Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

Pela primeira vez ela percebeu o que Royce usava. Calça de couro preto abraçava seus quadris elegantes e a camisa branca, simples, com exceção das mangas flutuantes, contrastava fortemente com sua pele escura.

Ele parecia perigoso, e muito mais um Dom.

O olhar em seu rosto quase parou seu coração. Ela o tinha visto várias vezes em Christopher. O olhar acolhedor que ele normalmente lhe dava tinha desaparecido. Tinha sido coberto pelo olhar frio de um homem dominante e controlado.

Quando ele se moveu, ela automaticamente deu um passo atrás, e pela primeira vez percebeu que ele usava um cinto estranho em volta da cintura. Ela engoliu em seco quando viu o que se pendurava disso.

UM CHICOTE!?

“Onde está Christopher?” Ela sussurrou freneticamente.

“Eu já disse. Ele partiu.”

Quando Royce deu mais um passo em direção a ela, ela novamente recuou, pretendendo correr de volta para o banheiro para pegar suas roupas. Ao invés, ela correu direta contra uma parede de pedra dura. Ela ofegou em surpresa e horror quando viu que tinha se chocado em King, que bloqueava seu caminho.

Dulce agarrou seu robe mais apertado ao seu redor e tropeçou longe, mantendo ambos à vista.

“O que está acontecendo? Eu quero Christopher.”

King, vestido de forma semelhante à Royce, falou pela primeira vez.

“Christopher a deixou aqui com a gente.”

Dulce sacudiu a cabeça em confusão. “Eu não entendo. Por quê?”

Royce levantou uma sobrancelha, o maneirismo tão idêntico ao de Christopher, fez seu estômago cair.

“Ele deixou você com a gente, para podermos jogar juntos.”

“Não.” A voz de Dulce saiu num sussurro fino. “Ele não faria isso.”

“Está tudo bem, Dulce. Você tem sua permissão. Ele fez isso por você. Você não disse que queria saber se poderia desistir do controle?”

“Ele lhe disse isso?”

“É claro,” Royce respondeu suavemente. “Ele quer ajudá-la. King e eu gostaríamos de compartilhar. Você não gostaria de poder desistir do controle com dois Doms? Seria como ter dois Christopher. Você não gostaria de experimentar esse tipo de prazer?”

“Não,” Dulce sacudiu a cabeça, estendendo a mão, como se para afastá-los.

“Pense sobre no quão bom poderemos fazê-la se sentir.” A voz áspera de King baixou suavemente como se para tranquilizá-la, mesmo enquanto dava outro passo mais perto. “Royce e eu vamos fazê-la gozar tantas vezes que você vai perder a conta,” ele prometeu sombriamente, vindo ainda mais perto.

Dulce continuou a recuar longe deles, circulando uma mesa acolchoada e se movendo ao redor dela, que ficou entre ela e os homens.

“Não é isso o que você precisa Dulce?” Royce ronronou. “King e eu vamos fazê-la se sentir tão bem. Agora, vamos lá, querida, tire esse robe como uma boa menina. Não quero começar nosso tempo juntos espancando-a.”

Ele se aproximou e baixou o rosto a poucos centímetros do dela. “Mas talvez seja isso o que você precisa. Você quer querida? Quer ser estendida sobre meu colo, para que eu possa deixar essa sua bun.da maravilhosa vermelha?”

“Por favor, não!” saiu como um choramingar fraco.

“Vamos querida. Abra o robe e deixe King e eu ter esses seios deliciosos.”

O pensamento de qualquer um deles tocando-a encheu Dulce cheio de repulsa. Ambos eram magníficos e deslumbrantes em seu domínio, mas ela mal podia suportar o pensamento de qualquer um deles tocando-a.

Ela só queria Christopher.

Mas ele a tinha deixado com eles.

Impossível. Ele disse que ela pertencia a ele.

“Christopher me deixou aqui com vocês?” Ela não podia acreditar.

Royce sorriu sombriamente. “Obviamente.”

“Christopher sabe que vocês dois estão aqui comigo?”

“Absolutamente.” Rei respondeu friamente. E agarrou o cinto do robe. “Tire o robe.”

“Christopher me deu para vocês?” Dulce coaxou com voz rouca. “Ele disse que vocês podiam me tocar, que vocês podiam, sabe?”

King tinha se movido ao redor dela e a agarrou por detrás, puxando suas costas contra o peito com um braço em volta de sua cintura.

Parecia que tinha sido puxada contra um tronco de árvore. Ela lutou descontroladamente até que percebeu que sua luta não fizera nada além de abrir seu robe.

Ela choramingou. “Por favor, não faça isso,” ela implorou. Lágrimas escorriam por seu rosto e ela não queria nada além de ficar longe deles.

“Christopher disse que você quer abrir mão do controle, ver se pode desfrutar do sexo de novo.” King murmurado em seu ouvido, “É só sexo, querida. Deixe Royce e eu fazê-la se sentir bem.”

“Não é só sexo!” Ela gritou aos prantos, quase histérica agora. “Eu só quero Christopher!”

Royce correu um dedo por seu pescoço e traçou a abertura de seu robe. “Não entendo querida. Você disse que queria que Christopher a ensinasse a desfrutar do sexo, dando-lhe o controle. Podemos fazer isso por você, querida.”

“Eu menti,” Kelly choramingou, e quebrou.

Ela sentiu-se sendo erguida e dobrada nos braços de King enquanto os soluços rasgavam seu corpo. Quando ele se sentou em uma cadeira, Dulce tentou se empurrar de seu colo, mas ele a abraçou tão facilmente quanto teria feito com uma criança.

“O que quer dizer, você mentiu?” Ele perguntou baixinho.

“Eu d-disse isso a Christopher por que a-assim ele f-faria a-amor comigo,” ela soluçou. “Eu n-não queria que e-ele soubesse.”

“Soubesse o que, querida?” King acariciou suas costas ternamente.

Kelly não conseguia responder, sua garganta tão entupida com as lágrimas que tornava sua fala impossível.

Christopher não a queria.

Todos os seus sonhos de ter uma vida com ele tinha desabado ao seu redor. Antes, pelo menos ela tinha alguma esperança. Agora, não tinha nenhuma. Por que tinha pensado que ele poderia sentir algo por ela?

Oh, Deus, isso doía!

Nunca se sentira tão machucada antes, nem mesmo quando Simon tinha feito o seu pior com ela.

Pablo!

Ele já havia tentado derrubá-la e ela tinha aprendido a ser forte. Seria uma maldita antes que deixasse Christopher derrubá-la novamente!

Para o inferno com ele. Ela tinha que sair dali.

Limpando os olhos na manga, ela olhou para King.

“Deixe-me ir.”

“Você ama Christopher. Não é, querida?”

“Não! Eu o odeio! Deixe-me ir!”

King sorriu e abriu os braços, permitindo que ela saísse fora deles.