Fanfic: Desire and Reward
“Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.”
Trabalho em Las Vegas sou uma policial investigativa, me formei não faz muito tempo, suei muito para estar onde estou, tenho uma ótima equipe em Agency unravel. Em Las Vegas, eu, policial Josie Rosen tenho trabalhado investigando os atentados que veem ocorridos nos últimos meses, minhas últimas vitimas não tinham nenhuma ligação com a outra. Uma prostituta loira morta, um lutador amador de boxe morto próximo a um cassino e um estudante da universidade de Harvard que estava á passeio, todos sem nenhuma ligação de emprego, familiar e estou sem quaisquer pistas nas cenas dos crimes. As coisas não poderiam estar piores, e, além disso, o policialIan Stewart tem se infiltrado em meu caso tentando como sempre, desvendar os mistérios ocorridos antes da minha equipe.
De acordo com os cálculos de Natasha Collins, calculista da equipe, o próximo ataque sairia á meia-noite do dia 23 de fevereiro, eu e minha equipe estaremos prontos para qualquer ação suspeita, independente do que aconteça, dessa vez eles não vão fugir.
– Natasha, aonde irá ocorrer o próximo atentado e alguma ideia de quem será a próxima vitima?
– O empresário Tyler Bassan sairá de seu escritório e pegará um táxi, nesse período que ele sair do prédio, é tempo suficiente para os assassinos agirem.
Minha equipe sempre procura agir com precisão em cada movimento realizado, acho que Dylan Miller, especialista em armas, já escolheu minha a arma e a de Logan Ross, agente de campo, ele nunca nos decepciona e Michael Carter que é o nosso chefe, sempre preocupado com os assassinatos, entendo o porquê de Natasha se interessar por ele. Vou caminhando pelo corredor, acompanhada de Dylan e Logan, para poder visualizar as armas. Após Dylan limpar a garganta começa a explicar o funcionamento de armas.
– Josie, você irá usar uma PT 24/07, pois há necessidade dela ser pequena para não chamar tanta atenção do misterioso assassino. E Logan, você usará uma RT 410, tente não chamar muita atenção com ela, apesar dela conseguir ser cerca de um centímetro maior que a PT 24/07, chama atenção dos olhares curiosos.
– Certo chefia. - Dissemos isso em coro.
– Vão trabalhar!
Saímos em direção ao estacionamento tentando decidir com qual dos veículos iríamos para o escritório, faltam ainda 50 minutos para á meia-noite, são 5 minutos de caminho e 5 minutos para decidir um local de observação.
– Quando esse caso acabar, vamos estar em Fiji, pode anotar. Michael sempre se preocupando com os outros é algo bom, mas quando ele nos dá férias consegue ser algo melhor. – acho que apesar disso, ele está certo, precisamos de férias, e eu preciso voltar a ler, por que não em Fiji?
– É, mas, melhor trabalharmos já que ainda não estamos em Fiji.
– Você quem manda. Dessa vez a gente vai usar o Porsche preto.
– Certo, e eu dirijo.
Após irmos pegar as chaves do Porsche, logo estávamos dirigindo em direção ao escritório do senhor Bassan, mas acho que estávamos sendo espionados, então parei duas quadras antes do escritório, sim, nós teríamos que andar um pouco, e Logan não se cansava de ficar repetindo “depois dessa eu mereço uma dose de whisky, e é você quem vai me pagar uma por me fazer andar DUAS QUADRAS!” acho que depois dessa caminhada eu também vou querer um pouco, por sorte, acho que deve ter algum cassino ou bar perto do escritório.
Logo que olho, o relógio são 23h53min, temos tempo o suficiente para impedir a caminhada de Bassan para o táxi. Eu e Logan nos escondemos em um beco que nos dá a visão perfeita para o escritório. Após analisarmos o local, vamos correndo até o mesmo, e entramos no prédio do escritório, após subirmos as escadas, acabamos tendo de abrir a porta com uma cópia da chave já que Bassan não a abria, porém quando adentramos no escritório, o corpo de Bassan está despedaçado e há sangue nas paredes, e em cima do sofá, há um bilhete escrito ás pressas com uma tinta azul clara.
– “Acharam mesmo que ele iria sobreviver?”. Minha voz estava muito tremula, e Logan estava assustado, muito assustado.
– Ele tem problemas, é um psicopata! Eu preciso de água. Ele disse isso indo em direção ao bebedouro á nossa esquerda, após encher um copo com água, e quase leva-lo a boca, ouvimos uma voz conhecida, vindo de atrás da porta.
– Eu não beberia essa água se fosse você. Você não sabe o que o psicopata pode ter colocado ai! Ian falava isso com certa ironia na frase, que eu poderia perceber há quilômetros de distância.
– E eu não iria me intrometer no caso dos outros se fosse você! – Disse estressando-me.
A essa altura Logan estava com os olhos arregalados e com as mãos na altura da cabeça, pois não são todos que estão acostumados com as minhas discussões.
– Desde que alguém não consegue resolver um caso á meses Rosen, eu me vejo com liberdade de me infiltrar á qualquer momento. - Disse ele convencido – Seria uma pena se eu fizesse você sumir do mapa misteriosamente não é mesmo Stewart? – pensava eu.
– Independente disso, você não tem permissão para se infiltrar no meu caso! Eu estava quase pronta para começar uma verdadeira briga, envolvendo minha PT 24/07 quando eu ouço Logan pigarrear indicando que há uma ligação para mim vinda de seu celular.
Após atendê-la, uma lágrima cai do meu olho direito, e Logan me abraça de lado, acho que Stewart se retira da sala, e nós dois nos sentamos no sofá, enquanto fungo no ombro dele, ele me abraça forte falando que vai ficar tudo bem. Acho que já se passaram 30 minutos e ele finalmente me pergunta o que aconteceu com o tom de voz mais baixo do que uma brisa que bate pelos pinheiros em clima de verão.
– O que aconteceu? – Disse ele preocupado.
– Aquele psicopata idiota! Isso que aconteceu, ele conseguiu ter a capacidade de um infeliz aponto de matar um familiar! Meu familiar! - Acabo elevando um pouco a minha voz.
– Quem foi Josie? – Ele disse angustiado.
– Minha mãe. - Disse isso no mesmo tom de sussurro que ele usou para se comunicar comigo.
Achei que era apenas um psicopata, um único perturbado psicopata. Mas acho que me enganei desde o inicio, como pude não ter percebido isso? Saio com Logan do escritório me abraçando de lado, assim que chegamos ao térreo consigo avistar Stewart falando com alguém no celular, após desligar o celular ele olha em minha direção com uma cara amuada, nunca tinha visto o mesmo com essa expressão. Logan dá uma breve ligação para Michael avisando o que aconteceu e minutos depois ele sai do prédio, me deixando sozinha com Stewart, mas ele não fala nada, se quer olha para mim. Ouço um curto bip, e vejo olhos castanhos de um Logan me encarando, em seguida ele faz gestos para que eu me aproxime do carro, caminho lentamente até a porta do passageiro, assim que entro dou um breve aceno para Stewartque retribui 20 segundos depois.
Fico observando Logan dirigir, e ouço uma fungada do mesmo, ele está chorando. Logan sempre foi muito próximo de minha mãe, ele, por ser adotado, sempre a viu como uma mãe que nunca teve, e ele sempre foi o irmão que nunca tive por ser filha única.
Assim que chegamos à agência, acabo sendo o centro das atenções, desde os faxineiros até as atendentes, todos olham para mim com cara de interrogação e pena. Olho, e a minha frente, vejo um Michael e uma Natasha com as caras vermelhas, Natasha vem em minha direção e me dá um abraço apertado dizendo que vai ficar tudo bem, e que ela será o meu apoio moral em seguida Michael vem em minha direção com os braços abertos, isso é algo incomum, pois sei que ele não é o tipo de pessoa que distribui abraços.
Assim que saio com Logan da agência, ele se voluntaria para me levar para casa, como o meu estado emocional não está o melhor, aceito sem hesitar. Assim que entramos no carro, ele dá a partida, e logo estamos na avenida principal, assim que o sinal fecha me viro para ele, percebo que sua respiração está acelerada e os olhos arregalados.
– Josie! Espero que você já tenha presenciado uma corrida clandestina antes. - Disse ele
– Por quê? O que tá acontecendo? - Falo com certo desespero na voz.
– Porque estamos sendo seguidos. – disse ele respondendo minhas perguntas.
Depois de ele encerrar a frase, eu me viro para a direita e me deparado com alguém que está dentro de uma BMW encapuzado, ele se vira em minha direção e da um sorriso diabólico para mim. Eu arregalo os olhos e começo a revirar a minha bolsa em busca do meu celular, assim que o encontro, o sinal fica verde e Logan acelera.
– Alô? Michael?
– Sim Josie, o que está acontecendo?
– Estão atrás de mim Michael! Atrás de mim e do Logan porra! Socorro! – Disse com a voz elevada de desespero.
– Fica calma se não eu não consigo entender o que você fala. Onde vocês estão?
– Estamos perto do Caesars Palace!
Após eu dizer isso, ouço dois tiros, e eles acertam em cheio o carro de Logan, em seguida o carro é acertado na traseira com força e eu esbarro no painel.
– Caralho Josie, o que foi isso? – Disse Michael.
– Bateram no carro!
– Tem como vocês virarem á esquerda? Têm dois veículos policiais lá a espera de vocês. - Outro tiro, e dessa vez no pneu.
Nós derrapamos, batemos o carro na parede de uma loja qualquer. A ligação com Michael cai, minha testa dói e vejo que Logan adquiriu um tom roxo na testa, olho de relance para Logan e em seguida olho para fora do carro, o homem sai do veiculo, e está vindo em nossa direção, começo a me desesperar, quando ele abre a porta e me puxa para fora do veiculo, ele me joga no chão com força e minha cabeça começa a latejar, saco a arma do cós da calça e miro no peito dele, mas por conta da dor, acabo acertando-o de raspão no ombro esquerdo.
Ele sai correndo e antes que qualquer coisa aconteça, vejo Stewart se abaixando em minha direção e me erguendo, tento pronunciar alguma coisa mas ele me interrompe.
– Poupe seus esforços, você já se meteu em problemas demais por uma noite só. - Disse ele com a voz firme e disserte forma certo.- onde está Logan? – Pensava eu.
– Ele já está dentro da viatura se é o que quer saber.
Acho que ele lê mentes. Assim que ele me põe na viatura olho para Logan, ele ainda está assustado com o que ocorreu. Quando a chave é inserida eu me viro para a janela, analisando a paisagem que se passa pela mesma, e aos poucos vou adormecendo.
** 3ª pessoa
– Como você pode ser tão estúpido? O homem com os cabelos loiros e pele avermelhada elevou a voz depois de perguntar ao de cabelos castanhos que estava pálido e com o ombro sangrando.
– Eu não tive culpa, e-la...el... Foi interrompido antes de qualquer explicação.
– É claro que teve culpa! É muita falta de competência não ter conseguido sequestra-la! Até mesmo um ladrãozinho de mercado conseguiria fazer isso sem deixar pistas!
– Lamento, isso não se repetira. - Disse o garoto de cabelos castanhos em um sussurro de voz.
O loiro o olhou com um sorriso diabólico no rosto enquanto tateava as costas em busca de sua arma, mirando na garganta do garoto puxou o gatilho sem nem ao menos pensar duas vezes. Morto, mais um para a sua lista, faltavam poucos para chegar em Josie.
– Não, não se repetira. – Disse o loiro.
É ouvido uma porta bater com força contra a parede, e Josh olha para o loiro com total raiva nos olhos.
– Que porra você fez Drew? – Disse Josh elevando a voz.
– Ele não cumpriu com a droga do trabalho dele Josh! – Drew aumenta sua voz.
– Mas isso não é motivo para você mata-lo porra! Ele é um dos nossos! – Josh fica mais nervoso ainda.
– Não! Ele era um dos nossos. - Disse Drew colocando ênfase no era.
– Foda-se, daqui a pouco você vai matar a nós se você continuar se descontrolando e matando seus aliados caralho! Eu tenho uma família,Drew uma família! Você sabe o que é isso? Chegar em casa falando que em breve tudo isso vai acabar sem nem ao menos ter a mínima certeza se isso é a droga de uma verdade! – Disse Josh.
– Sim, eu sei o que é ter uma família, e você para de fazer drama e encare o que você está fazendo agora de frente! – Drew disse autoritário.
– Eu não sei mais o que estou fazendo... - Ele se virou e saiu da sala, deixando somente um Drew e um corpo para trás.
Drew retirou de seu bolso uma foto ¾ de uma menina sorridente.
– Não se preocupe minha querida Josie, logo estaremos juntos e esse inferno vai acabar.
Ele caminhou até encontrar seus companheiros reunidos ao redor de uma mesa, olhou de relance para Luanna, ela era tão parecida com Josie que seu coração batia 10 vezes mais rápido só de seus olhares se encontrarem, em seguida virou sua visão para Mathew, ele era o mais inteligente daquele grupo, até mesmo para o próprio Drew, e por fim olhou para Josh encarando-o por 3 segundos. Sentando-se na cadeira próxima a Luanna, comunicou.
– Apesar de termos falhado no sequestro, vocês estão de parabéns, merecem uma folga nos cassinos de Las Vegas, mas não exagerem. – Disse ele.
– Finalmente! Todos exclamaram com certo alivio na voz.
Josh e Mathew se levantaram, Josh foi empurrando Mathew pelos ombros enquanto deixava Luanna a sós com Drew, deu um breve aceno aos dois que foi ignorado mas continuou seu caminho com Mathew até o cassino mais próximo, precisava esfriar a cabeça, jogar, apostar, relaxar, e ficar na companhia de uma morena, de preferência que seu nome fosse Carly. Mathew não tinha muitas ideias diferentes em mente, a única diferença é que ele era solteiro, e iria atrás da sua loira dos olhos verdes, estivesse ela em qualquer esquina, ele a levaria para o motel e aproveitaria sua noite de liberdade.
Luanna estava inquieta, e olhava vez ou outra para Drew, ele estava encarando ela, nunca havia visto tamanha semelhança entre ela e Josie, sua Josie. As mãos de Luanna estavam pousadas na mesa, e ela estava remexendo em seu anel que estava em seu polegar, estava inquieta, e Drew gostava disso. Ele colocou as mãos sobre as dela e sussurrou em seu ouvido.
– Não precisa ter medo de mim.
– Eu não tenho.
Dito isso, ele a puxa pela cintura para mais próxima de si, ela passa os braços ao redor de seu pescoço, selando um beijo.
Autor(a): Bea Romero e Lety Pereira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
“O amor constrói, mas é o ódio que transforma”. Josie’s POVAcordo me espreguiçando, e me levanto e caminho até o banheiro, mas antes de qualquer coisa, percebo que são 8 horas ainda, tenho 20 minutos de sobra para me arrumar, sinto falta da mamãe.Saio de casa e me lembro de que meu carro ficou na ag& ...
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