Fanfic: Magic | Tema: The Wanted, One Direction

                 Reuni toda minha coragem e sai do carro. Nathan devia estar na casa de praia ainda. Assim que sai vi algumas meninas que conhecia, assim como Dionne e Eleanor, que olharam assustadas para mim. Segui com Brandy até meu antigo quarto e bati, mas ninguém respondeu. Tentei o celular delas e nada. Comecei a ficar nervosa e Dionne então estava do meu lado.

                 - Er... Manu?

                 - O quê?

                 - Deixaram isso aqui comigo para te entregar. – que ironia.

                 - Obrigada – fingi um sorriso e peguei o papel.

                 “Sabe onde estou. Elas também estão comigo, venha sozinha ou o pior vai acontecer. Nxx”

                 - Brandy, procure no prédio atrás do campus, ele está abandonado. Vou procurar por aquele lado.

                 - Tudo bem... – ela foi na direção oposta.

                 - Jason – chamei na porta da sala e todos me olharam. – Me empresta seu carro, urgente.

                 - Se amassar ele vou querer o seu em troca – ele riu e peguei as chaves.

                 Entrei no carro e dirigi até Nova Iorque batendo meu recorde de vinte e cinco minutos. Estava entrando na rua e estacionei em frente à casa, desci do carro e fui até a porta, trancada. Com um pouco de força abri e entrei, estava um completo silêncio.

                 - Nathan? – chamei no pé da escada e comecei a subir. – Nathan? – chamei novamente no topo da escada e então começou a música no piano e sabia exatamente onde ele estava.

                 Abri a porta do quarto e ele estava lá sentando tocando piano. Não sabia bem o que fazer, entrei e fiquei parada olhando para ele.

                 - Sabe – ele disse me fazendo pular de susto – Eu estava muito perto de te contar tudo, muito perto mesmo. Eu estava apaixonado por você, como nunca estive antes. Sabe por quê? Porque você me aceitou, você me amava como eu era antes e depois continuou a me amar. Mas ai é claro, tinha que surgir o santo Nathaniel, e depois seu pai e do nada você sumiu. Ninguém sabia onde estava e quando lembrei de procurar aqui você já tinha ido. Você foi para onde? – ele se virou para me encarar – Porque você sumiu, te procurei em todo lugar e não achei. Eu queria te dizer tudo, mas agora é tarde, já mudei de ideia, e não é mais por qualquer coisa que estou fazendo isso. Agora – ele se levantou e começou a andar na minha direção – Eu estou fazendo isso por mim, eu tive que escolher entre a sua vida e a minha, e eu sou egoísta, escolhi a minha. – foi então que reparei o que estava na mão dele.

                 - Nathan... – meu coração já não batia mais. – Você não precisa fazer isso...

                 - Há-Há – ele riu alto me fazendo pular – Claro que eu preciso, qual parte do, se eu não te matar eu que irei morrer você não entendeu ainda? O fato é, se eu não te matar eles vão me matar e depois vão atrás de você, do mesmo jeito você morre.

                 - Por que é tão importante que eu morra?

                 - Porque – ele colocou a ponta da arma em sua própria cabeça como se estivesse pensando – Bem, você é um perigo. Você tem tanto poder – ele gesticulou com a mão e parei de respirar por um tempo – Ontem quando passou por aqui pude sentir quando estava na esquina a duas quadras. É uma energia muito forte. – ouvi a porta de baixo bater – Ah, acredito que tenha conhecido minha amiga?

                 - Sua amiga? – olhei para ele e ouvi vários passos na escada.

                 - Brandy – ele disse quando ela passou pela porta – Como eu disse, muito poder Emanuela. Ou devo te chamar de Ashley Montgomery? – Brandy riu.

                 - Você é muito ingênua, espero que não tenha acreditado naquela historinha que contei do Nathaniel... – ela olhou para cima pensativa – pensando bem teve uma parte que era verdade. Sou o oposto de vocês dois.

                 Junto com ela estava Camila, Karlla e Larissa amarradas e amordaçadas. “Desculpe” eu movi os lábios para elas e pude ver os olhos de Lari se encherem de água.

                 - Solte elas – eu disse – Elas não tem nada com isso tudo.

                 - Vamos pensar. Isso vai depender – Nathan disse.

                 - Faço qualquer coisa – Karlla e Camila se mexeram reprovando a ideia.

                 “Manu? Que merda esta fazendo?” – Karlla estava na minha cabeça.

                 “Eu resolvo isso.”

                 “Manu!” – Camila e Lari disseram.

                 “Amo vocês. Agora saiam. Quando eu der o sinal corram, a chave do carro do Jason esta na minha bolsa la em baixo e tem uma faca la também. Corram me ouviram?”

                 Bloqueei os pensamentos e vi pelo olhar delas que elas entenderam.

                 - Qualquer coisa? – Nathan perguntou.

                 - Qualquer – usei com pouco esforço minha mágica para soltar as cordas das mãos delas e então para apagar Brandy, ela era forte, mas não tanto – Corram vão – quando disse isso fui para cima do Nathan para ele não atirar nelas.

                 - Vadia.

                 Ele disse e então ele estava tentado sair quando fechei e tranquei a porta. Ele ficou ali tentando abrir a porta enquanto isso usei as escadas externas e elas estavam me esperando no carro.

                 - Vai, vai, vai – foi tudo que disse e antes de fechar a porta Camila já estava a cem por hora.