Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez

Manu: Lah, você viu que legal foi a minha festa?
Lali: Vi sim, princesa. Foi muito, muito linda.
Manu: E a Euge? Onde ela tá? Como ela tá?
Gime: É verdade, minha filha. Onde sua irmã está?
Lali: Acho que está lá em cima com Agustín - tentei disfarçar meu asco ao falar dela.
Gime: Ela está melhor?
Lali: Por mim - dei os ombros.
Nicolas: O que aconteceu com vocês, hein?
Lali: Nada, ué!
Manu: Lah, você viu quantos presentes eu ganhei?
Lali: Não vi não. Onde estão?
Manu: Onde tá, mamãe?
Gime: Estão no carro, não é, Nico?
Nicolas: Estão sim. Todos lá...
Manu: Então vamos pegar, Lah.
Coloquei-a no chão e ela me arrastou até fora de casa para pegar os benditos presentes. E realmente eram muitos. Precisei de umas três viagens para conseguir leva-los todo para dentro de casa. Ela desembrulhou todos, e com uma alegria inexplicavel me mostrava todos. Pouco depois ouvi a voz de Eugenia e de Agustín, olhei para a escada e eles desciam as mesmas. Mirei seu braço, e estava muito vermelho. Não tinha a marca da minha mão, mas estava vermelho demais. Se ela tivesse sorte, ficaria roxo. E eu esperava isso do fundo do meu coração. Manuela fez menção de levantar e eu a segurei, voltando a atenção aos presentes. Ela passou por mim sem dizer nada, e Agustín só disse um tchau para mim e feliz aniversário a Manuela, que também o ignorou. Ficaram um pouco fora e depois ouvi o barulho do carro de Agustín ligando e logo Eugenia voltou, indo em direção a cozinha. Mas que inferno! Eles iriam perguntar porque seu braço estava vermelho, e ela ia abrir essa enorme boca que ela tem. Fui para a cozinha, claro, eu tinha que me defender, e levei Manuela comigo, no meu colo.
Nicolas: Euge, por que seu braço está assim?
Euge: Oi? - o olhou.
Gime: É verdade, minha filha. O que aconteceu? - chegou perto de seu braço e o olhou mais de perto.
Euge: Ah, isso? - ela me olhou, disfarçadamente.
"Ah, isso foi Mariana que fez. Não sei, mamãe, ela ficou toda nervosa não sei porque e me fez isso." pensei. Mas só pensei...
Euge: Na hora que eu desmaiei lá na festa. Acho que cai em cima do meu braço e fiquei assim.
Lali: O QUE? - a mirei, espantada.
Gime: Ai minha filha, você está melhor, não é mesmo?
Euge: Estou. Mas por favor, nunca mais me façam ir a uma festa de criança, sério.
Gime: Claro que não, meu anjo - abraçou-a e Eugenia me olhou, sorrindo.
Euge: Estou com dor na cabeça - se separou e colocou a mão onde eu havia puxado seu cabelo.
Gime: Bateu a cabeça também?
Euge: Deve ter sido. Deu tudo errado hoje...
Nicolas: Você só desmaiou, Euge.
Euge: Mas eu ia sair com o Agustín, papai. E agora estou assim - ela apontou para o braço - e com uma puta dor de cabeça.
Nicolas: Não exagere, minha filha.
Euge: Não é exagero - eu ri. Ela não sabia como faze-los ficar com dó dela.
Manu: Euge - a prendi mais em meu colo -, e meu presente?
Euge: Ah é, Manu - ela me olhou, sorrindo -, já havia me esquecido. Está lá em cima, vamos lá que eu te dou.
Lali: Depois ela dá, Manu. Vamos voltar para a sala agora.
Manu: Não Lah, eu quero ver o presente da Euge.
Euge: Eu não irei morde-la, Lali. Se quiser ir conosco, pode vir.
Gime: Deixe-a ir, Lali. 
Exitei, mas acabei colocando-a no chão. Quando ela saiu correndo, Eugenia foi atrás dela, e eu não correria o risco dela fazer algo com Manuela. Fui atrás das duas. Quando chegamos em seu quarto, o vestido que eu havia dado a ela, e que ela havia usado na festa, estava em pedaços no chão. Ela foi até o guarda roupa e nem se importou em esconder o vestido. Mas confesso que senti um aperto no peito quando vi. Não entrei em seu quarto, mas me apoiei no vão da porta e fiquei olhando.
Euge: Aqui está - ela entregou o presente a ela - Espero que goste.
Manu: Obrigada Euge - abriu os bracinhos para abraçá-la, e Euge me olhou.
Euge: Por nada, minha linda - a abraçou.
Eu parecia mais um cachorro protegendo a sua cria. Quase pulei em cima dela quando abraçou Manuela. E seu olhar me dava ódio. Logo elas se soltaram e puxei Manuela para fora daquele quarto. De uma a outra, ou um dia eu matava Eugenia, ou um dia ela me matava.
Afinal, o que estava acontecendo com ela?

Mais ou menos um mês se passou depois que a máscara de Eugenia caiu, e ela nunca mais havia dirigido a palavra a mim. Nem se quer na frente de nossos pais. Eu também não fazia questão, só fazia de que ela não chegasse nem perto de Manuela, o que fez, e voltou a ignorá-la como sempre havia feito. Continuava com Peter e Gastón, já eu estava com Mery, mais forte do que nunca, e dessa vez, pensar em Eugenia não atrapalhava. Se é que me entendem... 
Mery: Quantos você quer? - apontou para Manuela que corria pelo parque.
Lali: Três - mostrei a língua e sorri - Gosto de crianças...
Mery: E ninguém sabe disso, não é mesmo?
Lali: Claro que não - a abracei, rindo - Já te contei que acharam que ela era filha da Eugenia?
Mery: Sério? - riu.
Lali: Te juro. E quando eu disse que nós três éramos irmãs, a mulher quase morreu de vergonha.
Mery: Elas realmente se parecem. Manuela tem os olhos de Eugenia, mas é bem parecida com você também.
Lali: Esse negócio de tem os olhos dela, faz parecer que ela é filha dela, Mery.
Mery: Desculpa - riu - Mas o que aconteceu? Vocês estavam tão bem antes do aniversário da Manu.
Lali: Sei lá, aquela menina é doida - nos sentamos em um banco e ela se virou para ficar frente a frente comigo.
Mery: Eu já disse que te amo? - sorri, e vi que olhava meus lábios.
Lali: Hum - fiz cara de pensativa - Acho que não.
Mery: Então... Eu te amo - ela me deu um selinho.
Lali: Não começa, ok? Estamos em uma praça pública.
Mery: Só vamos nos beijar, Lali. Isso que você está pensando, a gente faz mais tarde.
E me beijou. 
Manu: Oi - cruzou os braços, nos olhando nervosa.
Lali: Oi Manu - me curvei e a peguei, fazendo-a sentar na minha coxa.
Mery: Alguem aqui é muito ciumenta, sabia? - riu.
Lali: Ciumenta? Magina. Impressão sua.
Manu: Por que você estava beijando ela? - falou no meu ouvido.
Lali: Por que ela é minha namorada. Você sabe disso...
Manu: Ah é. Vocês vão se casar? - Mery me olhou e arqueou a sobrancelha, gostando de sua pergunta.
Lali: Um dia nós vamos.
Manu: E eu vou ter primos para brincar? - seus olhos brilharam.
Mery: Sobrinhos, Manu.
Manu: E primos?
Lali: A gente tem vários, princesa.
Manu: E os filhos da Euge vão ser meus... - pensou, mas não se lembrou da palavra - Como é mesmo, Mely?
Mery: Sobrinhos - riu.
Lali: E é Mery.
Manu: Isso. É... Os filhos da Euge vão ser meus sobrinhos?
Mery: Vão sim - passou a mão pelo rosto de Manu.
Lali: Espero eu que ela nunca tenha filhos - sussurrei.
Mery: Pois eu também - respondeu - Quem quer um sorvete?
Manu: Eu quero - gritou e pulou do meu colo.
Lali: Então vamos comprar um sorvete - me levantei e dei as mãos a Mery, que se levantou em seguida.
Mery: Vai querer do que? - perguntou a Manuela.
Manu: Hum... Morango.
Lali: E você? - nos aproximando da barraquinha de sorvete.
Mery: Chocolate.
Lali: Sempre. Dois de morango e um de chocolate, por favor.
O homem nos entregou o sorvete, paguei e entreguei a elas. Voltamos a caminhar e olhando Manuela correndo de cima para baixo e de baixo para cima. É, era com ela que eu queria passar toda a minha vida.

continua...

Gente a Manuela na web, é a Lola Poggio. (a Luli, irmãzinha da Lali e da Euge em Solamente Vos) amei esse gif ♥