Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

 “Você finalmente deixou ir, amor,” ele lhe disse ternamente. “Você finalmente deixou ir a reserva, esse medo que sempre mostrava a cara feia quando você se sentia vulnerável.”

Franzindo o cenho de novo, ela procurou seu rosto. “Isso não faz sentido.” Ela sentiu o seu rosto ficar vermelho. “Eu tive orgasmos, quero dizer, você já me fez gozar antes.”

Christopher sorriu para ela, mas seus olhos continuaram afiados. “Sim, amor, mas não como fez há poucos minutos. Antes, você teve uma corrida afiada de prazer, mas nunca a consumiu. Seu medo a impedia de confiar em mim o suficiente para realmente deixar ir. Você foi treinada a esperar dor e medo com a intimidade.”

“Mas você me espancou!” Dulce fez beicinho e estremeceu quando seus olhos se estreitaram. “Meu bumbum está doendo,” ela adicionou baixinho.

“Algo me diz que esta foi apenas à primeira de muitas palmadas que você vai ganhar. Pare de contorcer no meu PA.u. Você vai ser fodida de novo daqui a pouco.”

Dulce o olhou, apreciando a forma como seus traços se apertaram. A mão em seu traseiro deslocou o plug dentro dela.

Dulce ofegou e congelou.

“Agora se sente quieta para que eu possa terminar. Estou retreinando seu corpo para associar a dor, não dor como a de alguém batendo o inferno fora de você ou rasgando suas entranhas ao estuprá-la, mas a dor erótica com prazer. Mesmo sendo punida, você teve prazer com a dor.”

“Oh.” Aturdida, Dulce tentou baixar a cabeça, mas Christopher não deixou.

“Sim, oh.”

Ele a colocou de pé e foi lidar com o preservativo, voltando vestindo um novo.

Sentando-se, ele agarrou seus quadris e a ergueu, colocando-a sobre seu comprimento, e a bateu abaixo sobre ele. Lidando com ela como se não pesasse nada, Christopher continuou a fodê-la duro, enviando os dois em órbita enquanto acariciava seus tecidos sensíveis que apertava e cerrava ao redor dele.

“Goza para mim, amor.” Em segundos, Dulce sentiu os dedões dos pés se enrolarem e seu corpo apertou enquanto voava para outro clímax de parar o coração, não tão forte quanto o último, mas de alguma maneira mais devastador. Ela observou o rosto de Christopher enquanto ele gozava, com suas feições agonizadas conforme sentia. Deus, a imagem de seu rosto no auge da paixão ficaria marcada para sempre em sua memória.

Posteriormente, ele a segurou, acariciando-a com mãos calmantes, até que ambos se aquietaram. Ela amava esta parte de estar com Christopher. Amava a liberdade de tocá-lo, adorava a sensação de suas mãos fortes se movendo sobre seu corpo ternamente. Embrulhando-se ao seu redor, fazendo-a se sentir segura e quente. Seu desejo por ela vindo através disso, e este momento com ele, de alguma maneira, parecia mais íntimos do que o sexo.

No chuveiro, ele fez cócegas nela enquanto a lavava. “Em breve, vou conhecer seu corpo tão intimamente quanto o meu. Veremos o quão bem você faz quando eu souber todos os seus pontos fracos.”

“Acho que você já conhece.” A risada de Dulce se tornou um gemido quando ele mordiscou um desses pontos fracos.

“Ainda não, amor.” Sua voz profunda retumbou junto a sua orelha, fazendo-a tremer mais uma vez. “Mas eu vou.”

Ela se afastou para espirrar água nele. “Espere até que eu encontre seus pontos fracos e o torture do jeito que você me tortura!”

Ele riu, alcançando outro ponto que a levava selvagem, fazendo-a esquecer das ameaças enquanto se perdia na sensação.

Eles se secaram e começaram a se vestir, parando algumas vezes quando Christopher a erguia para um beijo duro ou um carinho.

“Vou tirar o plug,” ela lhe disse de partida para a porta do banheiro.

“Não. O plug fica no lugar. Você dormirá com ele dentro daquele pequeno traseiro apertado hoje à noite. Você pode tirá-lo de manhã.”

“Mas –”

“Não, amor. Ele precisa ficar, para então não te machucar quando eu tomar sua bun.da. Faça como eu digo, ou então...”

“Talvez eu encontre alguém para amarrá-lo e eu bater em você!” Ela ergueu o queixo desafiadoramente, as mãos nos quadris.

Um sorriso mal cortou em seu rosto. “Nunca. Eu não sou um sub. Jamais. Eu sou um Dom, amor, totalmente. E isso não se aplica apenas ao quarto.”

Quando ele se virou completamente para encará-la, o poder cru que exalava a lembrou de seu domínio mais uma vez.

“Qualquer mulher minha teria que aceitar isso. Não é um jogo para mim, ou apenas sexo. Engloba tudo. Quero que minha mulher seja dependente de mim para tudo, e aceite que estou no comando e vou cuidar dela. Ela vai me obedecer e se render a mim em todas as coisas.”

“Eita, Christopher. Você não pede muito, não é?”

“Eu quero tudo, Dulce. A mulher que compartilhar minha vida vai se dar completamente a mim e eu vou amar e cuidar dela, e lhe dar mais prazer do que ela jamais poderia imaginar.”

Com um último olhar para Christopher, Dulce terminou de se vestir, com o coração pesado. Nunca poderia ser a boneca de Christopher, para ele pegar e brincar ou colocar numa prateleira quando desejasse.

Ele não tinha falado de amor ou sentimentos por esta mulher.

Ele já teria alguém em mente? E se tivesse? Ela não podia imaginar a vida com um homem que queria ser seu dono, sua contribuição principal para a relação seria participar desses orgasmos mundiais.