Fanfics Brasil - Capítulo 2 - All i need is just a little patience Sex, Drugs & Problems

Fanfic: Sex, Drugs & Problems | Tema: nao é sobre artistas


Capítulo: Capítulo 2 - All i need is just a little patience

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Acordei e a Camila ainda tava dormindo. A gente tinha ido dormir umas quatro e meia. Devia ser umas dez e pouco, por isso ninguém ia estar acordado. Mas o Caio tinha dormido lá embaixo e eu não queria descer pra ver. Não sozinha. Eu ia esperar a Camila acordar pra eu descer.


O Caio não podia estar falando sério quando disse aquilo tudo ontem. Ele tava bêbado. Não podia ser verdade. Podia?


Foda-se. Eu não gostava dele e nem do Guilherme. Não gostava de ninguém. O Guilherme só mexia um pouco comigo porque ele me fez muito feliz, apesar de nunca ter acontecido nada entre a gente.


Nem me lembrava mais da cara daquele garoto da festa. Mas eu nunca mais ia vê-lo de novo mesmo, então tava pouco me fodendo.


CAMILA: Naty… – que puta voz de sono ela tava. Deu até raiva.


EU: Oi.


CAMILA: Faz tempo que tá acordada?


EU: Tem uns vinte minutos.


CAMILA: E o Caio?


EU: Que tem ele?


CAMILA: Tá dormindo ainda?


EU: Foda-se o Caio. Se ele tiver ido embora eu vou ficar feliz.


CAMILA: Naty… ele falou alguma coisa ontem? Na festa da Liv?


EU: Falou… Ele disse que queria ficar comigo e que me ama. Mas… ele tava bêbado, Cá. E… PARA DE ME OLHAR ASSIM – ela tava com uma cara tipo “bêbado ou não, ele te ama”.


CAMILA: Naty… ele gosta de você. De verdade.


EU: Mas eu não gosto dele porra.


CAIO: Oi gente. – QUE SUSTO, SEU DEMÔNIO. – Só vim falar tchau, porque eu tenho que ir pra casa.


AMÉM! ALGUMA COISA BOA!


EU: Tá bom. – tentei disfarçar a alegria – Beijo.


CAMILA: Tchau Caio. – a Camila nem tentou esconder o sorriso. Sorte que tava escuro no quarto.


Esperamos um pouco até ouvir a porta da frente fechando, arrumamos o quarto e descemos.


CAMILA: Naaaaaaaaaaaaaaty…


Porra. Ela só fala assim quando quer alguma coisa.


EU: Faaaaaala – fiz uma tentativa sem sucesso de imitar a voz ridícula dela.


CAMILA: Vamo tomar café na padariiiiia?


Tinha uma padaria muito boa (boa pra caralho) na rua de cima da minha casa. Mas era mais cara que a minha compra de mês… Mentira, eu só quis dar uma exagerada. Mas era muito cara. Sorte minha que o dono da padaria amava a minha mãe. Amava mesmo. Direto apareciam cestas de pães, doces e mais um monte de coisa em casa. A padaria era mais um mini mercado do que uma padaria. Mas enfim… fomos nós duas pra padoca que eu não precisava pagar NADA, porque minha mãe era foda e o carinha amava ela.


EU: Você quer lanche de graça, né?


CAMILA: E eu sou trouxa?


EU: Vamo logo. Só deixa eu me trocar… quer uma roupa?


CAMILA: Opa, por favor.


                                                    *


Depois de trocadas, com os rostos lavados e apresentáveis, fomos pra padaria e os atendentes logo chamaram o dono. Ele sempre gostava de me atender, porque pensava que eu falava pra minha mãe que fui bem tratada e ele ganhava pontos por me “mimar”.


SR. CLÁUDIO: Bom dia meninas – ele veio com um sorriso tão falso que tava até engraçado


EU: Oi seu Cláudio. – ele devia ter uns vinte anos a mais que minha mãe.


SR. CLÁUDIO: Natallie, traz sua amiga pra mesa sua e da sua mãe.


CAMILA: Ela tem uma mesa exclusiva?! – ela ficou meio surpresa.


SR. CLÁUDIO: Tem. Eu reservo pra elas. – velho babão. – vamos?


Fomos com ele até a mesa e pedimos chocolate quente e pães de queijo recheados.


O garçom trouxe uma jarra de chocolate, com raspas de chocolate, chantilly e os pães de queijo tinham o tamanho do meu punho.


CAMILA: Mano… vou vir aqui com você todo dia, isso é o paraíso.


EU: Interesseira. Ele só faz isso porque acha que minha mãe vai gostar dele.


CAMILA: Foda-se. Ele faz.


Ele mandou embrulhar o que sobrou pra levarmos (obrigada! Não tava nem um pouco afim de comprar comida) e me deu outra cesta cheia de comida. Se eu fosse uma velha solteirona eu casava com aquele velho.


Ele devia ter uns cinquenta anos, nem era tão velho. Mas a minha mãe tinha trinta e cinco. Não ia ficar muito legal, vai por mim.


                                                    *


Tinha umas três horas que a gente tava sentada no sofá vendo Bob Esponja, Padrinhos Mágicos etc. Não aguentava mais ficar vendo desenho. Eram umas seis e meia de sábado e eu tinha que sair. Não ia ficar em casa fazendo nada.


Eu só não queria ver o Caio.


EU: Vamo sair? – cortei o silencio (a não ser pela TV)


CAMILA: Pra onde?


EU: Vou ensinar você a beber.


CAMILA: Nem fodendo. Não. Eu não vou beber Naty


EU: Vaaaaaaaaai – imitei a voz irritante dela de quando ela queria algo – Por favor. Só o Caio e a Olivia bebem. E eu não quero nem ver a cara dele. A Liv deve ir em alguma festa hoje e…


CAMILA: Cala a boca.


EU: NÃO ME MANDA CALA A BOCA NÃO…


CAMILA: Tá bom, Naty. Eu vou com você. Mas espera. Me deixa pensar.


A Camila precisava de silencio pra pensar. Puta frescura.


CAMILA: AAAAAAAH


Quase caí do sofá. Mina retardada.


EU: QUE FOI?


CAMILA: Naty, eu tenho uma festa pra gente hoje.


EU: DE QUEM?


CAMILA: Sabe o Leonardo?


EU: O NERD DA NOSSA SALA? NÃO VOU NUMA FESTA DELE NEM FODENDO CAMILA.


CAMILA: Calma, eu não expliquei, porra. O irmão dele o… acho que é Junior… É! É Junior sim. Ele é muito lindo.


EU: E…?


CAMILA: E que hoje é aniversário dele, e ele fechou na X. – era engraçado o jeito que ela falava “éx”.


EU: NA X? – Caralho, já tinha até esquecido de lá. A X é simplesmente a melhor balada do mundo (na minha opinião) só tem gente bonita e é muito de boa. Sem contar que eu já tinha ido lá tipo umas oitocentas vezes, e o dono já foi muito amigo do meu pai. Ele gostava de mim, pelo que meu pai tinha feito. Na verdade acho que era dó. Não me lembro do nome dele, mas eu só o chamava de Lito. Era uma história estranha. Eu o chamava assim porque quando eu era pequena e meu pai me levava na casa dele ele me dava uns quinze pirulitos. Aí eu o chamava de tio Lito. Agora era só Lito mesmo.


EU: Mas se eu quiser eu entro na X de graça.


CAMILA: Então vamo. Eu só falei do irmão do Leonardo porque a gente vai ter alguém conhecido lá.


EU: Ah, legal. O Leonardo agora vai ser nosso amiguinho de balada.


CAMILA: Não caralho. Esqueceu que o Junior é o mais e mais da escola inteira?


EU: Porra, e daí?


CAMILA: Mano você tá drogada? Natallie. O garoto é o mais popular da escola. Quando ele vir a gente entrando de graça vai pensar que a gente é tipo muito VIP e vai chamar a gente pra andar com ele. E o Caio vai tá lá também.


EU: E vai perceber…


CAMILA: Que a gente não quer ele andando com a gente. – ela abriu um sorriso enorme.


EU: Assim a gente não precisa magoá-lo. Cá, eu te amo meu!


Eu tinha um combinado com o Lito que era: toda vez que eu fosse eu tinha que ligar antes pra ele ver se podia liberar, principalmente se eu tivesse com alguém.


Então liguei pra ele.


LITO: Natallie! Quanto tempo mocinha. Como estão as coisas? – ele era bastante simpático.


EU: Estão boas. Ei… lembra quando o senhor me disse pra te ligar quando eu fosse ir praí?


LITO: Sim querida, me lembro. Você vai vir?


EU: Vou… E tem problema levar uma amiga?


LITO: Só um minuto. - Ouvi um barulho de teclas de computador e algumas pessoas falando. – Naty?


EU: Oi.


LITO: Pode vir. Mas hoje a área VIP tá reservada pra uma festa. Você só vai poder ficar na pista.


EU: Ótimo! Muito obrigada Lito.


Eu era uma pessoa um pouco (pouquíssimo) culta às vezes.


CAMILA: Lito é foda hein Naty. – Não sei por que, mas a Camila tava rindo um monte.


EU: Você sabe da história. E Cala a boca. A gente vai na festa.


CAMILA: Jura?


EU: Aham, só não vamo no camarote, porque a festa do Junior vai ser lá. A não ser que alguém que a gente conheça esteja lá e chame a gente pra ir pro camarote…


CAMILA: Tomara. Me empresta uma roooooupa?


Aquela voz de novo.


EU: Tá. Vai tomar banho no meu banheiro que eu vou no da minha mãe.


                                                    *


Uma hora e meia depois estávamos prontas: eu com um jeans preto, camiseta cinza e sapatilha. A Camila tava com meu vestido azul marinho, meia calça e bota pretas.


Como eu ainda tinha muito dinheiro guardado, chamei um táxi pra levar a gente pra X.


                                                    *


A X era uma boate muito foda. Só tinha luzes negras fluorescentes, um globo de espelhos, gelo seco, essas coisas. Tinha dois andares e um tipo de terraço a céu aberto que, de alguns anos pra cá, passou a ser um fumódromo. Até improvisaram um barzinho lá.


O segundo andar era o reservado e quando tava livre era a área VIP. Eu sempre ficava lá quando ninguém reservava. Às vezes eu até entrava de penetra em algumas festas quando o Jorge (o cara meu amigo que era segurança de lá) tava lá.


O primeiro andar (a pista) era até legal, mas parecia a 25 de março em época de Natal. Não dava pra se mexer lá. Era um inferno. Mas os barmen eram lindíssimos. De vez em quando eu só ficava no bar bebendo alguma coisa e batendo um papo com uns deles.


EU: Cá, hoje você vai beber. – falei enquanto passávamos pela porta.


CAMILA: Só um gole da sua bebida.


EU: NÃO. VOCÊ VAI BEBER ATÉ PASSAR MAL.


CAMILA: Vou pensar.


Ela ia beber.


Entramos e primeiro fomos pegar umas bebidas. Pedi duas Smirnoffs e fomos pro segundo andar na esperança de encontrar o…


EU: JOOOORGE! QUANTO TEMPO!


JORGE: Natallie! Você nunca mais apareceu! Tudo bem? Quer entrar aí, né?


EU: Haha! Tudo bem sim, essa é a Camila, minha melhor amiga. E… ah você me conhece mesmo!


JORGE: Ok. Espera aí… – ele folheou a prancheta que tava na mão dele. – Ô Natallie, seu nome é Natallie Mendes? – ele olhou pra Camila – e o seu é Camila Bastos?


EU: É. – respondi achando aquilo meio estranho.


JORGE: Seus nomes estão na lista! Vocês não sabiam?


NÓS DUAS: HÃ? NOSSOS NOMES?


JORGE: Sim, olha: Camila Bastos e Natallie Mendes.


Estavam mesmo. Nossos nomes estavam na lista da festa do Junior. Quase morri, mas agradecemos e entramos. 


Lá dentro só tinha gente da escola e algumas outras pessoas que eu nunca havia visto na vida. Tinha uns garotos bem bonitinhos.


? : OOOOOOOOOOOOOOOOI - uma voz familiar falou atrás de nós.


Nos viramos e vimos Olivia na nossa frente sorrindo e com uma garrafa de Heineken na mão.


Ela tirou as nossas garrafas de Smirnoff e colocou na bandeja do garçom mais próximo. Pegou duas de Heineken e empurrou pra gente.


OLÍVIA: Pra vocês verem que a vida não é só vodca.


CAMILA: Disso eu já sei. - ela odiava mesmo beber.


EU: VALEU OLIVIAAA - gritei pra ser ouvida além da música.


OLÍVIA: Vem dançar, gente! - Ela nos puxou até o centro do lugar, a pista de dança.


Acompanhamos e ficamos lá dançando e bebendo. A Camila ficou mais soltinha e bebeu umas três garrafas. 


Uns garotos se aproximaram. Devia ter uns cinco garotos. Não parei pra contar.


GAROTO : Oi. - um deles (pele branca, cabelo castanho e olho escuro) falou pra Camila.


CAMILA: Oi. Se me dão licença, vou ter que ir ao banheiro. Naty, vem comigo.


EU: Mas eu quero falar com…


Ela me puxou antes que eu pudesse terminar a frase.


CAMILA: VEM PORRA.


Ela me arrastou até o banheiro sem me soltar até estarmos lá dentro e trancou a porta. 


CAMILA: Naty.


EU: Fala. Cá você tá branca.


CAMILA: Tô passando mal.


EU: Quer vomitar?


CAMILA: Acho que…


Nem deu tempo. Ela já tava dentro de uma das cabines com a cara quase dentro do vaso.


Quase vomitei junto. Quando alguém vomita eu tenho vontade também. Igual quando alguém ri ou boceja. 


Depois do que pareceu ser uns minutos ela levantou, lavou o rosto, lavou a boca e tirou uma bala de menta da bolsa.


CAMILA: Me lembra de nunca mais beber.


Ela tava muito puta.


EU: Relaxa. Amanhã você nem vai se lembrar disso.


CAMILA: Quer apostar?


EU: Não. Eu sei que vou ganhar. Você bebeu cinco garrafas.


CAMILA: E você bebeu quantas?


EU: Seis ou sete. To ficando forte. 


CAMILA: Você tá virando alcoólatra. Isso sim.


EU: Melhor que você que não bebe nada e vomita as tripas.


CAMILA: Cala a boca. Vamo embora que eu preciso dormir.


O pai da Olivia mandou o motorista doido dele buscar a gente. Ele era muito engraçado. Acho que o nome dele era Zé. 


Ele deixou eu e a Camila na minha casa. Falei pra mãe dela que eu tava muito mal e que a Camila ia ficar lá comigo. 


A mãe dela queria que ela ficasse no mínimo a duzentos quilômetros de bebida. E ela ficava.


Tonta.


                                                    *


Chegamos, e ela nem conseguiu subir as escadas pro meu quarto. Ela se jogou no sofá e dormiu em menos de dez segundos. Nem tirou os sapatos.


Eu subi, tomei um banho (tava com um cheiro de cerveja da porra) e e fui deitar. Eram dua e meia. Quando você quer dormir mas tá sem sono um milhão de coisas começam a aparecer na sua cabeça, mesmo que você não queira. Foda é que isso sempre acontece.


Pensei no meu pai, no Guilherme, no Caio, na minha mãe, até na Laura, aquela vadia. Ela e o Guilherme se mereciam. 


Não percebi que tinha dormido até que acordei de manhã. Olhei o relógio. Dez e quinze. Porra. Tava cedo ainda. Eu tava acostumada a acordar no mínimo meio-dia.


Desci e acordei a Camila. Ela tava mais branca que de costume, igual ontem. A boca dela tava seca.


EU: Que você tem?


CAMILA: Filha da puta.


Não aguentei e comecei a rir. Eu já sabia o que era. Mas eu queria ver como ela ia tratar a situação…


EU: Que foi Camila?


CAMILA: VOCÊ ME EMBEBEDOU ONTEM. TÔ COM DOR DE CABEÇA, SUA FILHA DE UM DEMÔNIO!


EU: Mano, você bebeu porque quis. Não posso fazer nada. Eu não te obriguei. Só falei pra você beber e você bebeu.


CAMILA: Mas se você não tivesse dito nada eu tava bem.


EU: Tá bom. Toma um café. Vou fazer um pra gente, porque eu to com dor de cabeça.


Fiz café preto (cara, como eu amo café.) e dois mistos quentes. Comemos em silêncio. Ela tava muito puta mesmo.


Foda-se. Ela bebeu por vontade própria.


Depois de uma hora mais ou menos em silencio, eu vi que a Camila tava mesmo muito puta. Porra, eu falei pra ela beber, mas eu não a obriguei.


EU: Cá?


CAMILA: Que é?


EU: Mano, você tá tão puta assim comigo?


CAMILA: Não.


EU: Então por que tá tão quieta?


CAMILA: To com preguiça de falar.


EU: Idiota. Eu tava achando que você tava brava comigo.


CAMILA: Não. Eu só to com um mau humor do cão.


EU: HAHAHAHAHA vamo curar essa merda!


CAMILA: Como minha filha? São onze e meia da manhã.


EU: VIIIDEEEEEOGAAAMEEEE!!


Ficamos até umas duas horas jogando God of War, Guitar Hero e Alice Madness Returns. Não sei explicar essa porra. Só sei que é um jogo muito foda.


Quando ficamos com fome, devia ser umas duas e meia. Fizemos macarrão, comemos, arrumamos a cozinha e depois fizemos brigadeiro.


                                                    *


Já era quatro da tarde. Pegamos todos os filmes da saga Harry Potter e ficamos no sofá cobertas e dividindo uma panela de brigadeiro. Como cada filme dura umas duas horas e meia e são oito filmes, ficaríamos umas 17 horas sentadas no sofá. E era domingo. Quatro da tarde. Foda-se.


Aquela seria a última semana de aula e eu não tava nem um pouco afim de ir. Se eu fosse, ia ficar lá mofando olhando pra cara da professora que não ia passar porra nenhuma de lição nem nada.


Acabamos de ver os filmes era quatro e vinte da manhã. Eu não tava com sono. Fiquei bebendo café pra poder ver tudo até o fim. 


A Camila já tava morta no sofá desde as três horas. É muito fraca mesmo.


Tomei um banho quente pra poder relaxar e depois tomei chocolate quente pra ficar com sono.


Quando acordei, a Camila tinha evaporado. Vi um pedaço de papel grudado na TV.


Naty, minha mãe chegou aqui e disse que minha tia tá doente. Você diria ‘foda-se’, claro. Eu também, mas minha tia mora em Recife… Já imagina, né? Vou passar a semana lá… merda. Minha mãe chegou aqui fazendo o maior escândalo, com minhas malas no porta malas do carro e falando um monte de coisas. Não sei como você não acordou. Mano você dorme hein.


Ah! Eu arranquei essa folha do seu caderno e enquanto eu escrevia minha mãe ficava olhando pros vasos que a sua mãe colocou nas prateleiras.


Quando você tiver lendo isso eu vou estar no aeroporto. Minha mãe chegou aqui era sete da manhã. E você nem acordou com todo o barulho que ela fez.


Até semana que vem.


Camila


Que lindo. Minha melhor amiga curtindo o verão em Recife e eu aqui, mofando na minha casa nesse calor do inferno. 


Cara, como eu odeio segunda-feira.


[N/a: se quiserem acompanhar com fotos, músicas e atualizações vá no tumblr da web sex-drugs-problems.tumblr.com e siga o twitter @SDP_web]



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Autor(a): jubszls

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