Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

 “Ele está bem, querida. Só desmaiou. Não sei como ele conseguiu ficar consciente todo este tempo. Provavelmente para ver que você está bem.”

Alfonso veio para seu lado depois que colocaram Christopher na maca. “Estou certo de que ele teve uma concussão, mas vai ficar bem, querida. Vamos levá-la para a ambulância e você vai poder ir com ele.”

Dulce havia sido tratada, com Anahí e Angelique ao seu lado e saiu para a sala de espera para encontrá-la lotada.

“É tudo minha culpa,” Dulce disse a Ace por mais ou menos a vigésima vez enquanto se debruçava contra Anahí, que estava sentada ao seu lado.

“Você não pode se culpar querida,” Ace disse mais uma vez. “Pablo é o responsável.”

“Eu esqueci tudo sobre ele. Vi Christopher sair e fui atrás para conversar com ele.” Ela pensou em todo o sangue em Christopher. “Ele não vai morrer, não é?”

Royce e King lhe disseram o que tinha acontecido aquele dia na sala de jogos, explicando-lhe que Christopher a amava, mas não tinha certeza se ela o amava, e não apenas pelo que ele podia fazê-la sentir.

“Se um de nós a tivesse tocado intimamente, ele teria arrancado nossas mãos e nos alimentado com elas,” Royce tinha lhe dito.

“É claro que ele não vai morrer.” Angelique alcançou e tocou o braço de Dulce. “Christopher vai ficar bem. Você tem que ser forte. Ele vai precisar de você com ele para melhorar.”

Dulcy se levantou e começou a compassar, “Vou me certificar de que ele se recupere rápido. E depois vou mandá-lo de volta para o hospital.”

Ela estava tão travada em seu falatório que nem sequer prestou atenção quando Alfonso a levou de volta para a cadeira e a fez sentar.

“Ele é um idiota,” ela resmungou e se levantou para compassar novamente. “Como ele pôde pensar que eu não o amava?” Olhou para Anahí. “Quanto tempo mais? Ele está em cirurgia há horas.” E começou a compassar de novo. “Como ele não poderia saber que eu o amava? Vou levá-lo para seu quarto de brinquedos e bater em sua cabeça com uma de suas pás.”

Um King sorrindo a levou de volta para cadeira dessa vez, e a estabeleceu, enquanto ela continuava a vociferar.

“Ele se acha tão esperto, mas...”

Dulce parou quando viu o cirurgião e Dr. Hansen, o médico da cidade de Desire entrarem, e saltou para correr até eles.

Os homens suspiraram enquanto a acompanhavam.

“Como ele está?” Dulce perguntou medrosamente.

Todo mundo deu um suspiro de alívio quando o cirurgião sorriu.

“Ele é um resistente filho da… Ele é resistente.” Ele sacudiu a cabeça. “A bala não atingiu nenhum de seus órgãos vitais. Ela raspou fora de suas costelas, quebrou um par delas, mas ele vai ficar bem. Tem uma concussão, por isso sua cabeça vai doer como o inferno por um par de dias, então ele pode ir para casa.”

Dulce não sentiu seus joelhos cederem, mas Royce e King a agarraram com maldições abafadas e a levaram de volta para a cadeira.

“Quando podemos vê-lo?” Dulce perguntou ao cirurgião.

“Ele vai ficar em recuperação por um tempo. Provavelmente, você poderá vê-lo em duas ou três horas. Vou deixar a enfermeira informada.”

Todos agradeceram o cirurgião quando ele saiu e começaram a disparar perguntas para o Dr. Hansen, que tinha ficado para trás.

Dr. Hansen levantou as mãos. “Vou responder a todas as perguntas. Deixe todos nos sentar primeiro.”

Quando todos se estabeleceram, Dr. Hansen se dirigiu a eles como um professor com uma sala de aula cheia de alunos.

“A forma como a bala o atingiu, quebrou duas de suas costelas e trincou mais duas. Ele vai ficar dolorido por um tempo.” Ele olhou ao redor da sala, os olhos se demorando em Anahí. “Muitos de vocês tiveram costelas quebradas, então sabem do que estou falando.”

Ele sorriu quando Alfonso e Christian chegaram para tocar Anahí, como se assegurando de que ela estava bem, embora suas costelas tivessem se curado semanas atrás.

“Eu entendi direito? Ele entrou na frente da bala?”

“Mergulhou, na verdade,” Royce murmurou.

Dr. Hansen sacudiu a cabeça. “À bala o atingiu em um ângulo muito estranho. Se ele a tivesse tomado em linha reta, seus ferimentos teriam sido muito piores.”

Vários comentários e suspiros sinceros puderam ser ouvidos ao redor da sala antes do médico continuar.

“Ele deve poder ir para casa em alguns dias. Temos que vigiar a concussão. Os pontos vão estar doloridos, assim como as costelas. Ele está usando antibióticos, mas ainda vai ser monitorado por infecção. Ele vai ficar acamado por um tempo, e vai ser um castigo.”

Ele olhou para Dulce, que estava sentada com Royce e King. “Ele acordou brevemente quando foi trazido para cá. E perguntou várias vezes por vocês três. Acho que para mantê-lo tranquilo, vocês três devem ir vê-lo tão logo ele esteja fora de recuperação.”

Dulce assentiu incapaz de falar, e agarrou mais apertado a mão de King.

“Absolutamente,” Royce concordou.

“Vamos ficar aqui,” King adicionou.

“Ótimo. Eu não esperava nada menos. Acredito que um de vocês vai ficar com ele quando for liberado?”

“Eu vou ficar lá com ele.” Dulce olhou para Anahí. “Eu preciso…”

“Absolutamente. Entre Brittany, Katy, e eu, vamos ficar bem. Você só cuide de Christopher, e de si mesma.” Ela acrescentou com firmeza.

“Estou disponível, também.” Angelique se aproximou. “Você sabe que amo estar na loja. Não tem que se preocupar com nada além de você e Christopher ficarem melhor.”

“King e eu estaremos lá, também.” Royce sorriu pela primeira vez em horas. “Se conheço Christopher, ele vai ser um urso. Mas, entre nós três, devemos ser capazes de lidar com ele.”

Ele fez uma carranca para Dulce. “Assim que vermos Christopher, vamos levá-la de volta ao clube. Você precisa ir para a cama.”