Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

Kelly acordou na manhã de sexta sorrindo quando sentiu os lábios de Christopher em sua testa.

“Hora de acordar, dorminhoca. Vou buscar nosso café da manhã na lanchonete e encontrá-la lá em baixo. Poncho e Chris devem estar chegando. Então, vamos falar com Derrick.”

Dulce abriu os olhos para ver que Christopher já tinha tomado banho e se vestido, seu cabelo ainda úmido. Ele parecia tão malditamente lindo. Ela ainda não conseguia acreditar que, pelo menos por enquanto, ele lhe pertencia. Às vezes, sua boca ficava seca só de olhar para ele.

Ela desejou que ele a tivesse acordado antes, para que pudesse tomar banho com ele. Quando tinham tomado banho antes, tinha sido íntimo e brincalhão. Talvez ele tivesse decidido que era íntimo demais para o tipo de relação que tinham.

Escovando o pensamento deprimente da mente, ela prometeu a si mesma que não deixaria isso estragar seu humor. Tentaria o seu melhor nesta oportunidade para estar com Christopher um dia de cada vez.

Ela se esticou languidamente, seu corpo deliciosamente dolorido. Christopher tinha torcido vários orgasmos dela durante a noite numa tentativa de tomar sua mente fora de Pablo. Ele a segurou em seus braços enquanto cochilavam, apenas para acordá-la lentamente, despertando-a completamente de novo.

Tanto quanto ela amava os orgasmos que entorpeciam sua mente, os momentos mais calmos se tornaram muito mais preciosos para ela. Ser abraçada de forma segura nos braços de Christopher, suas mãos acariciando-a ternamente, enquanto os tremores continuavam a percorrê-la, fazia que se sentisse especial e querida.

Os beijos profundos e exigentes antes e durante, se tornavam gentis e possessivos depois. Enquanto cochilavam, segurava-a firmemente aconchegada contra ele, seus braços se fechavam firmemente ao redor dela, eficazmente fechando o resto do mundo. Enclausurada em calor e intimidade, ela se sentia estimada, algo que nunca sentira antes.

“Christopher,” ela respirou quando ele se sentou na cama ao seu lado.

Todas as vezes que a tinha tomado, ele insistira para que ela dissesse seu nome mais e mais. Então, ela o fazia, até o final, quando o gritava.

“Hmmm? O que foi amor?”

Se apenas pudesse lhe dizer como se sentiu por ele. Ela queria, mais do que qualquer coisa, mas com nada resolvido entre eles, teria que esperar. Lutando por algo a dizer, ela de repente se lembrou.

“Hoje é o dia do SPA.”

“É hoje.” Ele respondeu, franzindo a testa ligeiramente.

“O que está errado?”

“Nada, amor. Eu só gostaria de saber quanto tempo você acha que vai se safar mentindo para mim. Se apresse e prepare-se. Estou com fome.”

Ele pegou as duas bolsas que ela tinha embalado a noite passada. Sem olhar para ela, ele foi em direção à porta. “Vou colocá-las no caminhão e levá-las comigo para o clube mais tarde.”

Dulce franziu o cenho ao vê-lo ir, perturbada com sua mudança abrupta de humor.

Ontem à noite quando eles voltaram de Anahí, ele a tinha feito embalar vários dias no valor de roupa para levar para o clube com ela. Depois, manteve-a muito ocupada para pensar sobre Pablo. E agora, ele tinha se irritado com ela e ela não sabia o que fazer sobre isso. Não é como se ela pudesse lhe dizer a verdade. Ela queria este tempo com ele, e não queria pensar sobre Pablo.

Por que Pablo não podia deixá-la em paz, inferno?

Não é como se ele a amasse. Eles nunca se casaram ou sequer tinham falado sobre isso. Mas ele sempre esteve convencido de que ela nunca se afastaria dele.

Livrando-se desses pensamentos deprimentes sobre Pablo, Dulce tomou banho, vestiu-se rapidamente, e desceu para encontrar todo mundo tomando café e esperando por ela. Quando Christopher a viu, ele lhe serviu uma xícara, e fez um gesto para que ela se sentasse.

“Você precisa comer alguma coisa. Você mal tocou em seu jantar ontem à noite.”

Quando Derrick chegou, os homens lhe mostraram a foto de Pablo, explicando as circunstâncias, enquanto Dulce e Anahí limpavam as sobras do café da manhã e abriam a loja.

“E as meninas?” Dulce perguntou preocupada, de repente se lembrando. “Nunca me perdoaria se Pablo machucasse uma delas.”

“Eles estão tirando férias pagas,” Anahí respondeu. “Os homens vão estar aqui de qualquer maneira,” ela acrescentou antes que Dulce pudesse dizer alguma coisa. Anahí sorriu para ela. “Se ficarmos muito ocupadas, eles podem nos ajudar. Eu meio que gosto da idéia de poder chefiá-los para variar.”

“Para variar?” Alfonso perguntou incrédulo.

Anahí piscou para ele antes de se voltar para Dulce. “Além disso, estes caras poderiam vender cones de neve em janeiro. Podemos muito bem colocá-los em bom uso.”

“Eu estou no primeiro turno,” Christian sorriu perigosamente. “Vamos começar fazendo lubrificante com sabor.”

Os homens tinham tentado por semanas levá-las a fazer lubrificante com sabor e tinham sido ignorados.

Christian pegou um dos grandes vasos de mistura e olhou para Dulce e Anahí com expectativa.

“Oh, Deus,” Dulce riu e passou a mão pelo cabelo. Ela olhou para Anahí. “Você não precisa dele lá na frente?”

“Não.”

Dulce viu Anahí desaparecer pela porta, e então olhou para onde os homens se reuniam, tirando ervas e aromas do armário e cheirando, comentando sobre os diversos aromas e sabores que deveriam ser usados para o lubrificante.

Seria um longo dia.

“Pensando em Christopher?”

Dulce piscou, saiu de seus pensamentos para ver Anahí recostada no balcão.

Dulce deu de ombros, envergonhado de ser pega sonhando acordada. “Como soube?”

Anahí apontou para onde sua mão acariciava a gargantilha. “Você toca a gargantilha que Christopher te deu sempre que está pensando nele ou quando está nervosa. Você a tocou o tempo todo enquanto Ace falava sobre Pablo.”

“Sério?” Dulce franziu o cenho, surpresa.