Fanfics Brasil - 48° cap. - Estou um pouco arrependida! DNA - Laleuge (Adaptada)

Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez


Capítulo: 48° cap. - Estou um pouco arrependida!

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Lali: Vocês dois viram que horas são?


Euge: Vi sim. Três e dez, por quê?
Lali: Não tá um pouquinho tarde não? Por que assim, meu quarto é aqui do lado, e eu tô ouvindo tudo o que vocês estão falando.
Euge: Ok, então do que nós estavamos falando?
Lali: Como você é ninfomaniaca - riu.
Peter: Não falamos nada sobre isso, mas concordo.
Euge: Obrigada pela parte que me toca.
Gime: Euge? - ouvi sua voz, sonolenta.
Euge: Inferno - me levantei e fiquei sentada de frente para Peter e ao lado de Lali.
Gime: O que estão fazendo acordados há essa hora? Peter, o que ainda faz aqui?
Euge: Nós começamos a conversar e resolvemos subir para ver um filme.
Gime: Filme? - olhou para a televisão.
Peter: É que já acabou. Nós assistimos... é, aquele filme lá.
Lali: Que a menina é uma princesa e conhece o menino.
Euge: Não Lali, o menino que é principe.
Lali: Bom, não sei, eu tava dormindo mesmo - deu os ombros.
Peter: E bem, olhando a hora, é melhor eu ir mesmo.
Gime: Crianças, crianças. Juízo hein. Boa noite - saindo do quarto.
Euge: Coxinha dançante - me deitei em Peter de novo.
Peter: Princesinha do reino encantado, eu vou indo mesmo.
Euge: Ah - fiz bico -, ok né?
Peter: Eu adorei o porta-retratos - eu sorri -, do jeito que eu queria que ficasse.
Euge: Que bom. Boa noite, Juan - me sentei e ele me deu um selinho.
Peter: Boa noite, Maria - rimos.
Lali: Vocês dois deveriam ficar juntos - se levantou - Quanta melação, meu Deus - revirou os olhos e saiu do quarto.
Euge: Boa noite pra você também, Lali.
~
Depois da minha linda festa de aniversário, parecia que tudo estava passando muito rápido. Desde o acontecido com Lali, ou o beijo, para ser mais direta, nunca mais trocamos nenhuma palavra. Eu evitava falar com ela, e ela evitava falar comigo. Sentia seus olhares raivosos todas as vezes que estava com Manuela.
Após dois meses querendo que Lali se afastasse de tudo, eu havia conseguido. Nossos pais já não ouviam o que ela dizia, e Manuela não queria nem chegar perto dela. Ao vê-la comigo, via a tristeza em seu olhar, e sem dúvidas ela conseguia ver a vitória no meu. Mesmo não querendo, eu sabia que do jeito que havia começado, eu tinha que terminar com aquilo. E não importava se eu ficasse ou não com remorso depois. E havia tido a idéia de começar, e ela não ia terminar ali. Como todas as coisas, aquilo teria um começo, um meio e um fim. Mesmo que para ter esse fim, eu tivesse que magoar mais de uma pessoa.
Não era atoa que estava ali. Arriscando a minha vida - e a do meu melhor amigo - para comprar uma coisa que não traria beneficios a ninguém, mas que claro, iria fazer com que meu ego fosse lá em cima, e minha sede de vingança e vitória também. E depois que tudo tivesse acabado, eu nunca mais iria ousar pensar em drogas. O lugar era horrível. O cheiro então, pior ainda. Ao entrar, comecei a me arrepender do que iria fazer, mesmo por que, sabia que se ficasse muito tempo ali, tudo o que havia comido minutos antes iria voltar.

Agus: Me promete uma coisa?

Euge: Depende.
Agus: Me promete que se a gente sair vivo dessa coisa, você vai me lembrar de não ser mais seu amigo.
Euge: Ainda dá tempo de desistir?
Agus: Eu não vou sair correndo daqui igual a um retardado. É mais perigoso sair correndo do que sair e nunca mais voltar.
Euge: É, você está certo.
Agus: Agora larga o meu braço e começa a falar palavrão.
Euge: Não dá, eu tô com medo.
Agus: Eu deveria é ter trazido a minha moto. Bem mais fácil de ir embora do que seu carro.
Euge: É, estou começando a achar moto até legal.
Agus: Tem um cara chegando perto da gente.
Euge: Você fala.
Agus: Não você...
- O que vocês querem aqui? - disse, curto e grosso.
Agus: Eu... É, ela...
Euge: Eu queria comprar... drogas.
- Quais? - me olhou.
Euge: É. Quais, Agustín? - perguntei, quase chorando.
Agus: Quais você tem?
Euge: Idiota - revirei os olhos - Maconha, cocaína e... aquela lá que você fuma com o cachumbinho.
- Venham comigo - riu, achando graça em não sei o quê - Só digo uma coisa. Uma vez entrando nesse mundo, você não vai sair mais.
Euge: Ah, acho que nó...
- Entram centenas de pessoas por dia aqui, e eu sei que vocês dois não são usuários.
Agus: Cla...
- Não adianta. Eu conheço bem melhor do que qualquer um aqui. Mas digo logo, abram a boca, que esse rostinho de princesa - apertou minha bochecha, que me fez ficar com asco - vai ficar lindo cheio de sangue.
Euge: Eu não vou contar nada... a ninguém - engoli seco.
- Acho bom. E o mesmo para você - apontou para Agustín, que assentiu, sem dizer nenhuma palavra. 
Euge: Se pelo menos, minha mãe não mandar ela pra fora de casa, eu juro que eu mando. Nunca mais faço isso.
Agus: Eu tô tremendo até agora. E como é que é essa história de cachumbinho?
Euge: Ah, eu procurei na internet. Eu não ia chegar lá e falar que queria a mais forte, eu pelo menos precisava saber o nome de alguma, concorda comigo?
Agus: Certo, certo. Mas vai colocar isso onde?
Euge: Nas coisas dela, né?
Agus: Quando?
Euge: Hoje.
Agus: Idiota, se você colocar hoje, quem vai descobrir vai ser ela.
Euge: O Universo vai conspirar.
Agus: Deveria conspirar pra ver se entra alguma coisa nessa sua cabeça.
Euge: É, realmente. É melhor eu colocar amanhã. Mas pra isso, não vou poder ir amanhã.
Agus: Você sabia que você é maluca? Como não vai amanhã?
Euge: Eu tenho que ver tudo de perto, não posso simplesmente colocar lá e pronto.
Agus: Tem como a gente parar em alguma igreja antes de você me deixar em casa?
Euge: Tem sim, por quê?
Agus: PRA TE EXORCISAR. Tira esse demônio de dentro de você, Eugenia.
Euge: Eu não sei como eu ainda sou sua amiga. Você é a pessoa que mais me acaba nessa vida toda, Agustín.
Agus: Você nem merece, não é? - dando um beijo em meu rosto - Até amanhã.
Euge: Não vou amanhã.
Agus: O que você vai ter?
Euge: Uma possível suspeita de gravidez. Até depois de amanhã. E obrigada.
Agus: Mereço um castelo de ouro por tudo que faço por você - rimos - Eu te amo, garota - deu um beijo na minha testa e saiu do carro.
Queria poder entrar em casa e ninguém me notar, mas seria impossível. Ao entrar em casa, agarrada com a minha bolsa, Manuela veio correndo até mim querendo me abraçar, mas eu me afastei, para que não o fizesse.
Manu: Por que não deixa eu te abraçar? - fez uma carinha triste.

Euge: A Nena precisa tomar um banho, meu amor. Vou lá, e quando eu voltar eu brinco com você, ok?
Manu: Tá bom - correu para frente da tv e se sentou no sofá - Nena? - me chamou, quando eu já subia as escadas.
Euge: Fala, meu anjo - a mirei.
Manu: Eu te amo.
Euge: Eu também te amo - sorri.
Gime: Não vai falar comigo? - chegou a sala, e senti meu coração disparar.
Euge: Estou enjoada.
Gime: O que?
Euge: Já venho - subi correndo e me tranquei em meu quarto.
Aquele cheiro. Argh! Joguei todos os pacotes embaixo da minha cama e tirei minha roupa, que estava impregnada com aquele cheiro. Tomei um banho rápido para tirar o odor e desci para brincar com Manuela, como eu havia prometido.
Manu: Quando você vai casar?

Euge: Não sei, Manu - nem sei se vou casar, pensei.
Manu: Você tá feliz?
Euge: Claro que estou - a abracei.
Manu: Então por que você não sorri quanto tá perto do Gas?
E eu não tinha uma resposta para essa pergunta. 
Lali: Boa noite - disse, ao entrar em casa.

Euge: Boa noite - respondi, mas ela já não estava mais na sala - Manu, faz uma coisa pra mim?
Manu: Pode falar.
Euge: Vai lá na cozinha, fala com a Lah, dá um abraço nela e depois volta aqui.
Manu: Mas você di...
Euge: Faz o que a Nena tá pedindo, por favor - sorri.
Manu: Ok - saiu do meu colo.
Quando a vi entrar na cozinha, senti uma enorme dor no coração e senti vontade de ir correndo para o meu quarto e jogar tudo o que eu havia comprado fora. Ouvi o telefone tocando e olhei para o lado. Peguei-o e para minha felicidade - ou não - era Agustín. 
Agus: Oie, perua.

Euge: Oi Agus - disse, desanimada.
Agus: Eita, o que aconteceu?
Euge: Nada, eu só estou... digamos, um pouco arrependida.
Agus: De...?
Euge: Você sabe do que - olhei para os lados e não tinha ninguém ali.
Agus: Eu disse. Euge, por que você simplesmente não esquece de tudo o que aconteceu e pronto, vocês duas ficam quites. Ela te machucou e você machucou a ela, simples. Eugenia, desiste disso.
Euge: Agus, como é estar apaixonado?
Agus: Por que a pergunta?
Euge: Curiosidade.
Agus: Ah Euge, sei lá. Não dá pra descrever, é uma coisa que você sente. Tá sentindo isso por alguém?
Euge: Claro, por você, idiota. Acho que... Não, eu não acho nada.
Agus: E como estão os enjôos?
Euge: Você não tem idéia - coloquei a mão sobre a barriga - Será que é normal sentir desejos?
Agus: Procura no Google. Sintomas de gravidez.
Euge: Fazer um exame é bem melhor. Não conhece nenhum médico não? Acho que vou precisar de um atestado.
Agus: Se vira. Vou ter que desligar. Só liguei pra saber como estava.
Euge: Bem, obrigada. Tchau - ri, e desliguei.



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Autor(a): laleuge ʚ

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • larisilva12 Postado em 08/03/2013 - 18:24:31

    uuuuuuuuu perfect mensagem novinha u.u e meio triste :/

  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:20

    posta maaais porfa

  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

    posta maaais porfa

  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

    posta maaais porfa

  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

    posta maaais porfa

  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

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  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

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  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:19

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  • dannyk Postado em 07/03/2013 - 14:24:18

    posta maaais porfa

  • larisilva12 Postado em 06/03/2013 - 14:46:01

    Perfeito respondi as mensagens fofolete ASHUASHUASHUASHUASHUASHUA


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