Fanfic: Desire and Reward
Acordei mais cedo do que de costume, não consegui dormi direito com esses atentos, então mais complicados a cada dia, lembrei-me que hoje era o dia do enterro da minha mãe, não gostava nem um pouco de lembrar, e nem acreditava que ela estava morta. Mas uma coisa não fazia sentido, por que diabos o psicopata matou minha mãe? E por que ele tentou me matar ou seja lá o que ele queria comigo? Eram tantas perguntas para poucas respostas, a única coisa mais concreta que eu tinha era que ele só estava começando com seu plano. Entrei no banheiro, liguei o chuveiro, deixando a água quentinha me relaxar e tirar da minha cabeça os problemas que são grandes. Sai do banho escovei os dentes, e olhei no meu reflexo, eu estava meio abatida devido à noite mal dormida e com os olhos meios inchados. Me veio uma lembrança que ocorreu na noite de ontem, meu beijo comDrew, ele beija muito bem isso não posse negar, aqueles olhos que me encararam por um tempo eram lindos. Mai de repente outro olhar invadiu meus pensamento, aqueles olhos azuis, eu sabia de quem era mas por que me lembrei deles? Balanço a cabeça para tirar esse olhar vibrante de meus pensamentos.
Logan tinha me ligado há uns 5 minutos atrás dizendo que iria me acompanhar no enterro – pelo menos eu não vou estar sozinha. Minha campainha toca. Logan chega com um casaco escuro e as chaves do carro balançando na mão esquerda. Antes de sair pego as minhas botas e um casaco felpudo bem quente já que esta nevando. Descemos os lances da escadaria e entramos em seu Corolla prata, em seguida acionamos o ar quente. Passando 3 semáforos e chegamos ao nosso destino. Saímos do carro, abraçados e caminhamos até chegar ao tumulo de mamãe. Coloco um retrato de quando tinha 6 anos – eu estava no balanço e Logan estava me empurrando, mamãe estava encostada na árvore abraçada com papai rindo da cena, pois sempre que atingia determinada altura eu soltava um gritinho fino. Ao ver a frase que estava a placa, ao lê-la comecei a derramar minhas lagrimas que eu suportava desde o telefonema que havia recebido na noite de seu assassinato.
Aperto Logan em um abraço e deixo minhas lagrimas caírem em seu casaco. Quando viro minha cabeça, vejo uma silhueta masculina familiar, braços compridos, cabelos bagunçados e ombros volumosos – devido ao casaco. Afasto-me de Logan e começo a andar em direção ao sujeito desconhecido, ele se vira e começa a caminhar, ao que aparenta sem rumo. O sujeito atravessa a avenida e sobe em um ônibus, paro na calçada e logo Logan me alcança.
– Quem era?
– Eu ainda não sei bem, mas, eu tenho a sensação de que o conheço.
Viramo-nos e rapidamente vamos de volta ao Corolla. Logan se queixa de fome e concordo com o mesmo, pois eu não tomei café da manhã. Vamos a um restaurante qualquer e pedimos pizza – é uma tradição que Logan e eu temos, sempre que estamos abalados, comemos pizza.
Chego na agência, e percebo que alguns homens estão aglomerados na porta da sala onde são feitas perguntas para as vitimas após elas terem presenciados algum crime – obviamente deve ser alguma mulher ingênua que possui um corpo escultural. Vou caminhando até minha sala quando ouço a voz de alguém, me viro e percebo que esse alguém é Stewart.
– O que vossa excelência deseja? – disse
– Na realidade não sou eu, Michael quer que você entreviste aquela mulher ruiva que esta na sala de interrogações.
– Vocês homens não estão conseguindo arrancar informações de uma mera mulher ruiva? Faça-me rir Stewart.
– O quê? Mas é claro que... Não! Não é isso... bem, é melhor você parar de enrolar e ir logo entrevistá-la.
Assim que pousei minha bolsa em minha mesa, me retirei de meu escritório e fui até a sala que os homens ainda estavam aglomerados na porta. Ri sozinha e calmamente os empurrei até conseguir por fim chegar à maçaneta e gira-la. Quando pude fechar a porta me virei e encarei a figura ruiva que estava sentada me encarando com tédio. Sentei-me frente à mesma e posicionei o gravador de frente a ela, por fim apertei o botão vermelho e nossa conversa já estava sendo gravada.
– Oi.
– Olá.
– Pois bem, você poderia me dizer seu nome, sim?
– Asheley.... Asheley Adamanto.
– Certo. – conforme ela foi dizendo eu anotava em meu pequeno bloco cada resposta.
Pude ver que ela inclinava vez ou outra a cabeça para tentar ter uma vista melhor do que acontecia por trás da porta.
– Asheley, me conte o que aconteceu exatamente.
– Eu estava voltando do trabalho quando entrei em casa e me deparei com o corpo do meu irmão ensanguentado no chão, assim que levantei meu olhar o assassino esbarrou em mim e me derrubou no meu sofá e saiu correndo.
– Como ele, o assassino, era?
– Era alto, ombros largos, usava mascara, então eu não tive nenhum acesso de visão ao rosto dele.
– Nem mesmo a cor do cabelo?
– Eram castanhos, bem castanhos.
– Certo, mais alguma coisa Asheley?
Antes que ela pudesse me responder, percebi que seu olhar ganhou brilho quando a porta se abriu.
– Se já acabaram policial Rosen, eu gostaria de convidar a senhorita Asheley para tomar um café e aliviar um pouco a tensão que ela estar sentindo.
– Tudo bem policial Stewart, nós já acabamos.
Ela se levanta e caminha em direção a ele, ambos saem da sala de mãos dadas – sinto um pequeno desconforto de imaginar os dois juntos. Me levanto e guardo o gravador em uma pequena caixa, pego a mesma e vou andando com ela embaixo do braço até a sala de Michael. Dou 2 leves batidas na porta e como ninguém me responde, entro. Deixo a caixa na ponta da grande mesa da sala e me retiro. No caminho até o escritório, Logan me para me convidando para almoçar com ele no refeitório. Quando estamos na fila para fazer os pedidos eu me distraio e minha visão é direcionada para uma mesa que estava no centro, ao que aparenta o Stewart e a Asheley então se divertindo, pois posso ouvir a risada exagerada da mesma. Quando chega a minha vez para fazer o pedido, Logan me cutuca nas costas, eu dou um pequeno pulo e recupero a sanidade. Nos, sentamos próximo ao hidrante, eu tenho a visão perfeita deles dois – aquele pequeno desconforto me atinge de novo. Vejo Logan abrir e fechar a boca inúmeras vezes mas não ouço nada, espera, ele está falando comigo!
– Josie? Josie? Josie caralho!
– Oi? Desculpe, eu estava distraída.
– Essa distração tem nome?
– O quê? O Stewart? Por favor, não fale besteiras Logan!
– Eu não insinuei nome algum foi você que mencionou. Espera! Você está com ciúmes dele com a ruivinha? Não acredito que você Josie está...
– Não! De onde você tirou uma conclusão dessas? Eu nunca iria sentir ciúmes do Stewart...
Paro de falar assim que sinto uma mão em meu ombro, viro minha cabeça para cima e me deparo com Stewart.
– Sentir o que policial Josie?
– Sentir vontade de, de, de, d.. – droga Josie, pense em alguma coisa! –. de apostar uma corrida.
– É mesmo? E essa corrida já têm seus pilotos, policial Josie?
– T-te-tem.
– Quem seriam eles?
– Eu, o Logan e...
Logan me olha com cara de desentendido, eu riria se não estivesse tão nervosa com a suposta corrida que eu estava com “vontade” de correr.
– Eu.
– É, adoraria te ver perdendo para mim.
– Babe, sabemos que isso não aconteceria. A propósito, se você não se importa a Asheley também vai correr. Antes que você diga alguma coisa, eu empresto um carro para ela. – claro, vou adorar rir da cara de vocês dois quando eu já tiver alcançado a linha de chegada.
– De maneira alguma me importo.
– Então a corrida começa em que horário?
– Ás 22:30 hrs, não se atrasem se não irei tomar este ato como uma desistência por saber que vocês não aguentam competir comigo.
– Estaremos lá.
Ele se retira e Logan me olha com uma expressão diabólica, ele não deve ter gostado muito da ideia da corrida.
– Você é louca?!
– Eu não...
– Cala a boca! Você já pensou se alguém aqui da agência pega três agentes e uma vitima disputando uma corrida?! Que inferno Josie! Será que é tão impossível você ter uma mínima capacidade de noção que nunca sai algo de bom depois de uma corrida que não é permitida nas ruas?
– Não, mas pense pelo lado positivo...
– Qual?!
– Você vai poder usar o tão amado Audi r8.
Dito isso, um sorriso completamente reluzente se formou nos lábios de Logan – acho que nunca o vi mais feliz. Eu também estava feliz, não é todo o dia que se pode vencer de Ian Stewart em uma corrida.
Já eram 22:15 e Logan e eu já estávamos posicionados dentro dos carros, ele dentro de seu Audi r8, eu dentro do meu Corvette zr1, ambos eram pretos para disfarçar qualquer sinal para os olhares policiais.
– Isso vai dar muita merda se nós não formos cuidadosos.
Ele estava certo, mas essa corrida valeria a pena e muito, assim eu poderia desestressar-me acelerando contra o tempo. Dou um ultimo ajuste no retrovisor e checo a marcha, está tudo certo. Logan me chama e aponta para a nossa direita, vejo dois carros vindo ao nosso encontro, um Mustang e um Lamborghini ambos brancos, neles eu posso ver os fios ruivos dos cabelos compridos Asheley e os olhos de Stewart. Ambos acenam para mim e Logan. Eles se colocam ao meu lado.
– Você ainda tem tempo de desistir dessa corrida policial Rosen.
– Não! Eu quero correr!
– Certo babe, boa sorte.
– Eu não preciso.
Asheley e Logan nos encaram com cara de tédio. Nós visualizamos o transito e inserimos as chaves. Olho para Asheley e me viro para Stewart, um sorriso malicioso aparece em meus lábios e giro a chave.
Viramos à esquerda, troco de marcha. Logan está na liderança, Stewart está em segundo, eu estou em terceiro e Asheley ficou para trás. Eu olho para frente e me recordo de um atalho, o mesmo sorriso que estava estampado em meus lábios ressurge, viro para a direita e acelero novamente. Quando eu avanço, já percorri 3 quarteirões, paro em um semáforo e olho para trás, vejo um Logan e um Stewart desentendidos – minha noite está cada vez melhor.
O semáforo abre e eu acelero, ele ficaram bem para trás. No terceiro semáforo da avenida eu visualizo ao meu redor e Logan não está mas na corrida, porra. Stewart está do meu lado e me manda um beijo no ar, talvez ele esteja retribuindo o beijo que lhe mandei quando estava fugindo dele no metrô – essa lembrança me faz rir. Dessa vez o semáforo não abriu, mas eu acelero, me pondo novamente na primeira posição, mas antes que eu possa celebrar minha vitória, Stewart aparece do meu lado novamente – desgraçado! Eu o olho e volto minha visão para a rua acelerando, ele faz o mesmo.
Quando noto, nós cruzamos a linha de chegada, nós paramos o carro e descemos encontro Logan e Asheley vindo até nós nos carros, eles estacionam e descem do carro. Vamos conferir quem chegou primeiro perguntando á um casal de jovens que estavam passando por perto.
– Com licença, vocês poderiam nos dizer qual dos carros chegou primeiro? – falo apontando para os carros.
– Os dois chegaram ao mesmo tempo.
Eu saio de perto andando com passos barulhentos e entro no primeiro restaurante que surge na minha frente. Me sento em uma cadeira da mesa de um restaurante, logo os três me acompanham. Peço um copo de uma bebida qualquer que o casal da mesa ao lado pediu e os três pedem tequila comum para um outro garçom.
O garçom que anotou meu pedido finalmente trás minha bebida. Me sirvo de um gole da mesma e coloco o copo em cima da mesa.
– Como assim empatamos? Por Deus! Eu sei que fui mais rápida, não á como negar isso!
– Enfim algo que concordamos Rosen. Também não entendo pois é óbvio que eu fui mais rápido!
– Vocês querem parar?!
– Desculpe. – respondemos em coro.
Os pedidos deles finalmente chegam á mesa
e cada um bebe um pouco do liquido que esta em seu copo e eu volto a beber minha bebida.
Ian fica circulando a borda de seu copo com um dos dedos e resolve por fim falar alguma coisa.
– Sabe o que isso significa, não é mesmo policial Rosen? – formo um sorriso malicioso e respondo.
– Claro que sim.
– Outra corrida...
– E dessa vez...
– Valendo os carros.
– Isso vai dar muita merda. – Logan comunica passando a mão nos olhos.
Ian’s POV.
Minha cabeça dói, maldita ideia a minha de ter inventado de tomar álcool na noite anterior. Definitivamente eu iria me foder, pois de acordo com o relógio, faltam cerca de 16 minutos para eu entrar no meu novo escritório na agência, eu iria aparecer com a voz de um cachaceiro e com as veias vermelhas no branco dos meus olhos devido a ressaca. Por falar em ressaca, uma das ultimas coisa que eu fiz enquanto não estava completamente inconsciente devido ao efeito do álcool foi ter visto um loiro, que se eu não me engano se chama Drew, conversando com uma mulher loira após ter beijado Rosen, essa história é um tanto quanto intrigante e curiosa mas nada que mereça meu tempo.
Sentado sobre a cama olho ao redor e adquiro a conclusão de que definitivamente não estou em casa, e que também não estou sozinho. A porta de madeira se abre e revela a imagem de uma mulher loira, com certeza fora a mesma mulher da noite passada.
Ela aos poucos se aproxima de mim com passos degradantes, a encaro com malicia, me deito novamente no colchão da cama e ela sobe sobre mim me beijando.
Se fosse para chegar atrasado e com o humor renovado após ter feito sexo, com toda a certeza eu optaria por essa opção.
Acho que Logan tem uma voz irritante, desde que cheguei aqui o maldito não cala a boca por sequer 2 minutos, deve ter aprendido a ser assim com Rosen, pois diabos! Um consegue ser mais irritante que o outro, mas penso eu que se fosse criar uma escala de 0 a 10, Rosen conseguiria atingir a meta máxima enquanto Logan estaria por volta dos 8. Talvez eu esteja me precipitando a respeito de Logan, pois afinal, ainda estou de ressaca. Não! Definitivamente não! Ele quem fala demais. Com uma pancada de papéis na mesa ergo minha cabeça e inspiro forte com os olhos fechados.
– Sabe Ian, geralmente nós trabalhamos acordados! – ele fala com a voz em um tom normal e aos poucos eleva a um nível mais alto.
– Por diabos Logan! Você não sabe que não se acorda um homem quando ele esta de ressaca?! Porra!
– E você não sabe que não se bebe e transa com alguém em plena véspera de trabalhar?! É óbvio que você acordaria com ressaca!
Sem me dar a chance de retrucar, Logan sai pela porta do meu escritório batendo a mesma com força. Abaixo novamente a cabeça e a deixo sobre meus braços que estão cruzados sobre a mesa. Ouço três batidas na porta e grito um “entre” sem me mexer. Ao que aparenta, é Natasha e ela deve estar parada na porta pois não ouvi passos seus.
– Ian?
– O quê?
– Está muito ocupado? – Depende, o que ouve? – ergo minha cabeça abrindo os olhos e a encaro.
– Michael quer que você vá falar com Josie assim que ela passar por aquela porta – ela aponta para a porta da entrada.
– Por que eu? E qual seria o assunto que nós iríamos tratar?
– Porque os outros agente estão ocupados agora cuidando do seus afazeres fornecidos por Michael. Você precisa falar para ela ir ouvir uma vitima que eu desconfio ter sido alvo dos psicopatas. – Ela erque o pulso e vê ás goras – você tem 5 minutos.
Ela sai pela porta e repete o ato de Logan me deixando sozinho sem ter a mínima chance de retrucar. Abaixo a cabeça sobre os braços de novo. Alguém empurra a porta com força e ergo novamente a cabeça.
– O que você quer infern... – Noto quem é.- Ah diga de uma vez Natasha.
– Venha logo falar com Josie, ela acabou de estacionar o carro.
Me levanto de uma vez da cadeira em um impulso e passo por Natasha indo até a porta da entrada. Logan foi mais rápido que eu e neste momento ele está conversando com ela. Ao que aparenta, a conversa irá demorar, preciso de café.
Depois de tomar o café vou até o escritório de Rosen, mas por sorte a encontro antes de entrar em seu escritório. A chamo e ela se vira para mim perguntando.
– O que vossa excelência deseja?
– Na realidade não sou eu, Michael que que você entreviste aquela mulher ruiva que está na sala de interrogação – de acordo com as conversas alheias que eu ouvi enquanto tomava café a vitima era ruiva e era uma mulher.
– Vocês homens não estão conseguindo arrancar informações de uma mera mulher ruiva? Faça-me rir Stewart.
– O quê? Mas é claro que... Não! Não é isso... bem, é melhor você parar de enrolar e ir logo entrevistá-la.
Ela adentra seu escritório, acho que ninguém iria morrer se eu fosse ver como seria a vitima, certo? Bom, é melhor eu ir falar com ela antes que Rosen vá entrevistá-la.
Andando pelo prédio da agência avisto uma mulher sentada em uma cadeira que está trás do balcão da entrada falando ao celular, me aproximo e consigo ouvir parte da conversa entre os dois.
– ... já disse Sam, eu não vou para a sua casa hoje. – Ela ergue seu olhar para mim, arregala os olhos e afasta o celular da orelha rapidamente. – Bom dia, o que você deseja senhor Ian?
– Quero saber qual o nome daquela vitima ruiva e em que sala ela está.
– Lamento mas isso é sigiloso.
– Também é sigiloso você estar ao celular conversando com o namorado pelo horário de trabalho, estou certo?
– O nome dela é Asheley Adamanto e ela está na sala 6.
– Obrigado.
Me aproximando da sala 6 percebo que estou um pouco atrasado pois Rosen acabou de entrar a sala depois de se esquivar entre os homens que estão se espremendo entre si para observar dentro da sala – que coisa patética. Reviro os olhos e vou empurrando um á um até que consigo chegar na porta. Abro a mesma e vejo Asheley se levantar da cadeira mas Rosen não se mexe.
– Se já acabaram policial Rosen, eu gostaria de convidar a senhorita Asheley para tomar um café e aliviar a tensão que ela deve estar sentindo.
– Tudo bem policial Stewart, nós já acabamos.
Asheley se aproxima de mim e entrelaça nossas mãos. Vamos até uma maquina de café que fica ao lado da janela localizada na cantina e pegamos nossas xícaras agora preenchidas com café. Me sento em uma mesa próxima e ela faz o mesmo. Dando um pequeno gole no meu café pergunto.
– Então Asheley, espere, é esse seu nome, certo?
– Sim é Asheley Adamanto.
– Belo nome. O meu é Ian Stewart. Quer me dizer seus interesses profissionais e pessoais?
– Obrigada policial Ian Stewart... – a interrompo.
– Por favor, me chame somente de Ian.
– Como queira. Meu interesse profissional, acho que seria comandar futuramente comandar uma empresa, já o meu interesse pessoal poderia acho que ser... hm, um policial talvez – arregalo os olhos enquanto bebo mas acho que ela não deve ter percebido, deixo meu café sobre a mesa e apoio meus cotovelos sobre a mesma entrelançando meu dedos e pousando o queixo em cima. Essa deve ter sido a indireta mais direta que recebi, que coisa clichê.
Viro meu pescoço e noto que Rosen está sentada em uma mesa com Logan nos observando. Uma Mao passa em minha frente e volto minha visão para Asheley. Ela diz que precisa ir embora e depois me liga. Me levanto e ando até Rosen. Coloco minha mão em seu ombro e me interfiro na conversa após ouvir parte de sua fala.
– ... sentir ciúmes do Stewart...
– Sentir o que policial Rosen? – ela hesita.
– Sentir vontade de, de, de, d... apostar uma corrida.
– É mesmo? E essa corrida já tem seus pilotos, policial Rosen? – Sim, indiretamente eu estava me auto-convidando para a corrida.
– T-te-tem.
– Quem seriam eles?
– Eu, o Logan e...
– Eu.
– É, adoraria te ver perdendo para mim.- Disse Ian se gabando.
– Babe, sabemos que isso não aconteceria. A propósito, se você não se importa a Asheley também vai correr. Antes que você diga alguma coisa, eu empresto um carro para ela. – claro, vou adorar rir da cara de vocês dois quando eu já tiver alcançado a linha de chegada.
– De maneira alguma me importo.
– Então a corrida começa em que horário?
– Ás 22:30 hrs, não se atrasem se não irei tomar este ato como uma desistência por saber que vocês não aguentam competir comigo.
– Estaremos lá.
Saio de perto da mesa e vou para a garagem da agência. Não iria emprestar um dos meus carros, com toda a certeza se fosse para apostar uma corrida, seria um dos carros da agência a ser emprestado.
Acendendo as luzes vou ao elevador de carros e desço, escolho o Lamborghini para Asheley e saio da agência guIando o carro, no caminho ligo para Asheley pedindo seu endereço e informando sobre a corrida. Estaciono o carro em frente a sua casa, ela sai da casa e anda até o carro, adentrando no mesmo no banco do passageiro ela fecha a porta em seguida. Se vira para mim e me puxa para si tomando minha boca com a sua.
Faltam aproximadamente 2 quilômetros para Asheley e eu chegarmos no ponto de partida da corrida. Como eu entendo de corrida, já garanti a minha vitória instalando um turbo no carro. Nos aproximando de Rosen e Logan aceno e eles retribuem. Paro o carro do lado do de Rosen e falo.
– Você ainda tem tempo de desistir dessa corrida policial Rosen.
– Não! Eu quero correr! – ela ainda tem esperanças de que irá ganhar, chega a ser lamentável.
– Certo babe, boa sorte.
–Eu não preciso.
Inciro a chave e volto meu olhar para a rua e em seguida para Rosen, coloco minha mão sobre o volante e acelero. Na curva consigo ficar na segunda posição fazendo Rosen ficar para trás, não vejo mais Asheley correndo. Quando olho de relance para o espelho retrovisor noto que Rosen saiu da corrida, isso facilita as coisas. Correndo com Logan avisto um farol vindo de um cruzamento de ruas á nossa esquerda, e quem está por trás do volante não é ninguém menos que Rosen. Espiro forte e dedilho meus dedos no volante, troco de marcha e acelero deixando Logan e Rosen para trás, me esquivando pelos automóveis que antes estavam em minha frente paro o carro no semáforo e Rosen também, ela se vira para mim e eu mando um beijo no ar fazendo-a rir e acelerar o carro sem nem ao menos o semáforo adquirir a cor verde.
– Ainda está cedo demais para se empolgar pela vitória policial Rosen.
Trocando de marcha piso no pedal do acelerador e aciono o turbo, acabo sendo empurrado contra o banco graças ao efeito do acelerador. Rosen surge do meu lado pouco metros antes da linha de chegada, dirijo mais alguns metros e estaciono o carro próximo ao de Rosen e ambos saímos dos carros. Logan e Asheley se aproximam e realizam o mesmo ato. Noto um casal de jovens passar por perto e indico a Rosen onde eles estão, ela vai atrás dos dois.
– Com licença, vocês poderiam nos dizer qual dos carros – ela se vira apontando para os mesmos – chegou em primeiro?
– Os dois chegaram ao mesmo tempo – a menina fala.
Rosen bufa e sai de perto. Avista um restaurante e entra no meso sentando-se na cadeira de uma das mesas. Nós nos aproximamos da mesa que ela está e ao que aparenta ela acabou de pedir alguma coisa ao garçom. Um outro garçom se aproxima e pedimos nossas bebidas. Nos sentamos a mesa e. Rosen toma um gole de sua bebida, pousa o copo sobre a mesa e fala.
– Como assim empatamos? Por Deus! Eu sei que fui mais rápida, não á como negar isso!
– Enfim algo que concordamos Rosen. Também não entendo pois é óbvio que eu fui mais rápido – falo colocando ênfase no “eu”.
Logan se manifesta e fala.
– Vocês dois querem parar?!!
– Desculpe – respondemos em coro.
Os garçons trazem nossos pedidos em seguida. Desta vez todos tomam um gole de sua bebida, pouso meu copo sobre a mesa e fico circulando a borda com o dedo indicador. Finalmente ergo meu olhar para Rosen e falo. – Sabe o que isso significa, não é mesmo policial Rosen? – ela sorri maliciosamente e responde.
– Claro que sim.
– Outra corrida...
– E dessa vez...
– Valendo os carros.
– Isso vai dar muita merda. – Logan comunica esfregando a mão nos olhos.
3ª pessoa
Drew havia faltado de seu trabalho, precisava resolver assuntos inacabados com sua nova ajudante. Foi caminhando até seu porshe e adentrou no mesmo acelerando-o em seguida. Foi até a casa de Asheley, precisava tramar teorias para que ela mantivesse Ian Stewart distante, muito distante de Josie.
≠ (N/A): Espero que esteja gostando da fanfic. Entre no nosso grupo para saber quando terá att. Não esqueça de falar o que vcs estão achando da fic. (: Ass: Lety e Bea - Desire and Reward
Autor(a): Bea Romero e Lety Pereira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
“No homem, o desejo gera o amor. Na mulher, o amor gera o desejo.” Levantei da cama, me lembrando da noite de ontem, foi uma noite e tanto. Depois de mais três voltas nas corridas, na quarta venci, fiquei tão feliz que provoquei muito o Stewart. Ele ficou me enchendo, irritando falando que tinha me deixado ganhar, porque estava cansado e mais qualqu ...
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