Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                Estava estudando quando as meninas voltaram. Primeiro Lari, depois Karlla e Camila chegou mais tarde. Elas estavam arrumando suas coisas e perguntaram então do fim de semana.

                - Meninas, tenho péssimas noticias...

                - O que houve? – todas olharam preocupadas.

                - Vou me mudar...

                - O QUÊ?

                - Vou morar com Nathan, nossas aulas estão quase no mesmo horário, virei sempre com ele de manhã.

                - Então foi bom o fim de semana... – Camila falou.

                - Vocês voltaram? – Lari parecia confusa.

                - Não, não voltamos e não iremos. Ele me chamou para dividir a casa com ele. É linda demais, na varanda da para ver o mar. Tem o cais ali, é perfeito.

                - Nossa ein. Vai abandonar as amigas por isso... – Karlla brincou.

                - Como se não fizéssemos tudo juntas né? – ri – Ainda terei aulas com você, Karlla, e as verei no almoço...

                - Mudando de assunto... – Camila falou – B anda meio sumida né?

                - Ainda bem né... – Lari disse.

                - E o Zayn? – olhei para ela e ela ficou vermelha. – Quando vão confirmar o namoro?

                - Não podemos...

                - Como não podem?

                - A ex dele ainda está no pé dele, se ela souber que estamos juntos ela vai ficar me perturbando.

                - Que saco...

                Continuamos a conversa por mais um tempo e depois Camila se lembrou de um dever que tinha que fazer, Karlla pediu ajuda com umas duvidas e Lari foi tomar banho. Expliquei as coisas para Karlla e depois todas já estávamos na cama prontas para dormir. Mais um pouco de conversa e caímos no sono.

                Acordei no dia seguinte com o alarme do meu celular. Levantei, acordei Karlla e nos arrumamos. Quando estava no meio do caminho me lembrei então do Jason, meu coração foi de zero a cem em segundos, modo de dizer, claro. Karlla percebeu meu nervosismo e perguntou, balancei a cabeça e ela aceitou.

                Entramos no laboratório de anatomia e Jason estava sentado sobre a mesa, descontraído conversando com Dionne, Eleanor e outras meninas. Quando me viu sorriu e soltou um bom dia, sorri e disse o mesmo. Fomos para nossas mesas e hoje seria dissecação de coração, adorava.

                Estava tentando evitar cruzar olhares com ele ao máximo, a aula passou voando. Karlla já tinha acabado e ainda faltavam algumas coisas que enrolei, falei para ela ir que depois encontrava com ela. Ela foi e logo a sala foi ficando vazia, terminei o que tinha para terminar e a ultima pessoa saiu da sala.

                - Aqui – sorri e entreguei para ele a folha.

                - Demorou dessa vez... – ele sorriu. PQP.

                - É... Estava um pouco distraída...

                - Então... Quando vai ter tempo para o trabalho?

                - Não sei ainda, assim que der eu aviso. – sorri.

                - Tudo bem – ele piscou.

                - Tchau – disse, sorri e sai.

                Nossa esse homem está mexendo comigo. Apesar de saber que todo esse “sentimento” é por culpa dessa maldita magia incontrolável não tem problema. Ele é bom demais para dizer não. Sai da sala e encontrei com Karlla para irmos para ultima aula.

                Por ser a ultima ela passou devagar, quase parando. Eu só conseguia pensar em Jason, e seus lábios nos meus. Queria-o agora, mais do que nunca. O que estava acontecendo comigo? Ficar com um professor... Querer ele, desejar.

                - Acorda – Karlla gritou quando a aula acabou.

                - Oi – sorri.

                - Fumou alguma coisa hoje?

                - Não – acabei rindo. – Nos falamos mais tarde, pode ser?

                - Tudo bem...

                Sai da sala quase correndo e o vi saindo da sala também. Segui-o pelos corredores, se ele fosse para o carro eu entraria ali e não sairia mais. Ele ia cumprimentando alguns alunos e seguiu para o estacionamento. Minha deusa interior já estava dando saltos de alegria. Quando percebi que não tinha mais ninguém eu enfim falei.

                - Pode me dar uma carona? – ele olhou para trás e sorriu.

                - Com prazer. – ele parou do lado do carro. Era uma audi TT preta com vidro escuro.

                - Que carro ein... – Acabei dizendo.

                - Homens e seus brinquedos – ele brincou.

                - Dizem que só começa na meia idade... – ri e entrei no carro.

                - Está me chamando de velho? – ele fingiu estar sério e se sentou ao meu lado.

                - Jamais. – sorri.

                - Ainda bem. O que mais acontece nessa crise da meia idade? – ele ligou o carro e deu a ré.

                - Dizem que começa a ficar meio surdo.

                - Começam o que? – ele disse e saímos do estacionamento.

                - Ficam meio surdos – disse falando mais alto.

                - Ah sim. – ele riu e eu também.

                Ele está dirigindo e então colocou a mão sob meu joelho. Sorri e ele ficou acariciando minha perna. Não sabia exatamente para onde estávamos indo, mas também não queria saber. Paramos em frente a uma casa enorme em 1361 Fairfield Beach Rd, era o que dizia a placa.

                A casa é branca, garagem, três andares. Não via a hora de entrar. Ele deixou o carro na rua. Sai e ele me conduziu até a entrada. Ao entrar estávamos numa sala, uma mesa no centro, quatro cadeiras espaçadas. Um sofá grande e um armário aonde ele largou as chaves do carro.

                - Quer conhecer a casa? – ele sorriu.

                - Adoraria.

                Ele pegou minha mão e pude sentir a eletricidade correndo de um corpo para o outro. Ele me conduziu pelo cômodo e passamos pela cozinha. Todos os móveis eram brancos. A casa parecia ser grande, mas não era tanto assim, a do Nathan era maior. Seguimos para outra sala, esta tinha vista para o mar. Janelas enormes de vidro, outra mesa e algumas cadeiras. Subimos as escadas e tinha dois quartos, e um banheiro no final do corredor, subimos mais um pequeno lance de escada e estávamos no quarto principal. Uma cama de casal e do outro lado da parede um pequeno corredor e o banheiro.

                - Aqui que ficamos – ele sorriu e fechou a porta atrás dele.

                Ele veio em minha direção e envolvi meus braços no pescoço dele. Finalmente poderia sentir os lábios dele de novo depois de uma manhã torturante. Ele beijou primeiro meu pescoço e subiu pela minha clavícula e até chegar a meus lábios. Seu beijo estava intenso, ele queria aquilo tanto quanto eu. Estava com a cabeça sob seu peito. Estava tão bom ali, ele era tão bom.