Fanfic: Escandaloso, mas perfeito aya

- Anahí: Também.       

 Poncho
precisou segurar o volante com as duas mãos para não se trair. Nunca antes uma
simples palavra o afetara tanto. Queria acelerar, voar e chegar a sua casa o
mais rápido possível, mas as ruas estavam congestionadas por causa das pessoas
que faziam suas compras para o feriado. Com o Dia de Ação de Graças há menos de
duas semanas, parecia que todo mundo tinha uma razão para perambular pela
cidade naquela sexta-feira à noite. Malditos, todos eles!

- Anahí:
Ainda estamos muito longe? -A voz de Anahí o trouxe de volta à realidade.

- Poncho:
Bem, devemos demorar uns vinte minutos. - Vinte minutos que iriam parecer vinte
horas, pensou. - Está com fome?

- Anahí:
Não.

- Poncho:
Tem certeza? Poderei parar num drive through, se quiser.

Ela o
encarou.

- Anahí:
Não, não quero.

Poncho
compreendeu. Gostava da idéia de Anahí estar tão ansiosa para fazer amor quanto
ele próprio. Ao pararem em um dos muitos faróis espalhados pela cidade, pediu
com ousadia:

- Poncho:
Então, que tal aproveitar esse instante para me dar outro beijo? Preciso
desesperadamente de alguma coisa que me ajude a suportar os minutos que faltam
para tocá-la.

O peito
de Anahí arqueou e ela respirou fundo várias vezes antes de sucumbir ao pedido
e inclinar-se em direção a Poncho, que pressionou a boca contra a dela,
provocando-a com movimentos impregnados de sensualidade.

As mãos
de Anahí repousaram no peito viril e o beijo intensificou-se. Pena que logo o
farol abriu e o trânsito voltou a fluir. Todavia, continuaram a se beijar e se
tocar em todas as oportunidades que surgiram ao longo do trajeto.

Finalmente,
depois de algum tempo, Poncho manobrou o carro para estacionar em sua garagem.

- Poncho:
Chegamos - anunciou ofegante.

- Anahí:
Oh, Poncho, é uma casa linda! - elogiou, endireitando o corpo e observando a
casa branca que se erguia atrás de algumas árvores e de um vasto jardim.

- Poncho:
Obrigado, construí esta casa há alguns anos e fiz questão de me certificar de
que as árvores fossem preservadas.

- Anahí:
O que deu muito certo porque o jardim e estes carvalhos são perfeitos. A casa
se inseriu na paisagem sem afeta-la.

Poncho
sorriu.

- Poncho:
Agora que as folhas caíram por causa do outono você consegue ver bem a casa,
mas nas estações mais quentes ela fica quase oculta em meio a este emaranhado
de verde - contou, apertando o controle remoto para abrir o portão da garagem.

A garagem
continha apenas outro carro esporte e estava totalmente silenciosa. Quando ele
abriu a porta do carro para Anahí sair, não conseguiu resistir ao impulso de
beijá-la.

Desta
vez, como estava certo de que gozavam de total privacidade, Poncho deixou que
suas mãos deslizassem por sob a maciez do casaco e depois se fechassem em
concha sobre a curva arredondada das nádegas femininas.

Anahí
gemeu baixinho quando foi puxada para bem junto do corpo musculoso.

Poncho
era experiente o bastante para perceber que ela havia notado sua ereção e que
estava reagindo a este fato em particular. Uma onda de prazer se apossou dele
ao pensar que aquela mulher absolutamente maravilhosa estava tremendo sob seu
toque e parecia querer mais, muito mais.

Era uma
sensação tão excitante que mal podia se controlar. Sim, de repente, sentia o
prolongamento de seu corpo expandir-se ainda mais, crescendo como se tivesse
vida própria e estivesse saindo em busca do único lugar que poderia abrigá-lo e
satisfazê-lo: o calor dentro do corpo de Anahí.

Impulsivamente,
empurrou-a para a porta que dava acesso ao interior da casa. Não que
pretendesse fazer amor com ela ali, na garagem. Contudo, ao baixar os olhos, avistou
os seios redondos e firmes que arfavam sob o tecido da túnica.

Os
mamilos estavam túrgidos e Poncho não hesitou em puxar o casaco de lado antes
de, gentilmente, tomar os seios rosados nas mãos como se tivesse todo o direito
de se apossar deles. O interessante era que se sentia como um campeão
apoderando-se da taça da vitória.

Apesar da
barreira formada pelo tecido, dava para sentir que os seios de Anahí estavam
quentes, deliciosamente quentes. Tão excitada quanto o próprio Poncho, ela
inclinou a cabeça para trás e deixou que um gemido rouco lhe escapasse dos
lábios.

Antes que
pudesse pensar no que estava fazendo, Poncho desabotoou três minúsculos botões
de pérola e afastou a túnica para longe. O sutiã que ela usava era de renda e
cetim, num tom suave de bege, mas tão transparente que o deixava ver todos os
detalhes de seu precioso troféu.

Alucinado
com a visão sensual, Poncho pressionou o polegar sobre os mamilos,
provocando-os e excitando-os até o ponto de vê-la tremer ainda mais.

Seguiu-se
o som de um grunhido como o de um animal ferido, e só depois de algum tempo
Poncho percebeu que este vinha de sua própria garganta. Usando de toda sua
habilidade, prendeu os mamilos entre o indicador e o polegar, apertando-os numa
doce tortura.

- Anahí:
Poncho?

Foi o som
sensual daquela voz que o levou a sucumbir. Não podia mais esperar para sentir
o gosto de Anahí, mas também não desejava apressar os acontecimentos. Fixou o
olhar no corpo feminino e bonito, nos seios redondos e fartos que deixara nu e
os beijou com uma suavidade que a fez arquear-se em seus braços.

Sorrindo
consigo mesmo, abraçou-a de encontro a seu peito e levou à mão a maçaneta para
conduzi-la ao interior de sua casa e, claro, ao seu quarto, onde poderiam dar
vazão a todo o desejo que os consumia.

Girando a
maçaneta, deu um passo à frente, puxando Anahí, então estremeceu ao ouvir um
grito em coro:

-
Surpresa!

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