Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                Quando disse isso ele me beijou. Seu beijo era doce, gostoso, quase inocente. Suas mãos permaneceram na minha cintura, o que me espantou, mas de um lado positivo. Meus dedos estavam entre seus cabelos, sua mão então começou a descer pelo meu quadril e parou sob minha coxa onde ele a puxou para cima e logo depois a outra, estava em seu colo. O clima começou a ficar intenso. Fomos interrompidos por meu celular tocando.

                - Alô? – ele ficou me fitando enquanto eu falava.

                - Cadê você? Já estou indo... – Nathan disse do outro lado.

                - Já estou indo... Me espera. – desliguei e olhei para Jason. – Tenho que ir. – ele me pôs no chão.

                - Tudo bem – ele fez uma cara triste e me beijou – A gente se vê segunda – ele riu e então fui na frente.

                Encontrei Nathan na porta e logo depois Jason apareceu e voltou para o JP. Nathan e eu entramos no táxi e fomos para casa. Ele estava bem, mais ou menos. Ainda estava alegrinho.

                - Estava aonde?

                - Por ai – respondi sorrindo.

                - Sei – ele riu.

                Saímos do táxi, eu o ajudei com a chave e entramos. Ele se jogou no sofá e apagou ali mesmo. Ri da situação, subi as escadas, troquei de roupa e quase gritei quando olhei para minha cama.

                - O que faz aqui?

                - Senti sua falta – Nathaniel sorriu deitado na minha cama.

                - Não deveria estar aqui...

                - Eu sei, eu só queria te ver.

                - Também sinto sua falta – sorri e deitei ao lado dele. – Como entrou?

                - Tenho meus poderes... – ele riu.

                - Claro que tem...

                - Vi você ficando com seu professor...

                - Ãhn... – fiquei vermelha – Acabei me deixando levar...

                - Tudo bem... – ele sorriu – Como Nathan está?

                - Por que nunca me contou que ativou sua magia negra tentando ressuscitar sua namorada?

                - Como sabe isso? – ele ficou tenso.

                - Só sei...

                - Não queria te contar por que...

                - Por quê...?

                - Foi seu pai que a matou. Por isso fui atrás de você. Só que... – ele deu uma pausa e eu esperei – Vocês são muito parecidas.

                - Personalidade?

                - Fisicamente. O que seu pai descobriu anos mais tarde era que a menina que ele matou era filha dele. Ele se culpou, depois me procurou pedindo perdão, mas já era tarde, ele a tinha matado. Mas eu não tinha forças para mata-lo. Ele implorou por isso. Depois de um tempo conheceu sua mãe e decidiu largar tudo, mas não conseguia. Ele era poderoso demais para deixar tudo para trás.

                - Ah.

                - Por isso estão atrás de você, Melanie estava descobrindo seus poderes e se tivesse teria sido igual a você. E se ativasse a magia negra ela seria tão forte quanto o pai, ou até mais.

                - Você disse que me contaria o que vai acontecer para todos virem atrás de mim...

                - Dizem que quando uma filha do Darkweel, seu pai, ativar o lado negro será mais forte que o pai. Não se sabe o que você realmente será capaz, mas dizem que terá poder suficiente para tirar o poder dos outros, além de outras coisas.

                - Que outras coisas?

                - Conseguirá reviver alguém que tenha morrido, não uma morte de muito tempo, mas alguém que morreu na sua frente, naquela hora. E no caso dizem que seu sangue tem poder, tanto agora, na sua magia pura, como quando ativar.

                - O que quer dizer com ativar? Nunca entendi direito isso.

                - Bem, por enquanto você está usando seu poder mínimo. Quando ativado você terá muito poder, quase incontrolável. Com o tempo você aprende, mas no começo é difícil.

                - Não quero ativa-la Nathe.

                - Você não vai, não vou deixar que isso aconteça.

                - Senti muito sua falta.

                Foi a ultima coisa que disse antes de cair no sono em seus braços. Apesar de tudo ele era meu amigo, meu melhor amigo.

                Quando acordei de manhã Nathe já não estava aqui, será que eu delirei ontem à noite? Levantei e desci para beber um copo d’água. Nathan ainda estava no sofá dormindo. Bebi uns três copos e enchi o quarto, sentei ao lado dele no sofá e comecei a pingar umas gotinhas no rosto dele. De repente ele abre os olhos assustados e começa a rir.

                - Pensei que estava chovendo... – ele disse e riu.

                - Quer?

                - Estou morrendo de sede... – ele se sentou e pegou o copo para beber. – Onde você estava ontem? Não te achei lá dentro.

                - Estava conversando com um amigo... – sorri disfarçando.

                - Amigo, sei... – ele riu – Estou com fome...

                - Ainda está cedo, come algo e depois pedimos algo para comer... – sorri e levantei – Ah – disse olhando para ele – Vai me levar de volta hoje né?

                - Claro – ele sorriu – Depois do almoço?

                - Ok. – sorri e voltei para o quarto.

                Admito, estou com medo, medo de ativar minha magia, não sei bem o que fazer e o que não fazer. E quando eu ativar Nathan vai saber, pode ir até atrás de mim, mas ele é meu menor problema. Outros virão, mas se serei tão poderosa como Nathe diz conseguirei me manter viva. Certo?

                Acabei dormindo e fui acordada quando o almoço chegou. Almoçamos e logo voltei para o quarto para arrumar minhas coisas. Já tinha decidido me mudar para lá, só anunciaria isso para elas. Estava animada, há muito tempo ando querendo um quarto só para mim.

                Arrumada as coisas Nathan me levou de volta. Despedimo-nos e entrei na casa. Não tinha ninguém, elas deviam estar com seus namorados. Joguei-me na cama e logo recebi uma mensagem do Jason.

                “O que você tem que não te tiro da cabeça?”

                “Pergunto o mesmo...” – Não era bem verdade, mas ele era de tirar o folego.

                “Amanhã terei que me controlar tanto para não te agarrar na frente de todos.”

                “Cuidado, o campus tem olhos e ouvidos espalhados. Faça o favor de apagar essas mensagens haha. Também terei que me controlar.”

                “Apagadas, acho que nos vemos amanhã. Se quiser, depois da aula podemos resolver um trabalho...”

                “Amanhã nos falamos.”

                Ele ia me deixar louca. Tudo isso era muito tentador, uma relação proibida, escondida entre aluna e professor. Quase a fantasia de toda garota. Professor de anatomia... Trabalho extra... Estou prevendo aulas praticas... Tenho que tirar esses pensamentos.