Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

 “Não,” ele respondeu finalmente, “mas o que importa? Você já tinha concordado me pertencer por seis semanas.” Ele deu de ombros. “Depois disso, posso levá-la de volta para Poncho e Chris.”

Dulce franziu a testa quando ele mencionou devolver a responsabilidade de sua proteção a Alfonso e Christian, e ele esperou para ver se ela ia protestar. Quando ela não disse nada, o fez se perguntar novamente se tinha estado enganado em seus sentimentos por ele.

Ele sabia que não tinha nenhuma intenção de renunciar à sua reivindicação, mas ela não podia saber disso.

Ela não precisava saber que ele já estava apaixonado por ela e tinha jurado mantê-la. Ela certamente não precisava de quaisquer declarações de amor dele.

Agora, ela só precisava do conhecimento de que poderia se recuperar do que seu ex-namorado de po.rra tinha feito com ela.

Ela não precisava de quaisquer demandas sentimentais dele. Ainda vulnerável, ela poderia muito bem confundir desejo com algo mais. Ela ia responder a qualquer pessoa com paciência e conhecimento. Ele não queria que ela confundisse o desejo que ele poderia fazê-la sentir com amor por ele.

Primeiro, ele tinha que acabar com suas inibições, deixar no passado todos os horrores da intimidade física que a assombrava.

Então, ele encontraria uma maneira de saber quais eram seus verdadeiros sentimentos.

Mas, no momento…

“Você abriu a caixa que te enviei?”

“Não.” Dulce corou.

“Por que não?”

Dulce sentiu um arrepio de apreensão atravessá-la quando o rosto de Christopher endureceu e ele levantou seu queixo.

“Se você acha que vai sair de nosso acordo…”

“Não,” Dulce disse às pressas. “Eu apenas quis esperar até depois do trabalho.” Ela o olhou através dos cílios abaixados e o encontrou olhando para ela. “Eu estava, humm, com medo de que fosse passar o dia inteiro imaginando, bem, você sabe.”

Outro olhar e encontrou Christopher sorrindo torto.

“Imaginando-se vestida como ordenei, e se perguntando o que vou fazer com você?”

Ela assentiu enquanto seu rosto queimava. “Eu já estou nervosa. Não queria ficar pior.”

“Ahh. Bem, nesse caso, eu provavelmente não deveria lhe dizer que há uma corrente na caixa que quero que você deixe de lado para eu colocar em você quando chegar aqui.”

“Christopher, você não deveria me comprar jóias.” Ela ergueu os dedos para traçar a gargantilha que estava usando.

“Dá-me prazer vê-la assinalada com minha marca,” Christopher disse arrogantemente, deslizando seu próprio dedo sobre a gargantilha. Ele baixou a voz conspiratoriamente. “A corrente vai lhe dar um grande prazer, pois me agrada. Esteja pronta na hora certa.”

Com um último beijo duro, ele se virou e foi de volta para seu caminhão, assobiando.

Dulce distraidamente passou os dedos nos lábios inchados. Passando a língua sobre eles, ela descobriu que ainda podia saborear Christopher lá.

Já excitada, Dulce olhou o relógio e fez uma careta. Ainda tinha mais cinco horas para esperar.

Recém-banhada, Dulce alisou cuidadosamente sua loção perfumada de baunilha, o tempo todo olhando apreensivamente para a caixa branca assentada em sua cama. Terminando com a loção, ela pegou o pó. Depois de mergulhar a pena aplicadora no pó cintilante, ela se aplicou toda, se perguntando qual seria a reação de Christopher.

O pó que tinha criado, não só era perfumado, mas com sabor, e dava à pele do usuário um brilho sutil. Revestindo-o sobre os seios, ela imaginou a surpresa de Christopher quando tomasse um mamilo na boca e saboreasse a doce baunilha. Em todos os lugares que aplicava, ela imaginava a boca de Christopher lá, e já estava mais do que um pouco excitada quando terminou.

Deixou o cabelo solto, esperando agradar Christopher, e logo se aplicou a maquiagem leve que tinha começado a usar recentemente.

Não podia mais adiar isso.

Colocando a mão sobre a barriga, ela tomou uma respiração calmante e se moveu para a caixa. Seu coração disparou quando tirou a tampa.

Empurrando de lado o papel de seda, Dulce levantou cuidadosamente o item de cima. E tirou um absolutamente bonito vestido preto de corte simples. Tomara-que-caia e feito de seda, o material se juntava sobre o corpete, cruzando por cima e cruzando novamente em torno da cintura na parte de trás, então era amarrado em um arco na frente.

A cintura cortava até uma saia cheia, que parecia que ia cair bem acima de seus joelhos.

Dulce olhou para o vestido em confusão. Tinha adorado, mas havia pensado que Christopher ia escolher algo um pouco mais revelador para seu encontro.

Encolhendo os ombros, ela deitou o vestido cuidadosamente sobre a cama e enfiou a mão na caixa de novo. Isto era o que ela esperava. O espartilho de feltro preto liso, sem rendas ou babados. As taças pareciam terrivelmente pequenas, porém.

Dulce vestiu o espartilho e se olhou no espelho. Sua boca caiu aberta em choque.

Isso era ela?

Agora ela via por que as taças pareciam tão pequenas. Seu único objetivo parecia ser o de prateleiras para seus seios.

As taças simplesmente levantavam seus seios. Elas os empurravam para cima, deixando os mamilos expostos. Sua cintura parecia incrivelmente fina enquanto o espartilho abraçava sua figura, descendo para seus quadris antes de terminar logo acima dos cachos loiros cobrindo seu monte.

Virando-se, viu que seu traseiro tinha sido deixado completamente exposto, com exceção das cintas-ligas abaixo de cada um dos globos de sua bunda.

Uma busca minuciosa na caixa, não produziu nenhuma calcinha. Lembrando-se das palavras de Christopher, percebeu com um choque de excitação que não seria permitida usar calcinha esta noite.

As meias-calças eram de seda, e o preto puro fazia suas pernas parecer incrível.

Ela deslizou o vestido por cima da cabeça e o ajustou, cruzando o material nas costas e finalizando com o laço do centro na frente.

Deslizando seus pés em surpreendentemente confortáveis altos peep toe com laços de veludo nas laterais, Dulce olhou de volta na caixa branca.

Apenas uma pequena caixa de veludo preto permanecia. Abrindo-a, viu a corrente que Christopher tinha falado. Franzindo a testa, ela a estudou. De ouro e longa, cerca de vinte quatro centímetros, tinha pequenos anéis em cada ponta. Acima de cada anel ela viu um minúsculo parafuso de ouro.

O que no mundo?

A batida forte na porta a surpreendeu tanto que ela quase deixou cair a corrente. Sabendo que Christopher não gostaria de ficar esperando, ela se apressou para a porta e a abriu. Ela perdeu o fôlego quando o viu.

Nunca tinha visto Christopher usando um terno antes. A camisa branca contra sua pele escura parecia devastador. O cabelo sedoso, escuro como seu terno, pendurava solto sobre os ombros.

“Você está linda, amor,” ele murmurou baixinho. “Não vai me convidar pra entrar?”

“O quê? Oh! Sim, sinto muito.” Dulce sentiu as borboletas no estômago se tornar bombardeiros de mergulho. “Você está muito bonito,” ela lhe disse, atordoada pela rouquidão em sua voz.

“Oh, vejo que você tem a corrente pronta para mim. Boa menina. Coloque as mãos em meus ombros e as mantenha aí.”