Fanfic: Desire and Reward
Levantei da cama, me lembrando da noite de ontem, foi uma noite e tanto. Depois de mais três voltas nas corridas, na quarta venci, fiquei tão feliz que provoquei muito o Stewart. Ele ficou me enchendo, irritando falando que tinha me deixado ganhar, porque estava cansado e mais qualquer outra besteira! Até parece, ele nem conseguiu acreditar que perdeu para uma mulher, mas sim ele perdeu. Vou enchê-lo e muito ainda. Tomei meu banho e fui direto para a agência com o meu sorriso de deboche para ELE.
Entro na agência e olho em volta para ver se consigo localizar Stewart. Ele estava indo falar com a atendente, mas quando me vê, dá meia-volta e caminha na outra direção. Quando começo a persegui-lo, Logan surge do meu lado e me informa.
– O Michael quer falar com a gente lá na sala dele, vamos. - Sem chances de respondê-lo caminho apressada ao seu lado.
Quando entramos na sala, vejo que todos os lugares estão desocupados, obviamente somos os primeiros. Acomodo-me na cadeira ao lado da de Michael e um a um os agentes vão entrando. Primeira Natasha, depois Dylan, depois Stewart, depois Michael e por fim Drew – que entra me mandando um sorriso. Todos se sentam e Stewart não me encara. Michael se levanta e começa a andar envolta da mesa.
– Primeiramente, quero dar a vocês um digno “bom-dia”.
– Bom-dia. – Respondemos em coro.
– Certo. Como vocês devem imaginar, eu tenho um motivo para chama-los aqui. Natasha – Ela hesita. - Por favor, queira nos explicar o porquê de estarem aqui em vez de estarem em seus escritórios analisando os fatos ocorridos dos últimos dias.
Natasha se levanta e estende os papéis que antes estavam dentro de sua pasta amarela. Eu os analiso brevemente sem entender nada.
– O psicopata pretende assassinar o gerente de um hotel neste fim de semana. Eu e Michael criamos um plano perfeito, que dificilmente conterá falhas. Espero que vocês não tenham nenhum compromisso muito importante. Josie, doce Josie, você e o policial Drew irão ser um casal de namorados, quase noivos, que irão se hospedar nesse hotel. – Logan levanta a mão para começar a dizer algo, porém, não consegue. - E antes que você pergunte o que vocês irão fazer nessa missão, Logan, você e o policial Ian vão se hospedar no quarto ao lado.
– O quê?! Nós vamos ser tachados de gays! Isso atinge a minha vida social sabia?! Porra.
Eu, assim como todos os agentes começamos a rir de uma maneira extremamente alta, até mesmo Michael estava rindo, mas Logan não vê graça alguma. Olho para Drew ele está com a cabeça deitada na mesa rindo, logo me viro para Stewart, ele está em uma situação não muito diferente de Drew.
– Voltando ao assunto. Pare de fazer drama, Logan. Josie e Drew entenderam o que é para ser feito?
– Sim
– Sim, mas, quais serão as armas que nós utilizaremos?
– Que bom que perguntou, Josie, acompanhem o Dylan até a garagem e lá ele decide quais serão as suas armas.
– Estão dispensados!
Espero todos saírem da sala e me levanto. Adentrando o corredor Drew e Dylan, começam a andar do meu lado. Desta vez o elevador estava quebrado – merda. Tivemos que encarar c inco lances de escada. Chegando à garagem, Dylan foi logo me entregando minha arma. Uma Glock 18 para mim, e uma Sig p228 para Drew.
Logan e Stewart chegam juntos na garagem, parando atrás de Dylan que logo se vira para encara-los.
– Como posso ajuda-los?
– A Natasha tinha esquecido de que nós devíamos pegar as armas com você.
– Ela esqueceu ou vocês não tinham percebido que quando ela falou “acompanhem o Dylan até a garagem e lá ele decide quais serão as sua armas” incluía vocês dois na palavra “acompanhem”?
– Isso não vem ao caso.
Dylan deu uma curta risada abafada e logo se abaixou e abriu uma gaveta puxando dela uma xm1014 e uma Colt m4a1 Carbine. Entregou a xm1014 para Logan e a outra para Stewart. Ambos sorriram, pois era a primeira vez que cada um iria usar uma arma de tamanho médio.
Saímos da garagem e fomos ao refeitório, precisávamos comer e decidir como iríamos agir no hotel durante o fim de semana. Assim que pegamos o almoço nos sentamos perto de uma janela. Logan foi logo devorando seu sanduiche, enquanto eu mordia minha maçã. Stewart começou a falar.
– Como será?
– Primeiro deveríamos já reservar os nossos quartos, para garantir que um seja em determinado andar, e o outro não seja em outro determinado andar. – Drew responde rápido.
– Eu posso ligar para agendar o nosso quarto, alguém tem o número?
Drew me passa um pequeno papel amarelo com alguns números anotados com caneta azul – isso me é familiar, mas não me recordo de onde. Eu disco os números e alguém atende do outro lado da linha. Uma mulher com a voz densa e calma.
– Alô?
– Boa tarde. Gostaria de se hospedar?
– Sim, por favor.
– Quando a senhorita gostaria de se hospedar?
– Este fim de semana.
– O quarto seria somente para você?
– Não, seria para mim e para o meu namorado.
– Certo, e seus nomes seriam? - Olho para Drew e improviso os primeiros nomes que surgem em minha mente.
– Megan, Megan Werneck. E Jhon Reichert.
– Vocês agora estão hospedados no quarto 24, quando vierem aqui basta pagar a conta no caixa.
– Obrigada. – Desligo o celular.
– Amor, estamos hospedados no quarto 24.
– Tudo bem, amor.
– Aconselho ao casal que liguem logo reservando o quarto de vocês.
Eles ficam com o maxilar cerrado e Stewart puxa o celular do casaco com forçar já digitando os números. Distraio-me conversando com o meu suposto namorado e quando noto Stewart já finalizou sua reserva, eles deram muita sorte e ficaram no quarto 25. Levantamo-nos e voltamos aos nossos escritórios.
Ian’s Pov
Acordei exausto devido à noite de ontem e que noite, realmente eu estava muito cansado por isso deixei a Rosen ganhar a quarta corrida, pois eu sabia que enquanto ela não ganhasse não iríamos sair de lá tão cedo, nunca conheci alguém tão cabeça dura como ela. Rosen ficou me provocando falando que eu era um perdedor e que não sabia admitir a derrota. Me diz como eu fui deixar essa pessoa ganhar? Se arrependimento matasse... Com um grande esforço saio da cama e vou direto tomar um banho. Coloco minhas roupas e já estou pronto. Saio do apartamento pensando o que a Rosen irá fazer quando me ver, nem quero imaginar já estou cansado dela falando aquelas besteiras.
Quando o elevador abre me deparo com ninguém mais que ela... Asheley, agora não! Não estou com paciência para aturar Asheley logo de manhã, mas o que eu posso fazer se ela é gostosa? Ainda mais com esse vestido e não tenho culpa de não consigo resistir a tanta tentação, afinal, sou homem. Ela me mostra aquele seu sorriso cheio de malicia, desejo e começa com o seu joguinho.
- Oi amor. - Disse ela com segundas, terceiras, quartas intenções.
- Oi, Asheley.
- Nossa! Quanto entusiasmo.
- Só estou cansado.
- Sei de um jeito para fazer esse seu cansaço ir embora – Disse ela com seu olhar transbordando de tanta malicia. – E tenho certeza que vai funcionar direitinho.
- Asheley, agora não. Já falei que estou cansado.
- Ah... Ian, não estrague meu plano.
- E qual seria esse seu plano? –Disse entrando em seu joguinho, homem que é homem, e eu sou homem, não consegue resistir a tanta tentação, ainda mais estando em sua frente. Ela olha bem dentro dos meus olhos, depois de algum tempo desvia seu olhar e vai direto para um botão escrito “Parar”, ela aperta e o elevador para nesse exato momento, e agora eramos só nós dois, sem interrupções.
- Bem, meus planos... São vários, mas ele começa assim. – Quando terminou sua frase ela me tasca um beijo, sua língua invade minha boca por completo, não estando com mais fôlegos ela quebra o beijo e começa a espalhar beijinhos úmidos no meu pescoço. Vendo que algo mais iria acontecer puxo-a com delicadeza e falo.
- Asheley, acho melhor não. Tenho que trabalhar, não posso me atrasar – Disse inventando uma desculpa qualquer.
- E desde quando você se preocupa em chegar atrasado ou não?
- Desse jeito você me magoa, mas você tem razão, eu não me importo. – Disse agarrando sua cintura e beijando- a com mais intensidade – Mas acho que aqui não é um bom lugar, mas sei de um ótimo lugar. – Digo com o meu maior sorriso malicioso. Aperto o botão “ligar” e o elevador começa a descer, chegando ao térreo vejo meu Mustang, Asheley já tinha entendido meus planos.
- Ótima ideia, Ian.
- Também sou criativo – Disse já ligando o carro, Asheley entra e logo depois eu entro por sorte os vidros são bem escuros, assim não corremos o perigo de sermos pegos.
Asheley me puxa pela gola da camisa e me beija com urgência, a cada movimento de nossas línguas e a cada investida de nossas bocas. Mordisco seus lábios, queixo e pescoço, sentindo-a estremecer sob minhas mãos, que acariciavam ora sua cintura, ora suas costas, inclinada em minha direção. Segurei seu quadril e, da maneira como pude, tentei trazê-la pra mais perto, colocando-a sobre minhas coxas. O assento, embora não muito espaçoso, era o suficiente para que ela apoiasse os joelhos e encaixasse meu corpo entre suas pernas.
Enquanto beijava sua boca, batalhava contra meu instinto vivo e sagaz que pretendia rasgar seu vestido. Cuidadosamente, baixei o zíper em suas costas, abaixo as alças por seus ombros, até seus braços estarem livres. Senti seus lábios provocarem minha excitação, acariciando minha orelha com a língua. Agarrei o tecido de seu vestido com a força que eu queria usar para estocar meu membro dentro dela. Controlo-me, enquanto suas mãos desabotoavam minha camisa, deixando-a abaixo dos meus ombros para que eu mesmo terminasse - quase não consigo, desconcentrado pela caricia enérgica de suas mãos em meu abdômen.
Retiro seu vestido, sentindo-a abrir minha calça ao mesmo tempo em que retribuía meu beijo.
Sua língua, perspicaz, contornou a minha antes de sugá-la e arrancar um suspiro sonoro de mim, quase exigindo que eu terminasse logo com aquilo. Ou era meu desejo veemente que me induzia a acreditar nisto.
Soltei os pequenos colchetes de seu sutiã e deixei que ela mesma dispensasse a peça. Sem me preocupar com qualquer outra coisa, alcancei um de seus mamilos com a boca, distribuindo alguns beijos ao redor dele antes de sugá-los com a ponta da minha língua. Massageei o outro livremente, sentindo-o preencher minha mão, arqueava suas costas e suspirava mais alto a cada sucção que eu fazia.
Afastei a meia calça e comecei a tocar sua intimidade por sobre o tecido gélido e macio de sua calcinha rosa. Senti suas mãos agarrarem meus braços, suas unhas enterravam-se mais conforme meus dedos trabalhavam, sentindo o inchaço e a umidade cada vez maior, mesmo através do tecido. Meu membro pulsava antecipadamente dentro da boxer, querendo rasgar o algodão, e eu quis rasgá-la da mesma maneira, por pior que isso soe... Boxer e calça na altura dos joelhos, os lábios brincando de devorar meu pescoço e sua mão envolvendo meu membro, proporcionando-me um prazer intenso que para abrir a embalagem do preservativo – Tive que rasgar. Pegou a camisinha de mim. Acompanhei seus gestos, sentindo meu corpo vibrar de excitação quando suas mãos me tocaram, deslizando o plástico lubrificado pelo meu pênis, rígido o suficiente para o que estava por vir.
Ergueu seu quadril e eu segurei meu membro, ajudando-a na penetração que não foi demorada, foi rápida. Seu corpo movia-se sobre o meu, sinuosamente, desde a glande até a base, para depois atingir a velocidade e a precisão perfeita. Minha respiração entrecortada e a maneira como nos buscávamos com ardor não permitiam que um beijo se mantivesse completo, mas nossas línguas se procuravam, se envolviam, com urgência por conta própria.
E então aconteceu, pouco tempo depois, a excitação e o prazer se desprendiam de cada cédula do meu corpo, excursionando até minha virilha, concentrando-se ali para em seguida jorrar em forma de gozo. Agarrei suas coxas. Seu corpo caiu exausto sobre o meu, seus lábios borrados pressionaram minha boca e minha língua rapidamente buscou abrigo, iniciando um beijo um tanto quanto ofegante e mais veloz.
- Nossa, como sentia falta disso – Asheley murmurou entre nosso beijo.
- O que eu posso fazer se eu sou o rei da satisfação.
- Você só sabe se gabar, Ian.
- Mas você sabe que é verdade. – Disse olhando para o relógio. – Droga! Estou atrasado.
- Valeu muito apena chegar um pouco atrasado do trabalho certo, policial Ian?
- Você não sabe como. – Dito isso começo a pegar minhas roupas e a me vestir.
- Gosto tanto de você sem elas. – Disse Asheley fazendo beicinho.
- Tenho que ir! E agora é serio. – Disse - E acho melhor você colocar a suas também.
Quando estamos devidamente arrumados, ligo o carro e saímos do térreo. Chegando a agencia um atendente me chama, mas quando estou indo em sua direção me surpreendo com Rosen e seu sorrido debochado estampado em seu rosto. - Então decido dar meia-volta e caminhar em outra direção. Mas, ela começa a me perseguir, sorte que Logan surge do nada ao seu lado e fala algo. Entro em minha sala e alguns minutos se passam e aparece a cabeça de Dylan em minha porta falando que Michael quer que a gente esteja em sua sala. Todos estão na sala de Michael esperando ele dar um sinal de vida. Ele aparece e começa a falar que pelos cálculos de Natasha ira acontecer mais um atentado contra uma pobre vitima.
– O psicopata pretende assassinar o gerente de um hotel este fim de semana. E eu e Michael criamos um plano perfeito que dificilmente conterá falhas. Espero que vocês não tenham nenhum compromisso muito importante. Josie, doce Josie, você e o policial Drew irão ser um casal de namorados, quase noivos, que irão se hospedar nesse hotel. – Logan levanta a mão para começar a dizer algo, porém, não consegue. - E antes que você pergunte o que vocês irão fazer nessa missão, Logan, você e o policial Ian vão se hospedar no quarto ao lado.
– O quê?! Nós vamos ser tachados de gays! Isso atinge a minha vida social sabia?! Porra. – Não sei se rio do que Logan fala ou se fico nervoso com esse plano, não gostei nada, nada de saber que Drew e a Rosen vão fazer papel de namorados apaixonados. Imaginá-los juntos me enoja. Então escolho a primeira opção. Depois dessa discussão toda sobre o plano e as armar que vamos usar, ligamos para o hotel e fazemos nossa reserva e por sorte conseguimos o quarto 25, ao lado do querido casal.
Josie ‘s Pov
Chegado o tão esperado fim de semana. Drew e eu já estamos trabalhando na nossa forma carinhosa de chegar ao hotel. Desde que teve a reunião, terça-feira, Stewart não tem se comunicado muito comigo, não sei o motivo mas, acho que ele e Drew não se dão muito bem, nunca vi os dois em uma conversa que não envolvesse trabalho. – Possivelmente estou imaginando coisas sem qualquer lógica.
Chegamos ao hotel usando um carro comum, um Trax cinza. Estacionamos o carro na garagem que fica no térreo e ele sai pela porta do motorista, da uma volta ao redor do carro e abre a minha porta. Andamos até o elevador revisando como iríamos agir na presença da atendente. Quando por fim chegamos ao nosso devido andar, ele pega a minha mão e vamos de encontro ao caixa rindo sobre qualquer assunto que foi improvisado. A atendente com cabelos curtos e olhos castanhos encara meu “namorado” com um sorriso exagerado piscando charmosamente. – vadia.
– Boa tarde, sejam bem-vindos. Já estão registrados?
– Sim, estamos registrados no quarto número 24, meu nome é Megan.
– Aguarde só um momento, Megan, irei buscar suas chaves. – Ela se retira me deixando a sós com Drew.
– Que cara é essa Josie?
– Essa atendente desequilibrada que fica sorrindo abertamente para o meu namorado me incomoda.
– O quê? Você está com ciúmes de mim, querida? – Ele se aproxima para sussurrar em meu ouvido suas ultimas duas palavras, sinto os cabelos de minha nuca se arrepiarem. Passo os braços pelo seu pescoço o puxando para um abraço e sussurro em sua orelha esquerda.
– Não gosto que fiquem se oferecendo para o meu homem.
A atendente volta me olhando feio, e em seguida me entrega as chaves. Saímos de mãos dadas até o corredor e adentramos no quarto, Logan e Stewart já devem estar a caminho. Ouço curtas batidas na porta e olho pelo olho mágico. Stewart e Logan entram acomodando-se no sofá verde de minha sala. Logan se levanta para ir tomar um pouco de água e Stewart abre a maleta tirando dela uma câmera e longos fios pretos. Logan volta da cozinha e se senta no mesmo lugar, Drew e eu nos sentamos no outro sofá que fica em frente ao que eles sentaram, porém há uma pequena mesa entre eles. Stewart pega de outra maleta um IMac e o conecta em uma tomada que fica ao lado do sofá que o mesmo está. Eu me levanto para ver como é o meu apartamento, volto e vejo que eles já conseguiram invadir o sistema de câmeras sem serem detectados. Tudo de acordo com o plano.
– E agora?
– Vocês dois ficam aqui e eu e o Ian voltamos ao nosso apartamento e conectamos o nosso outro IMac com as câmeras, e se aparecer algo suspeito, nós saímos em disparada atrás do gerente.
– Até daqui apouco, rapazes.
Eles se retiram e Drew tranca a porta, ele se vira para mim e caminha em minha direção, se senta do meu lado e começa a fazer um carinho suave na minha nuca, eu o olho, tímida e sorrio. Ele se aproxima e eu selo nossos lábios em um beijo calmo e lento. Aos poucos ele desce a mão e logo ela está em minha cintura, ele faz pressão e eu subo em seu colo – sem separar o beijo. Logo minhas mãos estão percorrendo seus ombros e se direcionam ao seu peito e começam a descer e subir. Em poucos segundos paramos nosso beijo para eu retirar sua camisa e eu o meu casaco. Nosso beijo é retornado e ouço baterem na porta. Bufo e me levanto do colo de Drew andando até a porta, abro a mesma e me deparo com Stewart.
– Quer alguma coisa, policial Stewart?
– Eu... An... – Ele começa a esfregar as mãos nos cabelos.
- Me diz logo o que você quer. - Disse meio nervosa por ele me interromper em um momento crítico.
- É que a minha arma não tem balas e eu vim te pedir!
- É só isso? Por que você não me disse logo?!
- Ah! Desculpe-me se eu te interrompi, Rosen.
- Quem disse que você me interrompeu em algo? – É claro que você interrompeu desocupado.
- Ninguém! Então, Rosen, minhas balas.
- Tá, vou pegá-las, espere aqui.- Disse entrando no quarto para pegar-lhe as balas.
- Obrigado, Josie! - Disse ele quando lhe entreguei as balas – Já ia me esquecendo. – Disse ele se aproximando cada vez mais de mim, quando dei por mim estava um milímetro de distancia de seu rosto, nunca tinha visto ele tão de perto.
- O quê? – Disse fingindo não ligar para o que ele tinha que me dizer.
- Isso. – Simplesmente não fiz nada somente aconteceu, seus lábios macios contra os meus iam se intensificando cada vez mais. Era um beijo diferente de todos que eu já tinha provado, ele tinha uma coisa a mais que não era somente desejo. É uma coisa que eu nunca tinha sentido isso por nem um homem, nem mesmo pelo Drew.
Ele separou nossos lábios, me encarou e não disse nada só ficou me observando. Até que ele resolve ir embora me deixando sem entender nada do que tinha acontecido. Por que diabos eu deixei ele me beijar? Meu Deus, não sei onde eu estava com a cabeça para isso ter acontecido! Balancei de leve na minha cabeça para ver se os meus pensamentos saiam, mas não resolveu em nada, então tive que ir para a minha segunda opção, tomar um banho bem demorado para tirar esses acontecimentos de minutos atrás.
Entrei no quarto e Drew estava sentado no sofá ainda com seu lindo sorriso no rosto, não falei nada simplesmente entrei no banheiro e liguei o chuveiro. Tirei minhas roupas, entrei no Box deixando a água quente me relaxar, nada melhor que isso. Demorei um pouco, pois estava muito bom. Sai do box e me lembrei que não tinha trazido roupas para me trocar. -Droga! Chamei o Drew, mas não obtive resposta do mesmo. Então abri a porta e por sorte ele não estava lá, onde será que ele foi? Abri minha mala tirando de lá a primeira roupa que eu encontro, visto- me rápido. Então decido ir procurar Drew na recepção, ver ele está com os outros.
Josie’s Pov Off
Drew aproveitou que Josie tinha ido tomar banho, então resolveu colocar seus planos em diante. Ele tinha que tirar o Ian Stewart do seu caminho! Mas como ele é uma pessoa muito boa, ele iria tirar Ian do seu caminho e de sua Josie, colocando uma vadia no lugar. Ele explicava tudo o que Asheley tinha que fazer, que não fosse nada difícil a final ela é obcecada por Stewart e ele nem sabe o por que.
Josie’s Pov
Cheguei à recepção tinham uns sofás espalhados pela sala, fui caminhando até que eu encontro o Drew conversando com Logan enquanto Ian só ficava escutando ou fingindo escutar, não duvido nada.
- Olá.
- Oi. – Recebi o “oi” só do Logan e do Drew, menos do Ian, que sempre que eu o olhava desviava o olhar. O que ele tem? Ele deve achar que eu sou uma boneca que ele usa na hora que bem pretende.
- Algo suspeito?
- Por enquanto nada, Josie.
- Esse psicopata é muito esperto, parece até que sabe que estamos aqui. – Disse.
- Ele até pode ser, mas somos mais – Disse Ian se achando o superior. Até que enfim ele olhou na minha cara e falou algo, mas ele foi tão grosso, o que eu fiz para ele me tratar assim? Que eu saiba foi ele que me beijou.
- Oi pessoal - Uma voz enjoada falava atrás de mim. O que ela piranha está fazendo aqui?
- Oi – Todos falaram menos eu.
- O que você está fazendo aqui?
- Ela está aqui porque eu a chamei, policial Rosen. – Disse Ian, olhei para ele e vi um sorriso malicioso se formar em seu rosto. Enquanto recebia de Asheley, outro sorriso mais malicioso de volta seus olhos chegavam a brilhar de malicia.
- E por que você a trouxe aqui?
- Porque eu quis.
- Ela vai atrapalhar os nossos planos.
- Não vai, porque nós vamos ser bem discretos, certo Asheley? – Quando ele disse isso sinto um enjoo. E esse enjoo que eu sinto piora quando ele a beija. Como ele se atreve beijar outra na minha frente? Depois do que tinha acabado de acontecer a poucos minutos!
Saio discretamente para ninguém percebe como aqueles dois me enojam.
Estava chegando ao meu quarto, quando sinto uma mão segurar meu pulso fazendo me virar para Ele. Fico cara a cara com Stewart, ele me olha e não diz nada. O que ele quer agora? Que eu fale com ele? O silêncio se instalou por mais alguns instantes até Stewart o quebrar.
- Josie o que aconteceu com você lá embaixo?
- Comigo não aconteceu nada! – Disse nervosa.
- Por que está assim?
- Assim como, Stewart? – Fiz outra pergunta.
- Desse jeito, me tratando mal, sei que você e eu não nos damos bem, mas o que eu fiz agora?
- O que você fez?! Não me faça rir, Stewart. Primeiro você me beija, segundo você me ignora, nem olha nos meus olhos e terceiro você beija a Asheley na minha frente. E você vem me dizer o que fez? – Disse elevando a voz.
- Josie! Você fala como se não tivesse feito nada.
- E o que eu fiz? Que eu saiba não fiz nada.
- O que fez você? Você fica aí se esfregando com o Drew. – Disse ele cuspindo o nome de “Drew”.
- E o que você tem com isso? Que eu saiba, quem toma as minhas escolhas sou eu.
- Pois se é assim, eu também faço da mesma maneira, sua lei de vida agora é minha lei de vida!
- Então faça bom proveito! – Disse deixando Ian para traz e entrando no meu quarto.
Faziam dois dias que estávamos no hotel e nada do psicopata aparecer, parecia e muito que ele sabia que estávamos o esperando. Não tinha mais falado com Ian, ele para mim parecia mais um estranho, só conversava com ele quando necessário. Estava assistindo TV no quarto, enquanto Drew tomava banho. Estava muito entretida assistindo que fui perceber que Drew já tinha saído do banheiro e estava com uma toalha enrolada em sua cintura, seus ombros largos e fortes estavam úmidos, e seu abdômen bem definido. Drew pega umas roupas e entra de novo no banheiro para se trocar. Quando saiu estava devidamente trocado e com os cabelos levemente bagunçados, de um jeito muito sedutor. Ele sentou do meu lado na cama para poder ver o que estava assistindo, pude sentir seu cheiro, comecei a lembrar da nossa quase noite de dois dias atrás, que se não fosse Stewart ter interrompido, teria acontecido algo a mais.
Drew me olhava de um jeito que nunca tinha visto, parecia que seus olhos estavam trasbordando desejo por mim, ele me desejava. Um sorriso apareceu no meu rosto só de pensar, Drew um homem lindo que deve ser desejado por varias mulheres, me quer. Não pensei duas vezes e juntei nossos lábios em um beijo calmo, mais com muito desejo. Colocou sua mão em minha nuca intensificando o beijo, coloquei meus braços em volta de seu pescoço tentado trazer ele para mais perto. Ele levantou os braços para um consegui tirar sua camisa, começamos mais um beijo. As coisas estavam muito quentes. E poderia ter ido, além disso, se não tivéssemos escutados tiros. Empurrei Drew para tirá-lo de cima de mim, ele colocou sua camisa e saímos ao encontro com Logan e Stewart no corredor. Chegamos ao térreo e vimos varias pessoas em volta de uma coisa que não consegui distinguir o que era. Conforme fui me aproximando vi o gerente do hotel morto todo ensanguentado. Mas como isso foi acontecer? Ficamos dois dias no hotel e nada de suspeito ocorreu. Esse psicopata está me impressionando cada vez mais. Mas já estou cansada desse homem, ele vai ser pego, agora é questão de honra.
Logan procurava alguma pista no estacionamento, tantos nas câmeras de vigilância, quanto digitais de pegadas. Mas não encontrou nada, fiquei olhando o corpo para ver se conseguia achar alguma pista. Stewart e Drew conversavam com as pessoas, para ver se elas tinham visto algo suspeito. Mas não chegamos a nada, ele simplesmente matou uma pessoa sem ser visto de jeito algum. Esperto! Examinei o copo todo, até achar um papel dobrado e sem nenhuma mancha de sangue em sua calça, fiquei receosa de abrir para ler mais tinha que fazer isso se quisesse respostas. Abri o papel e comecei a ler.
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Autor(a): Bea Romero e Lety Pereira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
"Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor." Acordo atrasada e levanto-me e vou à disparada para o banheiro, tomo meu banho e escovo os dentes, posso tomar café pela rua. Saio de meu apartamento e começo a andar rápido até uma lanchonete próxima, compro meu ...
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