Fanfics Brasil - Algo está estranho. ♥♥¸¸.•*´•A Amante do Grego.¸•`*•.♥♥

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Capítulo: Algo está estranho.

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Alfonso nunca a tinha levado a Grécia, até sabendo que ela queria visitar de novo esse país. Embora sua única irmã, Elyssa, estava casada com um inglês e vivia em Londres, nunca a tinha apresentado. Any se dizia a si mesma que, com o tempo, as coisas mudariam. Mas não tinha sido assim.


Também convenceu a si mesmo de que era irrelevante que Alfonso não a apresentasse a seus amigos, mas a verdade era que nunca lhe tinha dado opção.


Também era verdade que ele jamais tinha falado do futuro... ao menos, não de um futuro longínquo. Faziam planos de mês em mês porque isso era tudo o que lhe permitia sua avultada agenda. Nunca tinha mencionado o matrimônio ou os filhos. Quanto ao amor, estava acostumado a fazer comentários irônicos a respeito e Any tentava evitar o tema.


Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto entrava no apartamento de cobertura que se converteu em seu lar. Alfonso não aceitava nenhum compromisso, mas isso não significava que fosse sua amante. Ou sim? Por natureza, Alfonso Herrera era um homem reservado e precavido...


Então outra dúvida a assaltou: como podia dizer que viviam juntos? Na realidade, ele seguia usando um duplex que tinha em Londres. Havia-lhe dito que era necessário porque estava mais perto de seu escritório. Além disso, seus parentes se alojavam ali quando estavam de visita em Londres. Mas Any nunca o tinha visto.


De repente, via as bases de sua felicidade desaparecer como a areia banhada pelas ondas. Adorava Alfonso. Tinha acreditado que sua relação era maravilhosa, mas a franca opinião de Vanessa começava a destroçar essa confiança.


Como tinha podido estar tão cega?, perguntou-se. Seria possível que, como o duplex, ela só fosse um objeto útil para o Alfonso? Um objeto sexual.


O telefone começou a soar então e, depois de um momento de vacilação, Any respondeu.


— Por que tem o celular desligado? Onde estava?


Era Alfonso, naturalmente.


— Tomando um café com a May... me esqueci de ligá-lo.


— Chegarei amanhã, às oito. Me conte algo.


É obvio, estaria tomando um café entre reunião e reunião e necessitava que ela preenchesse esse tempo livre. Estivesse no país que estivesse, chamava-a por telefone e esperava que Any o entretivesse com seu bate-papo. Nunca lhe contava nada desagradável, nunca falava mal de ninguém, ela fazia favores a todo mundo, via tudo pelo lado positivo... E sempre lhe ocorriam coisas que comentar.


Mas aquele dia tinha a mente em branco.


— Do que quer falar?


— Me diga algo... que a roupa se corta para fomentar o negócio dos produtos dietéticos, as propriedades aditivas do chocolate, que dia faz, que inclusive os dias de chuva podem ser divertidos, as pessoas tão encantadoras que encontraste no vestíbulo, na rua, na loja... Estou acostumado a que me conte essas coisas.


Any ficou rubra. Acreditava que era uma charlatona? O que via nela? Custou-lhe muito, mas conseguiu falar como se não passasse nada... enquanto se olhava ao espelho do corredor. A imagem que lhe devolvia era pouco aduladora. Como um homem como Alfonso podia estar interessado em uma mulher como ela?


«Pára, pára, pára», dizia-lhe uma vozinha. Decidida, deu-se a volta, jurando-se a si mesmo que a depressão não a levaria a geladeira.


 


Na Suíça, Alfonso pendurou o telefone com o cenho franzido. Any parecia desgostosa. E ela nunca estava desgostosa. Justa-mente o contrário, era uma garota sempre alegre, sempre disposta a ver o lado positivo das coisas. Quando lhe acontecia algo, sempre o contava... Que problema podia ter?


Embora não sabia, Any desfrutava de um discreto amparo vinte e quatro horas ao dia. Alfonso, como tantas pessoas de sua posição, tinha recebido ameaças. Preocupado porque ela se convertesse em objetivo, Alfonso tinha contratado uma equipe de profissionais para que velassem por sua segurança. Tinha pensado dizer-lhe, mas temia que os guarda-costas a assustassem. Ela era tão amistosa, tão simpática com todo mundo, tão ingênua... Não queria mudar isso e decidiu que era melhor não contar-lhe. Por um momento, pensou perguntar à equipe de segurança onde tinha estado e com quem. Mas não, isso seria aproveitar-se da situação. Não tinha nenhum direito a fazê-lo.


Mesmo assim, que Any lhe tivesse dado causa de ansiedade pela primeira vez fez que se voltasse para os executivos com gesto frio e cortante.


 


 


Any sempre se arrumava para o Alfonso. Olhava em seu armário, enquanto tirava um vestido do cabide a cabeça começou a lhe dar voltas e teve que agarrar-se à porta do armário para não perder o equilíbrio. Não era a primeira vez que lhe passava, mas pensou que era devido a um resfriado que tinha sofrido uns meses antes e que não tinha podido curar de todo. Sem dúvida era isso e não gostava de perder o tempo indo ao médico.


Em uma hora, Alfonso estaria de novo com ela e se negava a atormentar-se com os comentários de May. Sua amiga só tinha querido pô-la em guarda porque estava preocupada, mas Any sabia que May tinha tido várias relações mal sucedidas e que desconfiava dos homens em geral. Além disso, ela não conhecia o Alfonso, não sabia quão maravilhoso era.


Alfonso tentava afastar-se de certo tipo de imprensa e fazia todo o possível por manter sua vida privada em segredo. Não era fácil que Any se zangasse, mas o tinha feito ao ler artigos que utilizavam velhas fotos e velhas histórias para seguir descrevendo ao Alfonso Herrera como um mulherengo frio e sem coração que, além disso, mostrava-se desumano nos negócios. Teria lido May esses artigos?


Enquanto escovava o cabelo, pensava no homem que ela conhecia: generoso, forte, apaixonado... tudo o que tinha sonhado sempre.


As viagens turísticas o aborreciam, levava-a porque Any adorava. Embora não gostava absolutamente, a tinha levado a Roma, a Paris e a um montão de cidades fabulosas para que pudesse explorar sua paixão pela história em sua companhia. Quando se sentia desanimada, assustada ou deprimida, ele estava a seu lado. Amava-o com toda sua alma por muitas razões. E seu lado mau? Não, não queria pensar nisso. Não queria arruinar sua felicidade.


Alfonso  a chamou do aeroporto.


— Estou contando os segundos —lhe disse Any.


 


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Autor(a): mariahsouza

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— Estou contando os segundos —lhe disse Any. Chamou-a da limusine quando ficou retido em um engarrafamento. — Não posso suportar mais... — Sabe quanto te senti falta? —perguntou Alfonso em sua última chamada enquanto entrava no elevador para subir ao apartamento de cobertura. Para então, Any estava nervosa. A porta se ab ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:48

    POSTA MAIS!!!!!!!!!!!!!!

  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:47

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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:47

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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:47

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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:46

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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:45

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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:35

    passa na minha web minha vida é um inferno !
    bjs

  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:20

    AMEIIII
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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:20

    AMEIIII
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  • vitoria10 Postado em 26/02/2009 - 17:53:19

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