Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

Duas horas depois, Dulce, com Royce e King a flanqueando, foi levada para o quarto de Christopher. Ele tinha acordado e chamado por eles, finalmente gritando com as enfermeiras e sendo completamente incooperativo até que ela saiu para buscá-los.

Dulce parou fora do quarto e respirou fundo, acalmando-se, preparando-se para ver Christopher ligado aos tubos e monitores que o Dr. Hansen os havia advertido. Royce e King pararam ao seu lado e assistiram enquanto ela reunia forças ao seu redor como uma capa, antes de continuar.

“Vocês demoraram muito tempo,” Christopher retumbou logo que entraram no quarto.

“Bem, oi para você também. Estávamos tendo uma orgia na sala de espera.” Dulce cuidadosamente manteve seu medo de aparecer. “Que tipo de idiota aborda um homem com uma arma?”

“Você não faz parte de uma orgia. Você não vai deixar ninguém além de mim tocá-la,” ele lhe disse presunçosamente. “Por que você demorou tanto?”

“A enfermeira acabou de ir nos buscar. Ela disse que você estava sendo rude e pouco cooperativo. Você nem sequer pode ter visitas ainda. Eles nos mandaram para lidar com você.”

“Lidar comigo? Espere até que eu saia desta cama. Então vamos ver quem vai lidar com quem,” ele rosnou para ela fracamente, mas seus olhos lhe lançaram faíscas.

“Venha cá e me deixe vê-la,” ele ordenou e se virou para seus amigos. “Ela está bem?”

“Ela pode responder por si mesma. Estou bem. Não sou idiota como algumas pessoas.”

“Idiota?” Christopher suspirou e fechou os olhos. “Acho que sou quando se trata de você.”

Ele estendeu a mão e ela às pressas colocou a dela lá, amando poder tocá-lo novamente.

Ele esfregou sua mão com o polegar, os olhos segurando os dela. “Precisava saber se era eu ou apenas sexo que você queria;” Christopher lhe disse baixinho. Os dois esquecidos que os outros homens estavam no quarto. “Agora que sei que você me ama, o acordo está acabado.”

Kelly sentiu seu estômago cair e estreitou os olhos para ele. “O que quer dizer com, o acordo está acabado?”

“Que acordo?” Royce perguntou, mas eles o ignoraram.

“Sem mais acordo de seis semanas,” Christopher advertiu. “Você é minha agora, e vai ficar comigo. Vai aprender como é gostar de ser minha mulher nem que eu tenha que castigá-la todos os dias.”

“Minha bun.da!” Dulce gritou de volta.

“Oh, sua bun.da é uma parte muito importante de meus planos,” Christopher lhe disse suavemente.

“O que o faz pensar que vou tolerar alguém que quer que eu seja seu fantoche?”

“Fantoche?” Christopher perguntou incrédulo. “Quem disse alguma coisa sobre querer que você seja meu fantoche?”

Dulce começou a murmurar tanto para Christopher quanto para si mesma, para o divertimento de Royce e King, que puxaram cadeiras para assistir o conforto.

“Se você pensa,” Dulce começou, “que vou fazer o que você diz, está delirando.”

“Um belo rabo vermelho vai corrigir isso,” Christopher lhe disse e franziu a testa quando ela o ignorou.

“Não sou fantoche de ninguém. Não importa o quanto te amo, nunca mais vou deixar um homem cuidar da minha vida, especialmente um idiota o suficiente para se chocar com uma bala.”

“Se você me chamar de idiota mais uma vez…”

Dulce o ignorou e parou de compassar para olhá-lo. “Obrigada, a propósito, mas não faça isso de novo!”

Royce e King viram o sorriso de Christopher quando Dulce admitiu que o amasse, mas logo se transformou em uma careta quando ele arqueou uma sobrancelha palestrando comando.

Desejando ter pipoca, Royce se acomodou e ficou confortável, olhando para cima quando Ace entrou.

Dulce continuou a palestrar para Christopher em seu comportamento estúpido, como pular em balas e deixá-la com seus amigos.

Quando Ace atirou um olhar interrogativo para King, ele apenas sorriu e colocou um dedo sobre os lábios. Nem Christopher nem Dulce pareciam ter notado que Ace tinha entrado no quarto enquanto continuavam a argumentar.

Ace deu de ombros e se recostou na parede, logo se tornando parte da plateia extasiada.

“Não entendo você em nada.” Dulce continuou a compassar aos pés da cama de Christopher. “Num minuto você está tentando me entregar a seus amigos, no outro está pulando na frente de uma bala por mim!”

“Mas você me ama. Você disse isso. E nem Royce e nem King teriam tocado em você.”

Ace arqueou uma sobrancelha nisso, mas sabiamente não disse nada.

“Que tipo de idiota é você?” Dulce exigiu. “Se eu só quisesse sexo, eu poderia conseguir isso em qualquer lugar.”

“No inferno!”

“Mas se você acha que só porque te amo, vou deixá-lo mandar em mim, você está louco.” Dulce parou de compassar e esticou o dedo para ele. “Você tem que me amar também.”

“Eu faço.”

“Se você não me amar agora, então eu simplesmente vou ter que fazer com que faça.”

“Eu faço.”

“Enquanto você estiver em casa se recuperando, você vai estar à minha mercê, para variar, e eu não vou tolerar… O que você disse?”

Christopher estendeu a mão. “Venha cá.”

Dulce se aproximou e colocou a mão na de Christopher.

“Eu disse, eu te amo, atrevida.”

“Oh, Christopher.” Dulce se inclinou para frente, cuidadosa com seus ferimentos e choveu beijos por todo seu rosto.

“Você me ama?”

“Absolutamente.” Ele ficou sério. “Você está realmente bem?”

“Claro.” Ela se inclinou e tocou os lábios suavemente nos dele. “Você me salvou.”

“Se você me assustar assim de novo, sua bun.da vai ficar tão vermelha que você não vai poder se sentar por uma semana!”

Dulce riu. “Sim, sim, sim. Não esqueça que você está de costas. Não está em posição de me ameaçar.”

Christopher sorriu. “Sim, mas quando eu me recuperar e te colocar de costas de novo…”

“Promessas, promessas,” Dulce riu com prazer. Christopher realmente ia ficar bom. Ele a amava. Ela nunca tinha estado tão feliz, com olho roxo e tudo.

Pela primeira vez ela notou Ace recostado contra a parede, sorrindo. De repente, lembrou-se de Royce e King. Vendo que eles vestiam sorrisos semelhantes, ela corou.

“Desculpe. Esqueci que vocês estavam aqui.”