Fanfic: Desejos de Christopher - adaptada | Tema: Vondy

Dulce permitiu que Christopher a levasse até o elevador, entorpecida com a descrença. O entorpecimento não durou muito tempo. Logo, desejo e medo ameaçaram deixá-la de joelhos.

O comando firme na voz de Christopher a fez tremer. Com tudo que tinha passado; como poderia o pensamento de estar à mercê de Christopher enchê-la com essa necessidade?

A mão em sua cintura se sentia dura e quente enquanto ele a levava do elevador por um corredor. Passaram várias portas, finalmente parando em uma. Perguntou-se brevemente o que estaria por trás de todas essas portas fechadas. E será que ela realmente queria saber?

“Esta é minha sala de jogos pessoal. A maior parte de seu treinamento acontecerá neste quarto.”

Dulce apertou os olhos fechados. Oh, e isso não soava sinistro!

O hálito quente de Christopher em seu ouvido a fez estremecer, o calor de seu corpo queimou suas costas e parte inferior.

“Seu corpo vai aprender antecipar o prazer encontrado atrás desta porta. Logo, apenas andar por este corredor vai despertá-la e você vai estar molhada com a necessidade antes mesmo de cruzar o limiar.”

Trêmula, ela arrancou quando ele mordiscou sua orelha.

“Seu corpo vai aprender quem é seu mestre. Vai ansiar tanto prazer e dor em minhas mãos que você não terá outra escolha senão aceitar o que quer que eu te der. Seu próprio corpo irá traí-la.”

Ok, Dulce, você pode fazer isso.

A mão de Christopher alisou sua parte inferior e ela sacudiu.

“Haverá castigo para todas e quaisquer infrações, que você vai aceitar sem reclamar. Está claro?”

Assentindo, ela sabia que faria qualquer coisa para continuar sentindo como agora. Com Christopher tão perto, seu corpo já gritava com necessidade.

Um bofetão afiado em seu traseiro teve seus olhos estalando abertos. Ele estava ao seu lado, franzido a testa.

“Eu. Fui. Claro?”

“Sim, Christopher.” Kelly mal reconheceu sua própria voz. O calor em seu traseiro se espalhou de forma impressionante.

“Bom.”

Christopher destrancou a porta, então, se virou para conduzi-la para dentro.

De pé dentro do quarto, o tremor de Dulce aumentou quando Christopher  fechou a porta atrás deles. Ela ouviu o clicar da fechadura, mas não conseguia tirar os olhos do quarto que tinham acabado de entrar.

Espelhos enchiam uma parede. Nas outras ela viu ganchos e prateleiras segurando o que parecia uma variedade enorme de brinquedos de jogos eróticos.

Ela não tinha ideia de como a maioria deles poderiam ser utilizados.

Uma mesa acolchoada no centro do quarto, com punhos e ganchos presos ao redor a fez tragar nervosamente.

Ela podia fazer isto. Ela tinha que fazer isso. Ela não suportava nem pensar na alternativa. Mesmo com medo, ela podia sentir sua excitação se construir. Sua calcinha estava umedecida e seus mamilos praticamente gritavam por atenção. Ela sabia que Christopher poderia lhe dar o alívio que seu corpo ansiava.

“Tire os sapatos.”

Enxugando as palmas úmidas no vestido, ela tirou as sandálias. Quando viu que Christopher tinha estendido a mão, ela as pegou e entregou-as a ele.

“Agora o vestido.”

Por que ele não a beijava ou algo assim? Tinha pensado que ele seria o único a despi-la no calor da paixão. Agora ela teria que ficar lá e deixá-lo vê-la nua.

Hesitando, ela olhou para Christopher pelo canto do olho. Quando ele franziu a testa, ela se deslocou nervosamente.

“Estou um pouco gorda.”

“Não, você não está. Você é voluptuosa. Segurar uma mulher que não é nada além de pele e ossos nunca me atraiu. Você é perfeita.”

O brilho interno em seu elogio não durou muito tempo quando ele continuou.

“Porém, não vou tolerar hesitação em obedecer minhas ordens, nem vou aturar comentários sobre seu peso. Se eu achar que você precisa perder peso, vou lhe dizer. Seu corpo agora me pertence, e não vou permiti-la criticar o que é meu.” Christopher balançou os dedos impacientemente. “Eu não gosto de me repetir, Dulce.”

Suas mãos tremiam com uma combinação de medo e excitação. O tom de comando de Christopher, combinado com o brilho intenso em seus olhos, tinham seus mamilos apedrejando ainda mais e encharcando sua calcinha também. Pela primeira vez em sua vida, ela sentiu um peso estranho no abdômen. Seu clitóris também latejava, uma sensação completamente desconhecida e quase esmagadora.

Desajeitada com os nervos, Dulce abriu o zíper do vestido e o levantou sobre a cabeça. Ela o entregou a Christopher, cruzando os braços sobre os seios fartos. Não pôde usar um sutiã com o vestido.

“Mãos para os lados!”

Dulce saltou no comando severo de Christopher. Sentiu um puxão afiado no abdômen e tentou permanecer quieta enquanto sua boceta apertava impotente.

Estar na frente de Christopher usando apenas a calcinha, ela não conseguia deixar de se sentir extremamente autoconsciente de sua nudez próxima. Sentia-se tão desmazelada perto de sua beleza escura.

Quando levantou os olhos para ele, esperava ver o desgosto que sempre esteve em Pablo. O que viu, no entanto, aqueceu seu sangue e manteve seus olhos presos nos dele. O jeito como eles brilhavam a encheu de fome que a fez tremer e queimar.

Parecia que ele queria comê-la viva.

Seu corpo reagiu com um fogo próprio. Sua pele de repente se sentia muito quente e muito apertada para seu corpo enquanto ele continuava a olhá-la por vários minutos.

Não sabia por quanto tempo mais poderia suportar sua leitura. Seus ossos se sentiam como se estivessem se transformando em geleia, e ela teve que trancar os joelhos para impedir as pernas de desmoronar.

“Agora, a calcinha. E não tente esconder seu corpo de mim de novo.”

Desajeitada, ela puxou o pedaço de renda pelos joelhos e cuidadosamente saiu dela. Hesitantemente entregou a calcinha para Christopher, envergonhada com sua umidade. Corou quando Christopher a levou até o nariz e inalou profundamente.

Ele fechou os olhos como se saboreando seu cheiro antes de se virar e colocar toda sua roupa em um banco contra a parede atrás dele. Quando se voltou, ela lutou para manter os braços em seus lados. Ela queria se cobrir, alarmada com a ferocidade de seu olhar.

Agarrando sua mão, ele a puxou para o centro do quarto.

“Fique aqui. Só vou pegar as algemas. Você vai ser contida enquanto exploro seu corpo.”

Oh, meu Deus! Dulce lembrou-se de respirar. Podia sentir a umidade em suas coxas agora. Por que suas palavras a excitavam, ao invés de assustá-la até a morte?

O aço subjacente em ambos, à voz e os olhos de Christopher, deveriam tê-la gritando sua palavra segura e correndo para suas roupas. Temia perder o controle e ficar vulnerável. Não é?

Não conseguia imaginar fazendo isso com ninguém além de Christopher, no entanto. Com qualquer outro, nunca teria sequer passado pela porta. Ela confiava nele como não confiava em ninguém mais.

Ela o amava.