Fanfic: Escandaloso, mas perfeito aya

- Anahí: Eu
sei ao que se referia não se preocupe.

 Mas
Poncho estava mentindo, tanto para ela quanto para si próprio. Nesse exato
momento a desejava tanto, que os pensamentos sobre o bebê passavam muito longe
de sua mente. Claro que queria muito aquele filho, mas de repente, descobria-se
rezando para que Anahí demorasse, pelo menos, algumas semanas para engravidar,
pois assim passariam mais tempo juntos.

Ela
também parecia um tanto perturbada, o que era novidade. Com mãos trêmulas,
procurou um cabide para pendurar o body suit e então sorriu
nervosamente:

- Anahí:
Eu estava pensando em encomendar mais um lote destes aqui - declarou apontando
para o tecido acetinado do traje. - Vendem muito e estão superando minhas
expectativas. Acho que é porque são muito confortáveis.

-Poncho:
E incrivelmente sexy também, não?

Ela
concordou com um movimento de cabeça.

O fato de
Anahí tentar entabular uma conversa casual provava que estava nervosa e Poncho
não a queria nervosa. Mesmo assim, não conseguiu conter sua curiosidade.

- Poncho:
Como sabe que são confortáveis? Costuma usá-los também?

Endireitando
o corpo, num gesto claro de autodefesa, ela respondeu:

- Anahí:
Claro que sim. Testo pessoalmente todos os artigos que vendo.

Poncho
deu uma rápida olhada em torno de si, e desta vez seus olhos recaíram sobre um
sutiã preto de renda e a calcinha que fazia conjunto com ele. O sutiã fora
desenhado apenas para sustentar a curva generosa dos seios, deixando os mamilos
expostos, e a calcinha tinha uma abertura bastante conveniente na parte
frontal. Ele sentiu seu estômago se contrair e soube que teria de sair dali o
mais rápido possível antes que sua libido o fizesse explodir.

- Poncho:
Está pronta? Podemos ir?

Parecendo
tão atordoada quanto ele, Anahí assentiu e abaixando-se, pegou seu casaco e
bolsa que estavam sob o balcão.

Poncho
ajudou-a a vesti-lo e depois a segurou pelo braço para guiá-la para fora da
loja.

Ela
estava tremendo e, de alguma forma, queria tranqüilizá-la, mas enquanto Anahí
trancava a porta da frente, Poncho observou os mamilos túrgidos de encontro com
a lã da túnica creme e foi incapaz de manter qualquer conversa que pudesse soar
coerente ou razoável. Ele queria tocar os seios redondos e fartos, queria
comprovar se eram tão macios, quanto aparentavam. Estava ansioso por sentir o
gosto destes, aliás, o gosto de Anahí inteira e, mais do que tudo, queria lhe
dar todo o prazer que ela solicitara.

Primeiro
o pedido para que fizessem tudo da maneira natural lhe parecera muito estranho
e, claro intimidador. Afinal, nunca antes uma mulher tinha vindo até ele para
lhe dizer o nível de satisfação sexual que esperava o que seria o bastante para
assustar muitos homens. Mas ele não era do tipo que se acovardava sob pressão e
quanto mais excitado ficava mais tinha prazer na conquista.

Anahí já
o excitava quando faziam negócios, com sua maneira atrevida e segura de ser,
imagine então como seria quando fizessem amor?

Ainda
estava pensando nisso quando colocou seu luxuoso Audi em movimento pelas ruas e
Willowbrook. E foi justamente a idéia de vê-la desafiando-o com uma sensual
tigresa que trouxe um sorriso a seus lábios generosos.

- Anahí:
O que foi?

Poncho
olhou para Anahí e percebeu que ela o observava com ar preocupado.

- Poncho:
Nada - mentiu ao divisar uma leve hesitação pairando no rosto alvo. - Ei, não
vai desistir agora, vai?

- Anahí:
Não, mas confesso que este seu sorriso está me enervando.

Havia um
leve tremor na voz melodiosa e, num impulso, Poncho estendeu o braço para tocar
as mãos que ela mantinha no colo.

- Poncho:
Não se preocupe. Só estou...

- Anahí:
Faminto?

- Poncho:
É, acho que esta palavra é bem apropriada para descrever o que sinto -
confirmou, sorrindo novamente. - E quanto a você?

Ela
respirou fundo, então sussurrou:

- Anahí: Também.

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