Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez

Euge: Por que você tinha que estragar tudo, Mariana? - me levantei - Você vai me pagar. Escuta o que eu estou te falando, e dessa vez eu não estou brincando.
Lali: Estou morrendo de medo - cruzou os braços - O que vai fazer? Mandar seu namorado me bater? É, isso é uma péssima idéia. São tantos que é capaz de eu ir parar no hospital.
Euge: Se você está achando que isso é algum tipo de brincadeira, eu sinto muito, por que eu não vou descançar até te ver na bosta, Mariana.
Lali: Espero ansiosamente - riu, irônica - Já te dei seu beijo de boa noite, agora pode ir.
Respirei fundo e sai da sala em passos pesados. Ela ia me pagar. E dessa vez, eu não ia ter dó.
Euge: Bom dia Eugenia. Você não está nervosa e nem com dor de cabeça. Você está feliz e ama a sua família - sorri para o meu reflexo no espelho - Isso.
Sai do meu quarto e interpretei meu papel ao entrar na cozinha. Lali ainda não estava ali. Mas Manuela, minha mãe e meu pai sim. Para a minha felicidade.
Euge: Bom dia, família.
Gime: Bom dia, minha filha. Dormiu bem?
Euge: Dormi sim, obrigada - abri a geladeira.
Nicolas: Bom dia, Euge. Chegou tarde ontem, mocinha.
Euge: Estava na casa do Agustín. Estávamos ensaiando - sorri para ele - Mãe, não tem limão?
Gime: Encontrei todos no lixo ao acordar. Mas vou ao mercado e compro para você, fique tranquila.
Manu: Hey Nena, não vai falar comigo? - fez bico.
Euge: Desculpa, meu amor - fechei a geladeira e fui até ela - Me perdoa? - peguei-a no colo.
Manu: Sim - riu e me abraçou.
Lali: Bom dia para vocês.
Gime: Bom dia, senhora mal humorada.
Lali: Também te amo, mamãe - se sentou ao lado de meu pai.
Gime: Nicolas, ficou sabendo da filha da Suzana?
Nicolas: Não, o que houve com ela?
Gime: Ela foi internado.
Euge: Aquela garota que vinha aqui em casa brincar com a Lali?
Gime: Ela mesma.
Lali: Por que ela está internada? Ela não tem uma irmã igual a Eugenia para isso.
Manu: Idiota - mostrou a língua para ela.
Gime: Enfim, parece que ela foi encontrada com drogas e fizeram alguns exames e parece que ela é esquizofrenica.
Lali: Sério? - pareceu espantada - E como a Suzana está?
Gime: Não falei muito com ela, mas parece que não está muito bem não.
Nicolas: Sabe o que eu acho? Isso de drogas é o maior erro que uma pessoa pode cometer. Eu acho que se algum filho meu se metesse com drogas, ia ser muito difícil aceitá-lo como meu filho. Ouviram, crianças?
Gime: Acho que as duas têm juízo demais, não acha?
Lali: Drogas. Idiotice. Em que isso ia ajudar na minha vida?
Drogas. Não aceitar como filho. Juízo. Lali. Vingança... 
Euge: Idéia perfeita - disse alto demais.
Manu: Que idéia, Nena?
Euge: A peça... É, tive uma idéia para a peça. Uma ótima odéia.
Gime: Que bom, minha filha. Espero que dê certo.
Euge: Mas onde vou comprar isso?
Nicolas: Comprar o que?
Euge: Rosas... azuis. Pra peça.
Gime: Vai ficar pensando em tudo isso agora, Euge? Deixa para depois.
Euge: Mas isso é perfeito.
Nicolas: Ok, se é tão perfeito, por que não nos conta?
Euge: Por que é uma surpresa. Vocês vão no dia da estréia da peça, não vão? Ai vocês vão saber do que eu estou falando.
Lali: Mas como é que eles te deram a idéia, Eugenia?
Euge: Simples, eles falaram de drogas, ai eu lembrei do cheiro esquisito que tem, então lembrei do cheiro de rosa azul que me deu vontade de comprar.
Lali: O que?
Euge: Você não vai saber por que eu não vou te convidar para a minha peça, mas eles vão.
Lali: Como se eu quisesse ver você plantada em um palco - riu.
Euge: Meu amor - ignorei Lali e falei com Manuela -, a Nena vai ter que ir embora, mas eu vou chegar mais cedo hoje pra gente brincar, ok?
Manu: Ok Nena - dei um beijo em seu rosto e me levantei.
Euge: Enfim, um bom dia para todos.
Me despedi de meus pais e fui embora, mesmo sem comer nada. Com certeza Agustín estaria lá e eu iria arrastá-lo até uma Starbucks para comprar um Muffin de Blueberries e um Frapuccino de morango. Mas minha grande dúvida era... Onde eu iria arrumar drogas? 
Euge: O que você está fazendo aqui? - o mirei, irritada.
Gas: Eu vim te ver, meu amor - chegou perto de mim, e eu dei um passo para trás.
Euge: Já viu, agora pode ir embora.
Gas: Por que você me maltrata tanto?
Euge: Eu não estou te maltratando. Só estou fazendo a mesma coisa que seus amigos fazem comigo.
Gas: Então você deveria fazer isso com os meus amigos, não comigo. Eu não tenho culpa de nada.
Euge: Ai Gastón, quer saber? Some daqui, vai.
Gas: Tá terminando comigo?
Euge: Não, meu amor, eu estou pedindo para você me deixar trabalhar, por favor.
Gas: Eu queria conversar com você. Euge, por que a gente não é mais como antigamente?
Euge: E como a gente era antigamente? - questionei, sincera.
Gas: Parecia que antigamente você gostava de mim.
Fiquei com dó. De verdade. Mordi meu lábio inferior e o olhei.