Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

Dulce respirou fundo e agarrou a mão de Christopher enquanto o xerife continuava.

“O guarda disse que evidentemente Brian teve Pablo todo trabalhado, lhe dizendo sobre suas mulheres se mudando e ‘Quem diabos elas pensavam que eram; tentando ficar longe deles`? O guarda disse que ambos ficaram tão alterados, que ele teve que contê-los.”

“Droga!” Alfonso rosnou, apertando seu poder sobre Anahí como se Pablo fosse entrar pela porta há qualquer momento e rasgá-la de seus braços. Ela sentiu o aperto de Christopher apertar e os olhos dos homens nela.

“Sim,” Ace assentiu. “De acordo com o que o guarda me disse, Brian deixou Pablo em um acesso de raiva. Tenho que assumir que ele está a caminho daqui.”

Dulce tremeu enquanto olhava para Anahí. “Não vou me esconder dele,” ela disse a Anahí desafiadoramente, antecipando-a.

“Mas Dul —,” Jesse começou.

“Não, Any. Não sou a mesma pessoa que costumava ser.” Ela olhou para Christopher, vendo a raiva e o medo que ele não fez nenhuma tentativa para esconder.

“Se você pensa que vai enfrentar esse cara, é melhor pensar de novo!”

Dulce se afastou de Christopher, levantou-se e começou a compassar pela cozinha. “Não sou estúpida. Não vou atrás dele. Ele é maior e mais forte do que eu. Mas, não vou me esconder dele também. Quero que tudo isso acabe.”

Ela se virou para enfrentar Anahí. “Quanto tempo eu vivi com medo por causa de Pablo? Estou cansada disso. Estou P da vida porque permiti isso. Não mais, Any.”

Dulce passou a mão sobre o rosto, surpresa por encontrá-lo molhado de lágrimas, mas quando Anahí se levantou e foi até ela, ela estava certa. “Não viemos aqui para começar de novo?”

“Sim, viemos. E começamos de novo. Mas acho que você deveria vir ficar com a gente até Pablo ser pego.”

“Absolutamente.” Christian se levantou e se aproximou, correndo a mão por seu braço. “E alguém vai estar na loja todos os dias.”

“Não,” Dulce sacudiu a cabeça. Christian se moveu de lado quando Christopher se levantou e se aproximou dela.

Christopher passou um braço em volta de sua cintura, puxando-a para perto. “Você vai ficar no clube comigo,” Christopher lhe disse, sua voz como aço frio.

“Por quanto tempo?” Ela perguntou e sacudiu a cabeça. “Não. Pablo pode esperar dias ou até semanas para aparecer, isso se ele aparecer mesmo.”

Ela se afastou de Christopher e foi até as portas francesas, olhando para os cavalos ao longe. “Não vou deixar Pablo atrapalhar minha vida nunca mais. Se ele aparecer, ele vai ver que não sou mais aquela garotinha assustada que ele atacava!” Ela olhou para o xerife. “Há quanto tempo Pablo visitou Brian?”

Ace ficou de pé e foi reabastecer sua xícara, observando-a. “Dez dias. E estou me perguntando se Brian o convenceu a vir por ambos.”

“Cristo,” Alfonso murmurou, passando a mão pelo rosto.

“Sim, e eu não sabia de nada até hoje. Acredite-me, o guarda recebeu uma bronca.” Ele olhou para cada um dos homens por sua vez. “Meus agentes vão passar imagens de Pablo por toda a cidade. Todos vão vigiar por ele. Aqui estão algumas para vocês mostrarem a seus homens.”

Quando Christopher pegou uma, Dulce desviou o olhar. Ela nunca mais queria ver o rosto daquela imagem novamente.

Ace olhou para os garotos. “Se algum de vocês vêem este homem, fiquem longe dele. E me chame.”

Os garotos assentiram entusiasticamente, apanhados pelo drama.

“Eu não quero mais ninguém ferido!” Dulce voltou para a mesa e encarou os outros.

“Eu não quero que você se machuque, porra!” Christopher se sentou ao seu lado e agarrou seu braço. “Você não vai mais ficar sozinha até que ele esteja preso, e eu realmente não dou uma merda se você gosta ou não. Esse bastardo não vai ter a chance de te machucar de novo!”

“Odeio que todos vocês sejam envolvidos nisso,” Dulce gemeu.

“Que pena;” Christopher murmurou sem desculpas. “Temos que mostrar as imagens a Derrick, e um de nós deve ficar na loja o tempo todo.” Ele apontou para os três adolescentes. “Há espaço no clube, se os quiserem fora daqui.”

Pela primeira vez desde que Ace tinha entrado, os homens riram quando viram as expressões esperançosas no rosto dos garotos.

“Nós nunca conseguiríamos trazê-los de volta para casa,” Alfonso disse a ele, sorrindo para os garotos.

“Eu os quero aqui.”

A monótona baixa de Anahí puxou a atenção de todo mundo. Alfonso e Christian a olharam preocupados enquanto ela continuava.

“Ele vai vigiá-la para ver se ela vai sozinha a algum lugar. Ela não vai. Então, ele vai vigiar a loja e tentar chegar até ela desse jeito, se ele vê uma chance.”

Ela esfregou os braços, como se estivesse fria, e considerava seus maridos de forma constante. “Quero os garotos aqui. Se Pablo não conseguir chegar até Dulce, ele poderá me encontrar aqui. Ele sabe que eu vou saber onde ela está. Ele é instável, e Brian pode ter lhe dito para levar Mia com ele.” Ela suspirou e esfregou a testa. “Há um sistema de segurança aqui e os garotos poderiam encontrar o caminho ao redor de todos os edifícios no escuro. Há muitos lugares onde eles poderiam se esconder. Pablo nunca conseguiria encurralá-los aqui.”

Dulce suspirou de alívio quando os homens concordaram com Anahí. Pelo menos ela não estaria perturbando a vida dos garotos.

Os homens conversaram, fazendo planos. Ela os sintonizou fora e olhou para sua melhor amiga. “Certamente nós trouxemos um monte de problemas com a gente, não é, Any?”

Silêncio encheu o cômodo quando Anahí assentiu tristemente e se moveu para olhar pela janela.

Ace, que tinha acabado de levar sua xícara de café aos lábios, congelou e a baixou de volta para a mesa. “Se vocês duas estiverem se culpando pelas ações destes homens, vocês vão me deixar puto.”

“Vocês vão deixar todos nós putos,” Christopher olhou para ambas ardentemente.