Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                Enfim as aulas tinham voltado e estávamos naquele prédio abandonado atrás do prédio principal. Camila teve uma visão sobre aquele lugar e decidimos olhar. Entramos e eu estava em um corredor escuro, apesar de lá fora ter sol, ele era todo de madeira e tinha varias portas com janelas de vidro. Estava andando sem saber aonde ir e via vultos quando passava pelas janelas, aquele lugar é conhecido por ser assombrado.

                Abri uma porta e encontrei uma espécie de quarto ali, tinha uma cama e três colchões, um armário, mesa e cadeiras e até um fogão velho no canto. As meninas entraram e começamos a procurar um barulho que ouvimos.

                - Foi esse quarto que vi – Camila disse enquanto olhávamos.

                Ouvimos passos no corredor e então com esforço empurramos o armário até a porta. Não importava o barulho desde que a pessoa não entrasse ali agora. Ficamos em silencio absoluto, a pessoa forçou a porta, mas logo desistiu. Ouvimos o barulho no quarto novamente, ele vinha do armário. Quando abrimos quase gritamos, ratos saíram dali. Não achamos nada fora do normal ali, deviam ser os veteranos que mandavam calouros aqui para entrar na fraternidade. Demos um tempo e tiramos o armário da porta e saímos quase correndo dali.

                Passaram algumas semanas e estava estudando e Nathan também. Ele me ajudava às vezes. Nossa relação estava ficando mais seria a cada dia, mas queremos ir com calma dessa vez. Estava cansada e decidi ir para a cama, amanhã teria uma grande prova. Apaguei. Estava no meio do sonho quando escuto uma musica ao fundo, a musica era do meu celular tocando ao lado da minha cama.

                - Manu? Você está bem? – era Camila do outro lado.

                - Estou... O que houve?

                - Eu tive uma visão horrível. Eles sabem que você está ai. Eles estão ai Manu.

                - O que mais você viu Camila? – meu coração estava para sair da boca.

                - Nathan... – ela começou a chorar – Ele tentou te proteger... Eles...

                - Eles o que Camila? – ao dizer isso escutei passos vindos do corredor. Levantei em um pulo e me escondi no armário.

                - Eles o mataram...

                - Camila – eu sussurrei – Eles estão aqui.

                - Corre Manu – ela disse baixo.

                - É esse quarto – a voz atrás da porta disse.

                - Amo vocês. – eu disse e desliguei o celular.

                Meu coração estava a mil por segundo, eu podia ouvi-lo a quilômetros. Era isso? Era assim o fim? Sua vida passa em um segundo na sua cabeça, todas as coisas que fiz, tudo que deixei de fazer. O “eu te amo” que deveria ter dito ao Nathan... Procurar por Cassie...

                Tudo passou em uma fração de segundos e estava disposta a enfrentar tudo desde que Nathan estivesse bem, desde que ele sobrevivesse. Cassie passou em minha cabeça, como ela seria? E então a porta se abriu. Dois homens entraram no quarto e logo em seguida mais dois carregando Nathan.

                - Apareça e não machucaremos seu namoradinho. – o mais alto disse.

                - Manu, não – Nathan disse e logo levou um soco.

                - Estou aqui... – reuni minha força e sai dali.

                - Ora, ora. – o mais alto sorriu – Mais bonita do que pensei. Irônico você morar com um caçador, sendo filha de quem é.

                - Irônico você vir aqui sabendo de quem sou filha. – seu sorriso idiota se foi ao ouvir minhas palavras.

                - Corajosa... Mas sabemos que não tem tanto poder assim. Anda. Vamos conversar lá embaixo.

                O que estava com Nathan o levou para baixo e o que estava perto do mais alto agarrou meu braço me puxando pelo corredor e descendo as escadas. Me sentou no sofá ao lado do Nathan e então reparei que ele estava cheio de hematomas. E reparei nos quatro parados ali. O mais alto era loiro, seus olhos eram negros. O que me arrastou tinha cabelo castanho, mas seus olhos eram azuis. Os outros estavam perto da porta então não consegui reparar.

                - Que amiga chata... – o mais alto disse recusando outra chamada no meu celular.

                - Enquanto eu não atender e dizer que está tudo bem ela não vai parar.

                - Atende isso logo. – ele me jogou o celular.

                - Camila.

                - Ele está ai?

                - Está.

                - Jura?

                - Sim. Está tudo bem.

                - Manu. Estamos indo.

                - Não precisa se preocupar, vou voltar a dormir.

                - QUÊ?

                - Boa noite. – disse desligando o celular e entregando para ele.

                - Mente bem você. Foi assim que fisgou o coração do Nathaniel?

                - Wesley, vamos logo ao assunto – o dos olhos azuis disse.

                - Cala a boca Keaton... – ele olhou furioso. – Drew, Ross. Venham aqui.

                Drew era loiro com olhos castanhos e Ross também.

                - Vamos ao que interessa. – Wesley disse – Como te mataremos. – Nathan ficou rígido ao meu lado e meu coração estava a ponto de saltar pela boca.

                - Precisa de tanto? – Keaton sussurrou.

                - Se matarmos ele vai matar a gente – temos que seguir as ordens Ross disse.

                - Vem cá garota – Wesley me puxou pelo braço.

                - Larga ela – Nathan se levantou e Keaton deu um soco fazendo com que ele se sentasse novamente, agora seu nariz sangrava.

                - Infelizmente não podemos te matar, mas vamos dar um sinal de quem é que manda. – ele olhou para Ross que foi na direção do Nathan. Ah não.

                - NÃO – gritei quando ele enfiou a faca perto do coração do Nathan. – NATHAN – Wesley me segurava. – Olha para mim Nathan. Hey. – seus olhos já começavam a fechar – Nathan, eu te amo Nathan. Me solta. Nathan. – eu chorava e me debatia, mas Wesley não me soltava.

                - Espero que tenha entendido o recado. – ao dizer isso ele me soltou e corri para Nathan.

                - Nathan. – o apertei em meus braços – Por favor, Nathan.