em frente ao L’Orcio Restaurant. Assim que entramos Nathan falou com um garçom e fomos conduzidos para uma mesa a dois, luz de velas e a coisa toda. Era muito lindo, ele deveria estar planejando isso há meses, era muito difícil conseguir mesa aqui, era um dos melhores da região.

                Pedimos uma Cesare, salada, enquanto eu escolhi o que comer, era comida italiana. Queria um pouco de tudo, mas acabei pedindo Gnocchi al Gorgonzola, nhoque com creme de gorgonzola e Petto di Pollo com Funghi, peito de frango com cogumelo e vinho branco. Devia ser uma delicia. Nathan pediu o mesmo. Para acompanhar um vinho branco seco. Ele pediu um Mionetto, Prosecco

                Comemos nossa salada e ele me contou do dia dele. Disse ter perdido a hora, por isso não mandou mais cedo as flores. Quando o prato principal chegou eu estava falando do meu dia. Contei que ajudaria calouros em anatomia e ele me deu umas dicas. Disse que eu me daria bem que não era para me preocupar.

                Eu não entendia de vinho, mas caiu bem tanto com a salada quanto com o prato principal. Estava tudo uma delicia, estava perfeito. Ele pediu a sobremesa, não me deixou escolher, já sabia o que queria. Pediu Torta Al Cioccolato. Quando chegou era uma torta de chocolate com sorvete de nozes, estava deliciosa.

                - Nathan... Está tudo perfeito – sorri e ele também.

                - Ainda não acabou...

                - Como assim? – estava assustada, o que mais esse menino tinha em mente?

                - Vamos? – ele apareceu depois de pagar a conta.

                Peguei em seu braço e saímos. Fomos para o carro e ele dirigiu até Pine Creek, trinta e seis minutos conversando no carro. Chegamos lá era uma e meia da tarde. Ele estacionou em frente a uma casa e saímos. Entramos na casa e ele me levou até os fundos, era lindo, dava para ver o mar dali.

                - Que lindo.

                - Se quiser ficar para ver o pôr do sol, podemos...

                - Mas de quem é a casa?

                - Minha.

                - Sua? – olhei assustada.

                - Meus pais me deram quando entrei para a faculdade. Caso eu não quisesse ficar no betas. As vezes venho para cá.

                - É linda...

                - Quer conhecer?

                - Claro... – sorri e ele me levou para conhecer a casa.