Fanfic: Um conto de amor em Verona - Portiñón

    O dia estava ensolarado e os pássaros cantavam alegres por toda a parte do reino. Cavalos relinchavam enquanto eram suavemente escovados e cachorros corriam atrás dos gatos.
    A princesa Anahí brincava com seus dois irmãos mais novos e seus pais tentavam explicar aos súditos que ocorridos como o saque de noite passada não voltaria a acontecer.
    De repente o barulho enorme de mil cavaleiros tomou conta da vila, o reino estremecia e todos correram para dentro de suas casas.

- Fechem! Fechem as portas! Rápido. – ordenava o Rei ao entrar com sua família no castelo.

     Ele só não havia notado a falta de alguém lá dentro. Anahí para seu desespero tropeçou em um degrau e tão frágil torceu o tornozelo, não tendo assim tempo para entrar com os outros.
    Agora o enorme e pesado portão de madeira estava fechado, ela batia e gritava, mas o barulho ensurdecedor ainda não havia acabado. Ao olhar para a direita deparou-se com seis cavalos correndo em sua direção, ela tentou correr e se esconder mas um dos cavaleiros a pegou e a fez subir, continuaram em direção à floresta em frente ao castelo.

- Opa, cuidado princesa! – foi tudo o que ela disse quando sentou Anahí atrás de si.
- Me coloca no chão agora! Onde estamos indo? – questionou assim que eles continuaram se aprofundando em meio todas aquelas árvores.
- Já vamos parar, tenha calma. – depois de longos minutos correndo enquanto a princesa só fazia gritar e reclamar, eles pararam próximos à uma caverna – Pronto, desce logo. – pegou na mão de Anahí e a ajudou a descer.
- Óh meu Deus! – tapou a boca com as mãos ao ver o rosto da mulher que havia a salvado.
- Que foi? – sorriu sínica – É estranho estar com a ladra mais odiada do reino?
- Isso é um sequestro? – ninguém lhe deu ouvidos, sentaram-se todos nas pedras e começaram a conversar entre si – Me respondam!
- E se for? – um dos homens perguntou.
- Não façam isso, por favor. Eu lhes dou... Eu não sei, lhes dou mil moedas de prata! Mas me deixem voltar para o castelo. – a moça ruiva se divertia com todo aquele desespero por liberdade.
- Não é um sequestro, óh vossa majestade. – falou com sarcasmo - Os soldados de seu pai estavam atrás de nós, se deixássemos você lá eles iriam te esmagar com todos aqueles cavalos. Ok, não precisa agradecer!
- Então poderei voltar para o cast... – interrompeu a si mesma ao colocar a mão nos cabelos – Óh não, eu perdi minha tiara! Óh não, isso é ruim. – ficou de joelhos para procurar. Gargalhadas dos seis ali presentes tomaram conta do local.
- Aqui esta ela, princesa. – agachou-se e pegou a tiara que estava caída atrás dos cabelos de Anahí – Mais uma vez, você não precisa me agradecer! – colocou o objeto na loira e não deixou de admirar a beleza que os profundos e inocentes olhos azuis continham.
- Muito obrigada! – as duas se levantaram – Você pode me chamar de Anahí. Podem contar comigo se precisarem de algo, serei grata sempre por terem salvado minha vida.
- Ah, ta bom. – riu – Meu nome é Dulce – as duas se cumprimentaram - Mas não conta pro seu pai não tá? Se puder, só pede pra ele me desenhar melhor naqueles cartazes, eles estão me deixando cada vez mais estranha! – as duas riram. Como podia Dulce ser tudo aquilo que seu pai dizia? Ele fazia juras de prisão e morte aquela mulher.
     A Princesa Anahí tão confusa ficará que naquela noite ao chegar no castelo não pôde dormir.