Fanfics Brasil - 12 Desejos de Christopher - adaptada

Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: 12

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Dulce reconheceu a voz profunda de Royce antes de vê-lo. Nunca tinha ouvido esse tom dele antes. Normalmente, sua voz soava como a seda escura, não essa raiva frustrada.


Royce estava sentado na sala, junto com King, ambos conversando com Christopher.


Os três proprietários do Clube Desire poderiam ser diferentes na aparência, mas todos tinham uma aura de poder que os cercava.


A maneira como detinham seus corpos, a agudez de seus olhos, e a presença dominante, tudo, gritava isso. Quando os três conjuntos de olhos, todos conhecedores, se viraram em sua direção, ela se sentiu como um cervo pego nos faróis.


Eita, se ela pudesse engarrafá-los, ela e Anahí estariam definidas por toda a vida.


“Dulce, você já conhece Royce e King, não é?” Christopher se moveu para ficar ao seu lado, a mão quente em sua cintura, mesmo através de seu vestido, lembrando-a como se sentia em sua pele nua.


“Já nos encontramos antes. Eles não são exatamente clientes. Ainda. É bom vê-los de novo.”


“Sim, ouvi dizer que você está trabalhando em produtos masculinos. Boa sorte nisso.”


O tom suave de Royce, Dulce sabia, deixava as mulheres selvagens. Com seus longos cachos negros, os profundos olhos verdes, e construção muscular magra, ele parecia mais bonito do que qualquer estrela de cinema. Normalmente, todo sorrisos e charme, ela soube que ele tinha um temperamento explosivo quando provocado.


Embora bonito, ele deixava Dulce fria. Ela só queria Christopher.


“Como está, Dulce?”


A voz baixa e grave de King Taylor se ajustava perfeitamente. Ele era apenas um centímetro menor que Christopher e Royce, mas onde os outros homens tinham uma inclinação de corpo musculoso, King parecia enorme.


Ela tinha ouvido falar que ele havia começado a levantar pesos na adolescência, porque lhe disseram que era muito magro para trabalhar com os cavalos no rancho de seu pai. Ele tinha trabalhado duro para se tornar o tipo de homem que seu pai se orgulharia, e ela sabia que ele deve ter se sentido devastado que seu pai o achava fraco.


Ele obviamente tinha trabalhado bem duro para mudar isso, pois agora ele parecia densamente musculoso.


Seu cabelo loiro escuro tinha sido cortado mais curto do que o dos outros homens, mal alcançando seu colarinho. Muito áspero para ser chamado de bonito, ele parecia feroz, mas todo mundo sabia o quão gentil ele poderia ser. Uma mulher se sentiria protegida e cuidada naqueles braços densamente cordados.


Os únicos braços que Dulce queria ao seu redor, no entanto, eram os de Christopher.


“Estou bem, King. E você?”


“Muito bem, Dulce,” ele respondeu distraído, obviamente frustrado. Ele suspirou. “Desculpe querida. Estou bem, obrigado.” Ele sorriu gentilmente. “Gostaria de beber algo?”


“Água seria ótimo,” ela sorriu em agradecimento. Sua garganta estava seca e dolorida de seus gritos de prazer.


“Vou buscar.” Christopher se moveu para uma pequena geladeira embutida que ela não tinha notado. Abrindo a garrafa, ele despejou água em um copo de cristal pesado e lhe entregou enquanto a levava para um sofá de couro.


“Só levaremos mais alguns minutos, Dulce.”


Dulce corou. Aparentemente tendo interrompido uma reunião, ela começou a subir, mas Christopher a parou com um aperto firme em seu pulso.


“Sente-se, Dulce. Temos algumas coisas para discutir.”


Dulce se afundou de volta no sofá, automaticamente respondendo ao comando em sua voz, olhando para ele nervosamente antes de levar o copo aos lábios.


O que ele queria discutir? Estaria com raiva suficiente para acabar com o acordo? Nesse caso, o que faria?


“…Várias vezes desde que ele partiu,” Dulce ouviu Christopher dizer para os outros, eficazmente empurrando seus pensamentos de volta ao presente.


“Eu adoraria cortá-lo fora, mas parece que ele tem uma mulher na linha para ser sua sub.” Christopher suspirou cansado enquanto esfregava a mão na parte de trás do pescoço. “As mulheres com quem ele tem praticado até agora, todas o abandonaram depois de apenas uma sessão ou duas.”


“Ele as está machucando,” King disse por entre os dentes.


“Sim, estou certo que está;” Christopher respondeu firmemente. “Estou fazendo meu melhor para espalhar a palavra na área da Virgínia através de nossas conexões lá para advertir as subs sobre ele. Mas quem quer que seja esta mulher por quem ele está aparentemente obcecado, ela não é uma sub.”


“O quê?” Royce parecia pronto para cuspir pregos. “Você está dizendo que esse idiota tem projetos nessa mulher, uma que ele quer dominar, e ela não sabe nada sobre isso e nem sequer é uma sub?”


“É quase exatamente isso.” Christopher se levantou e foi até o bar, servindo três uísques puros. Entregando um para cada um dos homens, ele tragou o seu em um único gole com uma careta. “Ele fica na sala de bate-papo quase todos os dias por cerca de duas horas. Talvez um de vocês possa chegar até ele.”


Sua preocupação a assomou. Não tinha percebido o tipo de coisas com as quais estes homens lidavam no dia-a-dia. Tinha assumido que suas vidas não eram nada mais do que uma série de diversões e jogos sexuais. A angústia que sentiam, e a preocupação por alguma mulher desconhecida se mostrava claramente.


Conversaram por mais vários minutos sobre maneiras de conseguir chegar até esse ‘Dom`, terminaram suas bebidas, e com despedidas murmuradas, Royce e King saíram, deixando-a sozinha com Christopher.


Ciente de seu olhar, ela olhou para cima e viu o novo conhecimento em seu olhar enquanto se movia sobre ela. Fraca depois de tudo que ele tinha feito com ela, sentia-se mais vulnerável do que nunca. Mesmo saciado, seu corpo respondeu a sua proximidade, ao olhar aquecido em seus olhos. Seus mamilos empedraram sob ele, ainda muito sensíveis, e quando seus lábios se curvaram, Dulce percebeu que ele sabia o efeito que tinha sobre ela.


Quando ele andou em sua direção, ela notou sua excitação acampando sua calça escura de forma alarmante.


“Você tem certeza que –“ Dulce começou, olhando para a protuberância.


“Você não vai cuidar disso, Dulce. Você não está pronta para meu pa.u ainda.”


“Mas –”


“Estou no comando aqui, Dulce, não você. Ou você já está tentando cair fora?”


Ela deu um suspiro de alívio que Christopher não queria terminar com seu acordo. Com o corpo ainda cantarolando do prazer que ele tinha lhe dado tão recentemente, ela sabia que não queria ficar sem isso ou sem ele nunca mais.


“Não.”


Christopher assentiu e enfiou a mão no bolso. Tirou uma bela gargantilha de ouro, embutida com ônix preto, e o que parecia ser diamantes. Claro, não poderiam ser reais. Ele provavelmente a usava nas mulheres que treinava.


Ela tinha ouvido de Angelique, irmã de sua parceira Anahí, que todos os Doms em Desire tinham um design diferente. Cada um deles usava um anel na mão direita, e repetia esse design na gargantilha que davam à mulher que, eventualmente, alegavam.


Seus olhos foram automaticamente para o anel de diamante e ônix que Christopher usava.


“Ao usar isto pelas próximas seis semanas, você está concordando em me pertencer e me obedecer. Se você optar por me desobedecer, é com o conhecimento de que será punida da forma que eu achar melhor. Usar sua palavra segura será a única maneira de me parar. Uma vez que for utilizada, no entanto, estamos acabados. Nosso acordo estará terminado.”


Christopher sentou ao seu lado, olhando-a com firmeza.


“Eu quero dizer isso, Dulce. Ou você confiar em mim para saber com o que você pode lidar e gradualmente levá-la ao que ainda não está pronta, ou não. Além disso, você agora tem duas palavras seguras. Luz vermelha, e luz amarela. Luz vermelha, como já mencionei, significa parar. Não importa o que estou fazendo, eu vou parar imediatamente. Desde que as próximas seis semanas serão passadas aumentando lentamente suas experiências, ela só seria usada se você estiver com medo.”


Christopher segurou seu queixo e ergueu seu rosto para ele. “Não haverá nada a temer, e você só vai deixar o medo conseguir o melhor de você se não confiar em mim. Confiança é tudo em uma relação como a nossa. Não haverá mentiras entre nós.”


Dulce sentiu-se corar. Forçou-se a permanecer quieto quando teria se mexido desconfortavelmente. Se Christopher notou, ele não fez nenhum comentário.


“O que é luz amarela?”


Christopher sorriu sombriamente. “Significa que você precisa que eu abrande um pouco. Se você achar que está tendo dificuldades de se ajustar ao que eu estou fazendo, simplesmente diga ‘luz amarela` e vou desacelerar. Mais perguntas?”


“Acho que não,” ela respondeu sem fôlego.


“Ótimo.” Christopher a puxou em seu colo e tomou sua boca em um beijo tão carinhoso e possessivo que Dulce derreteu.


Suas mãos rastejaram em volta de seu pescoço e agarraram um punhado de seu cabelo negro sedoso. Era tão bom estar em seus braços assim.


Era tão incrível ser beijada tão completamente, então ternamente, pelo homem que amava com todo seu coração. Apertada contra seu peito, os olhos de Dulce se encheram de lágrimas. Nunca tinha se sentido tão segura.


Quando Christopher levantou a cabeça, Dulce forçou seus olhos abertos.


“Vou enviar algumas coisas para você usar amanhã à noite. Estaremos indo ao hotel para jantar.”


Ele ergueu seu queixo. “Vista exatamente o que eu mandar. Nada mais. Nada menos. Entendido?”


“Sim, Christopher,” ela respondeu docilmente.


Com um último beijo prolongado, ele a ajudou a ficar de pé.


“Você aceita minha gargantilha, amor? Vai usá-la em todos os lugares que você for pelas próximas seis semanas?”


“Sim, Christopher. Eu vou.” Ela desejou poder usá-lo por toda vida, mas sorriu; feliz com a chance de usá-lo agora. Manteve os olhos baixos, para que Christopher não visse o amor que ela sabia brilhava neles quando ele colocou a gargantilha em seu pescoço. Sentia-se surpreendentemente confortável, mas pesada o suficiente para que ela estivesse constantemente ciente de sua presença.


“Vamos, amor. Vamos comer algo no restaurante e vou levá-la para casa.”


 


Mais tarde aquela noite, enrolada em sua cama, Dulce pensou em Christopher e o que ele havia lhe ensinado sobre si mesma.


Ele a tinha deixado com outro daqueles beijos devastadores e uma ordem para obter uma boa noite de sono. Depois partiu, prometendo buscá-la amanhã à noite, às sete.


Traçando os dedos sobre a gargantilha que ainda usava, ela sorriu.


Finalmente seguiria em frente com sua vida. De alguma maneira, tinha encontrado coragem de se aproximar de Christopher, e encontrou-se corajosa o suficiente para concordar em entregar o controle para ele pelas próximas seis semanas.


Sorrindo na escuridão, Dulce fechou seus olhos. Mal podia esperar por amanhã à noite e todas as noites que estaria nos braços de Christopher.



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Autor(a): Amore

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • stellabarcelos Postado em 14/08/2015 - 20:08:56

    Fanfic muito boa ! Adorei !

  • anitasaviuckermann Postado em 26/08/2013 - 14:44:15

    Quando eu li esse livro eu amei! Com DyC então OAKSOAKSOAS. O foda das webs hot, é que sempre é censurado, mas enfim amei *-*

  • tahvondy Postado em 30/03/2013 - 22:26:07

    ai pena que chegou o fim mas eu ame sua web foi perfeita parabens

  • tahvondy Postado em 29/03/2013 - 21:10:36

    posta mais

  • malua Postado em 29/03/2013 - 12:41:28

    posta vai nao nos deixe curiosa posta vai posta posta posta posta posta +++++++++++++++++++++++++++++++++

  • tahvondy Postado em 28/03/2013 - 21:44:15

    ah fiquei triste pena que ja esta no final mas posta mais por favor

  • chrisdul Postado em 28/03/2013 - 20:51:08

    leitora nova kkkk! postaaaaaaaaaaaaaaaa *-*

  • tahvondy Postado em 27/03/2013 - 20:59:57

    continua

  • tahvondy Postado em 26/03/2013 - 21:38:30

    continua amei o que a dul fez com ele

  • letavondy11 Postado em 25/03/2013 - 23:00:39

    rasheeei com ela dando uma bronca nele KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK awwwwn posta mais


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