Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez

Euge narrando:
Euge: Você já se sentiu... estranho quando está perto de uma pessoa?
Agus: Me sinto assim todas as vezes em que estou perto de você.
Euge: Por quê? - estranhei.
Agus: Por que ainda não me conformo como eu sou seu amigo.
Euge: Idiota. Não, mas agora é sério... É como se eu perdesse a fome só de pensar nessa pessoa. E quando a vejo, minhas mãos suam e meu coração acelera. É estranho.
Agus: Nunca sentiu isso?
Euge: Não.
Agus: O que você sente pelo Gastón?
Euge: Por que a pergunta?
Agus: Me responde. Como você se sente e o que você sente quando está com ele.
Euge: Pra ser sincera, quando estou com ele, o que eu mais quero é que o tempo passe rápido para eu chegar em casa. Ficar com ele é tão chato.
Agus: E perto de quem você sente aquelas coisas?
Euge: É... - enrolei - Peter.
Agus: Já pensou que pode estar apaixonada?
Euge: Hein? - o mirei, e tive um ataque de risos.
Agus: Não ria, Euge. Isso é sério.
Euge: Agus, você já se apaixonou?
Agus: Quem te garante que não?
Euge: Ai Agus, por Deus, óbvio que não. Nem você, e muito menos eu.
Agus: As vezes eu odeio isso em você, Euge. Você é incapaz de dizer que tem sentimentos.
Euge: Eu tenho sentimentos, Agus.
Agus: Então deixa eles sairem. Não fica pra sempre nesse mundo, Euge, é sério.
Euge: Agustín, cala a sua boca, ok?
Agus: Não, não vou calar a boca. E eu já estou cansado de você, vai embora.
Euge: Ah, obrigada pela sua amizade sincera - me levantei e peguei minha bolsa - Até amanhã, Agustín - sai de seu quarto - Tchau Oli.
Olivia: Já vai, Euge? - perguntou, quando passei pela sala.
Euge: Já sim. Até mais - dei um beijo em seu rosto e saí de lá. 
Ao chegar em casa, para minha sorte, Manuela já estava na cama, e Lali estava deitada no sofá assistindo alguma coisa na TV. Me sentei no braço do sofá e ela me olhou, se sentando. Não disse nada e me sentei ao seu lado. 
Lali: E então? - me olhou.
Euge: O que?
Lali: Por que não subiu? Saiu nervosa? Saiu me xingando?
Euge: Por que eu não quero.
Lali: Bebeu?
Euge: Só um pouco - fiz um sinal com os dedos.
Lali: Eugenia, você está bêbada? Mesmo? - assenti.
E não estava mentindo. Eu realmente havia bebido. Só umas... seis ou sete doses de tequila.
Euge: Um pouco, já disse.
Lali: E como veio dirigindo pra casa?
Euge: Como sempre faço. Dirigindo, oras.
Lali: Você é louca - revirou os olhos e olhou para a televisão novamente.
Eu abaixei a cabeça e comecei a chorar. Lali ouviu minhas fungadas e começou a me olhar. Quanto mais tentava parar de chorar, mais eu chorava. Lali começou a rir, mas não tirava os olhos de mim. Diabos, por que eu estava chorando?
Lali: Você não vai me comover com essa ceninha não, Euge.
Euge: Eu e o Agustín brigamos - olhei minhas mãos.
Lali: E por que?
Euge: Por que... por que... - o olhei - Não sei por que - fiz um bico triste e ela riu.
Lali: Você até que fica legal bêbada.
Euge: Ele disse que eu estou apaixonada - sequei minhas lágrimas.
Lali: E por quem?
Euge: Eu não estou apaixonada. E se estiver, é pelo meu namorado.
Lali: Qual deles, Euge?
Euge: Sabe que eu não sei? - pensei - Eu tenho mais de um?
Lali: Dois. Que eu saiba, pelo menos.
Euge: Sabe - fiquei de lado -, eu nem gosto tanto assim deles.
Lali: A bebida entra e a verdade sai. E por que está com eles?
Euge: Não sei - pensei novamente.
Lali: Não é melhor você ir dormir?
Euge: Posso assistir televisão com você?
Lali: Só se me responder uma coisa antes.
Euge: Pode falar - sorri.
Lali: Por que Manuela está me tratando com indiferença?
Eu estava bêbada mas não era burra. Se ela estava achando que eu ia responder a ela a verdade, estava muito enganada.
Euge: Não sei.
Lali: Como não sabe, Eugenia?
Euge: Eu juro que não sei, Lali. Ela simplesmente não larga de mim, e lembro dela ter dito algo sobre você...
Lali: O que ela disse? - perguntou, animada.
Euge: Acho que... - pensei - Ah, não lembro agora. Mas eu juro que não falei nada a ela.
Lali: Ok, sem problemas - pareceu irritada - Pode ficar ai, vou subir - se levantou.
Euge: E meu beijo de boa noite?
Lali: O que? - riu.
Euge: Quero um beijo de boa noite, oras - Que diabos você está falando Eugenia? Cale-se. Agora.
Lali: Hum... - se sentou novamente - Euge, você quer um remédio? Eu te juro que não vou te dar um relaxante muscular.
Euge: Não quero um remédio, quero um beijo de boa noite - revirei os olhos.
Lali: Er, Eugenia, é melhor você ir dormir. Eu te levo até o seu quarto.
Euge: Sério? Que fofa - sorri para ela - Mas quero um beijo.
Lali: Ai por Deus - chegou mais perto de mim.
Quando a vi chegando perto do meu rosto, fechei meus olhos. Roçou seu nariz na minha bochecha, e no mesmo lugar depositou um beijo. Ao abrir meu olhos, virei meu rosto e ficamos cara a cara. Nossos olhos se encontraram perfeitamente. O verde completava o castanho, e o castanho completava o verde. Senti uma enorme vontade de sorrir e agarrá-la, mas ela que teria que fazer aquilo naquele momento. Seu nariz encostou no meu, e eu senti seu hálito quente no meu rosto. Fechei meus olhos, mas abri no seguinte segundo em que ela pronunciou as 9 palavras que mais me ofenderam na vida. 
Lali: Se você valesse alguma coisa, eu até te beijaria - se afastando do meu rosto.
A única coisa que vi depois, foi seu rosto com a marca da minha mão. Minha vontade era de enforcá-la e vê-la morrer ali na minha frente.