Fanfics Brasil - 2 Um conto de amor em Verona - Portiñón

Fanfic: Um conto de amor em Verona - Portiñón


Capítulo: 2

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- Minha filha, ainda não vai nos dizer onde passou a tarde de ontem? – perguntou assim que a princesa se sentou à mesa. 

- Mas mamãe, eu já lhe contei! Estava atrás do castelo, esses soldados do papai parecem malucos e aparecem do nada sem nem avisar. 

- Me desculpe Anahí, mas ficamos muito preocupados com você e procuramos até mesmo atrás do castelo. 

- Insinua que estou mentindo, papai? – o olhou sem tanto ênfase, pois seu rosto estava cansado pela insônia da noite passada. 

- Não é isso, querida. Seu pai só esta querendo dizer que... Bom... Você não deve andar sozinha pela vila. 

- Eu tenho 18 anos, por que não poderia? 

- Tudo o que queremos é protegê-la, filha. Entenda de uma vez por todas que nem todos são bons como sua mãe e eu.

- Talvez vocês estejam julgando mal as coisas. 

- Você sabe muito bem disso, Anahí! – o rei se exaltou – Não debata sobre esse tipo de coisas, não quero você vagando sozinha, pode dar de encontro com aquela ladra miserável e então quem sabe o que poderia acontecer. 

- Mas não da mesmo para conversar com vocês. – terminou seu suco e levantou-se – Com licença. – subiu as escadarias ate seu quarto e apoiada na janela pensava em toda a ignorância daquele reino que logo ela controlaria. 

     Dulce... Seria mesmo esse o nome daquela mulher destemida e livre, que horas atrás havia a salvado? 
Haviam tantas duvidas naquela manhã. Mas de uma coisa estava certa, elas nunca mais se encontrariam.

****
 - Carmén! Carmén! – a chamava da porta de seu quarto. 

- Sim, princesa. – reverenciou-se. 

- Carmén, prepare um novo café da manhã para mim e traga até meu quarto. Logo depois costure um vestido casual confortável para correr e andar à cavalo. 

- Sim, sim! Volto em cinco minutos com seu pedido. – se reverenciou uma ultima vez e saiu. Anahí sempre tão alegre e inocente sorria gratuitamente ao vento. 
     Minutos depois de se alimentar, ela correu até o salão de festas para encontrar-se com seu pai. E deveras os gêmeos bagunçavam aquele lugar.

- Papai, pode me dar permissão para ir até o parque? – o rei a olhou um pouco pensativo e em segundos lançou-lhe um sorriso. 

- Mas é claro, minha filha! Desde que... – segurou um dos gêmeos que segurava sua perna – Leve seus irmãos com você. 

- Ah mas papai, um soldado já não é tortura demais? – em seu semblante Arthur pedia para que ela os levasse. Anahí sorriu e de pronto o abraçou, sabia o quanto os gêmeos eram levados e, portanto entendia. 

- Obrigada, papai. Vou me arrumar e irei, peça a eles para me esperarem lá fora. 
      O rei Arthur era um homem grande e forte, com a imagem que lembrava os vikings, mas sem toda aquela brutalidade exagerada. Tão nobre com sua família e o reino ele era, e um homem muito sábio, isso ninguém poderia negar.

- Meu Deus, Carmén! – olhava-se maravilhada no espelho – É lindo, eu adorei. Obrigada mesmo! – abraçou a servente. O vestido que ela costurara era realmente maravilhoso, e caia muito bem no corpo magro de Anahí.
Seu tom em lilás pastel destacava os belos olhos da princesa. Ela mais uma vez agradeceu e saiu para de encontro aos seus irmãos. 


    Já montados no cavalo, eles acenavam a todos que estavam nas ruas. 
“- Boa tarde, princesa! 

- Como esta a senhorita?” 
      Diziam os súditos seguros ao saber que a realeza estava cuidando da questão dos saques.
      No parque, crianças brincavam com seus animais e corriam atrás de patos a beira do lago. Os gêmeos, Apolo e Ângelo de cinco anos, foram os primeiros a saírem correndo em direção aos outros. 
      Anahí adorava ir lá apenas para relaxar, se sentava em um banco e respirava o ar puro enquanto tinha consigo mesma pensamentos sobre seu futuro, queria algo diferente, algo novo. Um assovio ecoou por entre as árvores perto da trilha que levava até o mercado, a princesa curiosa olhou de imediato, mas nada conseguiu ver. Ignorou aquilo, até ouvir novamente... Observou por alguns instantes, e com a visão mais forçada notou Dulce ali encostada, a mesma a chamou com um gesto.

      Annie sorriu ao saber que seus cálculos sobre ver a mulher livre e aventureira novamente estavam errados. 
- Carlos? – se levantou e foi até o guarda. 

- Sim... 

- Estou com fome, não comi nada hoje de manhã... – mentiu – Vá até a cidade e me compre aquelas frutas que tanto gosto, mas nunca me lembro do nome. 

- Mas senhorita Anahí, pode ser que demore ate que eu as encontre, seu pai ficara bravo se vocês não forem junto. 

- Carlos, eu já tenho 18 anos. E olhe como tudo aqui esta calmo, vá e quando voltar estarei esperando. Podemos ficar até o anoitecer e ainda vai demorar algumas horinhas. 

- Tudo bem, mas por favor, não saia daqui. E qualquer coisa que aconteça, volte correndo ao castelo, deixarei o cavalo para que tenha mais auxilio. – Anahí sorriu serenamente e o soldado correu até a trilha. Ela esperou-o sumir de vista e correu até Dulce. 

- Achei que fosse sair da cidade. 

- E fugir como uma covarde? Mas é claro que não! 

- Por que me chamou? 

- Olha isso! – entregou um papel para a princesa – Eles estão de sacanagem, cada vez desenham meu rosto pior! 

- Ai eu não acredito que você me fez mentir por causa disso! – riu – Poxa, eu sou uma pessoa horrível. 

- Por causa de uma mentira? – arqueou a sobrancelha um pouco confusa. 

- Mas é claro! Eu não deveria ter feito... Ja é a segunda vez! Serei castigada por isso? – sua voz começava a parecer preocupada – Eu me odeio! – Dulce María tentava não rir. 

- Uau, e o que a dona certinha mentiu dessa vez? 

- Eu disse a Carlos que fosse ate a cidade pois eu estava com fome, e não estou. 

- Nossa! Agora eu também te odeio, que coisa horrível! Como um ser-humano pode ser assim tão mau? Não se aproxime, por favor. – colocou a mão sob o peito e dizia, como sempre, em tom sarcástico. 

- Eu sei! Para com isso, não me deixe pior. 

- Estou brincando, poxa. Nem foi uma mentira tão legal assim, pode relaxar e não se odeie por isso. É normal. – colocou a mão sob o ombro de Anahí, as duas trocaram leves sorrisos. 

- Vou falar pro meu pai te deixar mais bonita nessas coisas. – olhou para o papel – É, eles não gostam mesmo de você. A recompensa é enorme, e te querem viva ou morta, as coisas não estão muito boas para o seu lado, Dulce. Por que não vai embora? Você é uma boa pessoa, pode começar uma nova vida em outro vilarejo, tem meu apoio quanto a isso.



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Autor(a): candy125

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 15



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  • luanaportinon Postado em 24/10/2015 - 20:57:06

    volta por favor,volta a fic eh perfeita,por favor volta

  • dmportinon Postado em 30/01/2015 - 16:02:37

    Caracas, ta tipo muito perfeita essa web, você não pode parar agora! Continua..

  • athena666 Postado em 05/11/2014 - 12:45:40

    Que bom que volto a posta,eu queria muito ler como vai terminar.Não abandona mais não! POSTA MAIS \O/

  • candy125 Postado em 29/10/2014 - 18:57:14

    Vou voltar a postar. Infelizmente perdi os capitulos originais então vou escrever tudo de novo. Aguardem♥♥

  • fokaj Postado em 13/05/2013 - 15:08:37

    não abandona posta mais en

  • natii Postado em 30/04/2013 - 02:26:34

    nao abandona... continua postando :)

  • fokaj Postado em 26/03/2013 - 12:37:32

    posta mais cade voce

  • luara2010 Postado em 26/02/2013 - 19:37:46

    " tem meu apoio quanto a isso" apoiando a roubar outro vilarejo? só a any msm kkk posta posta

  • candy125 Postado em 26/02/2013 - 19:09:36

    Gente, o teclado esta horrivel, tenho de digitar com o auxilio do teclado virtual, hoje não postarei, vou levar o notebook ao técnico e amanhã começo a escrever pelo computador e posto bastante, ja que, o teclado la esta funcionando normalmente

  • dycayarbd Postado em 26/02/2013 - 12:34:12

    Posta mais =)


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