Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez

Lali: Pode ir me explicando que negócio é esse de Nena e anjinho.
Euge: Perai - me olhou, tirando os óculos -, você está achando que meu quarto é a cada da mãe Joana? Entra quando quer, não pede licença. Aqui é o meu quarto, não o seu - se levantou.
Lali: Eugenia, você está brincando com fogo.
Euge: Mariana, eu não sei qual é a sua. Eu estou aqui, de boa fazendo minhas coisas e você vem me incomodar. Eu não te fiz nada, ok?
Lali: O que você fez com Manuela? Por que ela não quer falar comigo?
Euge: Eu não fiz nada. Eu te juro, pela primeira vez eu estou falando a verdade.
Lali: Eu não acredito em você - me aproximei dela.
Euge: Não encoste em mim. Se não você vai se arrepender.
Lali: O que você vai fazer? - segurei seu braço - Hein? - ri.
Euge: Me solta - puxou seu braço, mas não o soltei - Não vai soltar?
Lali: O que vai fazer? - repeti a pergunta. Ela riu e arqueou a sobrancelha.
Euge: AAAAAAH, SOCORROOO - começou a gritar - LALI, ME SOLTA. TÁ DOENDO, SOCOOORRO! MAMÃE - a mirei e vi que seus olhos estavam começando a ficar com lágrimas. Assim que ouvi passos no corredor, a soltei e ela se jogou na cama - VOCÊ É LOUCA - vi as lágrimas caindo de seus olhos.
Gime: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - entrou no quarto, desesperada. 
Euge: A Lali está louca mamãe. Eu não fiz nada, e ela entrou aqui e começou a segurar meus braços e me jogou na cama.

Gime: O que deu em você, Lali? - se sentou na cama e abraçou Euge.
Lali: É MENTIRA DELA. EU NÃO FIZ NADA...
Nico: O que aconteceu? - entrou no quarto.
Lali: É mentira dela, papai. Ela está mentindo, eu não fiz nada.
Euge: E isso é o que? - mostrou um braço arranhado.
Lali: EU NÃO FIZ ISSO, EUGENIA. VOCÊ SABE.
Gime: CHEGA - secou as lágrimas de Euge - Vá para o seu quarto agora, Lali.
Lali: Eu não tenho 10 anos, mãe - respondi.
Nico: Não responda a sua mãe. Você tendo 10 ou 20, continua sendo filha dela e lhe deve respeito.
Lali: Você vai me pagar - apontei o dedo em sua cara.
Euge: E ainda me ameaça na frente dos nossos pais. Você é doente, Lali.
Lali: Eu vou tirar a sua máscara Eugenia. Pra todo mundo. Pra eles, e principalmente para Manuela.
Euge: SAI DO MEU QUARTO, SUA MALUCA - gritou.
Lali: Parabéns pela sua peça - bati palmas e sai do quarto.
Passei pela quarto de Manu para ver se ela tinha acordado com os berros. E realmente tinha.
Lali: Tudo bem, princesa? - me sentei ao seu lado na cama.
Manu: O que aconteceu? - perguntou, curiosa.
Lali: Nada. A Euge que se machucou.
Manu: Você fez alguma coisa com ela?
Lali: Não, princesa, a Lah não fez nada com ela não - sorri para ela.
Manu: Mariana - falou.
Lali: O que? - a mirei.
Manu: Seu nome é Mariana, não Lah.
Não acreditei no que estava ouvindo. Até mandar a menina não me chamar mais de Lah ela foi capaz. Nem disse boa noite a ela. Me levantei e sai do quarto.
Minha vontade era de voltar no quarto de Eugenia, e matá-la. Aquilo não ia ficar assim. Ela ia me pagar por absolutamente tudo o que estava fazendo. E eu nem tinha idéia do por quê daquilo tudo. 
Ao acordar no dia seguinte, o mau humor ainda me acompanhava. Fiz minha higiene matinal e desci para tomar café da manhã. Quando cheguei a cozinha, minha mãe estava dando café da manhã a Manuela, Eugenia estava recostada ao lado da geladeira com o seu bendito limão na mão e meu pai estava lendo o jornal.
Lali: Bom dia - disse, sem olhar para nenhum deles.
Gime: Acordou melhor hoje, minha filha? - a mirei, séria.
Lali: O que você acha? 
Gime: Não, pelo que parece.
Euge: O mundo dá voltas - riu e colocou mais sal no limão.
Lali: Você não pode fazer o favor de se engasgar com o limão?
Euge: Mamãe - falou -, ela tá implicando comigo o tempo todo.
Nico: Vocês duas parecem duas crianças de dez anos. As duas, parem com isso.
Lali: Eu já parei - a mirei e sorri. Dessa vez ninguém tinha caído na dela - E já estou saindo.
Gime: Mas você tem tomou café, Lali.
Lali: Estou sem fome. Como qualquer coisa na rua.
Gime: Então prefere comer na rua do que na sua casa?
Lali: A digestão vai ser bem melhor. Afinal, não vou estar olhando para a cara de Eugenia.
Manu: Para de falar assim dela - a defendeu.
Lali: Manuela, fica quietinha fica. Você nem se quer entende o que nós estamos falando.
Euge: Cale-se Mariana. Você não está vendo como a está tratando? Ela é só uma criança - a mirei e ri, irônica.
Lali: É melhor eu ir embora. Ou a cobra é capaz de me picar. Um bom dia pra vocês - sai da cozinha.
Antes de ir fazer o que eu tinha que fazer, passei no hospital para ver como a única pessoa que parecia ainda acreditar em mim estava. Por sorte, ela estava bem e já iria receber alta. E deu tempo de eu levá-la até sua casa e ficar mais uma meia hora com ela. 
Rochi: Você está atrasada - me olhou, séria.
Lali: Eu sei, me desculpa. É que eu passei no hospital para ver a Mery.
Rochi: Meu Deus, todo mês é assim. Fiquei tão feliz mês passado que você não teve que ir para lá.
Lali: Eu também não gosto, acredite. Mas tenho que ir vê-la.
Rochi: Tudo bem. Vamos ao que interessa?
Lali: Ok - peguei minha câmera dentro da bolsa - Cadê o Nico? - olhei para os lados.
Rochi: Ele foi chamado para tirar aquelas fotos lá que você não aceitou tirar.
Lali: Ah, as agenciadas - revirei os olhos.
Rochi: Exatamente. Escuta, quando você vai tirar fotos minha pelada?
Lali: Nunca - ri.
Rochi: Você prometeu, Lali.
Lali: Não. Eu prometi que tiraria foto sua e do Peter pelados, por que eu sei que ele nunca vai topar.
Rochi: Não fale isso, você sabe que ele vai.
Lali: Aham. Rochi, ele é meu melhor amigo, e ele não vai topar.
Rochi: Vai sim - insistiu.
Lali: Se ele topar, eu pago seu vestido de noiva. Se vocês se casarem, claro.
Rochi: Fechado - estendeu a mão e eu a apertei - Agora vamos trabalhar.
O dia passou rápido. Mais rápido do que eu queria. Rochi era como se fosse minha assistente, mas também era fotógrafa. 
Lali: As de hoje foram boas. Muito boas.
Rochi: Concordo.
Nico: Ah, por fim encontrei vocês - parou na nossa frente com as mãos na cintura.

Lali: Olha quem chegou. E como foi com as agenciadas, meu bebe? - o abracei.
Nico: Elas são umas frescurentas. Demoraram quase três horas para ficarem prontas. Juro que estive a ponto de pegar o dinheiro e sair correndo.
Rochi: Justamente por isso que nem eu e nem Lali aceitamos tirar fotos delas.
Nico: Eu agüento. Tudo pelo meu apartamento. Até o final do ano eu estarei morando sozinho com os meus três gatos. Vocês vão ver.
Lali: Claro, e não vamos sair de lá.
Rochi: Bem capaz. Antes de irmos, podemos passar na Starbucks? Eu preciso de um café.
Nico: Eu não posso - olhou a hora no relógio - Eu tenho consulta daqui a uma hora no dentista.
Rochi: Ah, ok, sem problemas, não queria ir com você mesmo - riu e deu os ombros - Brincadeira. Lali, você vai comigo, não vai?
Lali: Vou - suspirei.
Rochi: O que aconteceu?
Lali: Nada não. Só estou cansada. Não dormi bem essa noite.
Rochi: Se você quiser, pode ir pra casa e depois a gente se fala.
Lali: Não. Vamos sim... Eu também quero um café.
Nico: Bom, bom café para vocês. Eu vou dar uma passada em casa para deixar isso e depois eu vou. Espero não pegar transito - revirou os olhos - Enfim, até amanhã - deu um beijo no rosto de cada uma e foi embora.
Rochi: Três anos, e esse menino não mudou nada. Parece uma criança - riu.
Lali: As vezes parece que você é bem mais velha com ele.
Rochi: A culpa dele ser assim, é sua. Você que o apresentou a Eugenia.
Lali: E um moço de 22 anos, deveria saber que não podia cair no blá blá blá de qualquer uma.
Rochi: Eu ainda tenho esperanças de que eles fiquem juntos, e Peter ficar só para mim.

continua....