Fanfic: Escandaloso, mas perfeito aya

A web vai começar a esquenta, então não deixe de ler os próximos capitulos.

Anahí
ficou em silêncio, seus dedos agarraram a barra do casaco preto de lã, então
ela meneou a cabeça e acrescentou num tom abafado:

- Anahí:
Não, não me importaria. Se for isto o que quer e... E se eu engravidar é claro.

- Poncho:
Anahí, não há razão para duvidar que isto aconteça. Você é uma mulher saudável
e está na idade certa para gerar uma criança. Quando recebi o dossiê a seu
respeito consultei o médico e ele me garantiu que juntos temos grandes chances.

Anahí deu
um longo suspiro.

- Anahí:
Quer dizer que temos um acordo?

Poncho
estremeceu e sua voz era pouco mais que um sussurro quando concordou.

- Poncho:
Sim, temos um acordo.

- Anahí:
E quando começamos?

- Poncho:
Você faz algum tipo de controle de seus dias férteis? - ele foi direto ao
ponto, embora se sentisse um tanto desconfortável com o assunto.

- Anahí:
Mas é claro que sim - mentiu descaradamente.

- Poncho:
Então me diga quando será que arranjarei para nos encontrarmos em algum lugar
privado, desta maneira ninguém irá nos ver, o que considero importante.
Precisamos manter certa distância social.

Era a
proximidade física que interessava a Anahí, não a distância social, por isso,
ela concordou.

- Anahí:
Claro, poderemos começar na próxima sexta-feira e, se quer saber, também não
gosto da idéia de ser alvo de um escândalo.

Poncho
riu, apesar da tensão.

- Poncho:
Pelo menos você não tem de se preocupar com o seu pessoal querendo descobrir o
que se passa. No meu caso é diferente, minha família inteira mora perto e todas
as vezes que saio com alguém dão um jeitinho de aparecer para tentar
desencalhar o solteirão da família. Embora o que estamos pretendendo fazer não
tenha nada a ver com casamento, com certeza seria um prato cheio para um
escândalo familiar, não?

Anahí
estava fascinada. Imaginou como deveria ter sido a educação de Poncho, afinal,
ele era uma pessoa tão encantadora que a família toda deveria ser especial
também.

- Anahí:
Quer dizer que eles não sabem o que está planejando, certo?

-Poncho:
Céus, não! Minha família é muito conservadora. Todos, sem exceção, acreditam em
fazer as coisas da maneira convencional.

- Anahí:
Você quer dizer casando-se primeiro?

- Poncho:
Mais ou menos isso - ele confirmou, segurando-lhe a mão delicadamente. -Mas não
precisa se preocupar, Anahí, pois não tenho a menor intenção de fazer o que
eles desejam e assim comprometer sua liberdade.

- Anahí:
Espero mesmo que não, Poncho - mentiu para ele e para si mesma.

No fundo,
o coração batia descompassado dentro do peito de Anahí e ela mal podia
acreditar que estivessem conversando naturalmente depois de terem acertado fazer
sexo com se este fosse um simples acordo de negócios, onde os lucros seria um
filho para Poncho e muito prazer para ela própria.

Mas, este
filho nunca existiria! Ficou repetindo em pensamentos, com uma mescla de culpa,
por estar enganando-o, e prazer antecipado por pensar que em breve todo seu
corpo estaria entregue aos cuidados e às carícias do maravilhoso Poncho
Herrera.

Desgostosa
consigo mesma, Anahí percebeu que era impossível se concentrar no trabalho.
Passara à tarde de sexta-feira depilando as pernas e fazendo as unhas, quando
finalmente voltara para a loja do centro da cidade, faltava pouco tempo para
Poncho passar para buscá-la.

Após se
despedir da gerente e duas funcionárias, Anahí tentou se concentrar nos
currículos que recebera para preencher os cargos da nova filial, mas não
conseguiu prestar muita atenção no que lia. Todos os seus pensamentos estavam
voltados para Poncho e para o que vivenciariam dentro em breve.

Deveria
ter comprado uma roupa nova para aquela noite, pensou, olhando para a saia
creme de lã e túnica combinando que usava. A parte superior da túnica tinha
botões de pérola que se abriam bem na altura dos seios e iam até a bainha. Só
de imaginar Poncho desabotoando um a um ela estremeceu.

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