Fanfic:  DNA - Laleuge (Adaptada) | Tema: Lali Esposito, Euge Suarez

Agus: Agora que você está mais calma, me diz, o que acontece, minha rainha?
Euge: Por que me deixou fazer tudo aquilo? Agus, eu não podia.
Agus: Eu tentei te impedir, mas você não me ouviu. Nunca me ouve.
Euge: Agus - me sentei na cama -, eu sinto uma coisa diferente.
Agus: Que coisa?
Euge: Aqui - coloquei a mão em cima do meu coração - Não tenho controle sobre meus atos, quando...
Agus: Quando?
Euge: Quando Lali está perto de mim.
Agus: Como você se sente?
Euge: Eu perco a fome, minhas mãos suam, eu fico nervosa, meu coração dispara e me sinto totalmente devota a ela.
Agus: Sabe Euge - riu de canto -, descobrir que está apaixonado não é igual a um teste de gravidez. A gente não pode simplesmente ir a farmácia da esquina, e comprar um exame.
Euge: Eu nunca senti isso, Agus.
Agus: O que sente pelo Gastón?
Euge: Dó - me olhou, rindo - Por que ele não merece o que eu fiz pra ele.
Agus: O que sente pelo Peter?
Euge: Eu sinto um carinho enorme por ele. É como se ele fosse meu irmão.
Agus: Você me confunde - riu - Você parece uma criança e eu estou explicando a você como se faz sexo.
Euge: Acho que isso eu já sei - ri, sem animo.
Agus: Só quero te dizer uma coisa. Isso é muito grave.
Euge: O quê?
Agus: Você ter se apaixonado pela sua irmã.
Euge: Não sei se estou apaixonada por ela.
Agus: Hein? - me olhou.
Euge: Ok, eu estou. Mas não vou contar pra ela. Somos irmãs. Como você mesmo disse, isso é grave. 
Agus: Minha rainha - olhou no relógio a hora -, você se importa de eu ir embora? Eu preciso mesmo ir.
Euge: Não Agus, pode ir. Mesmo por que acho que minha mãe chega daqui a pouco, e a briga vai ser feia.
Agus: Você sabe que sempre pode contar comigo, não sabe?
Euge: Sei sim - sorri, dessa vez de verdade - Eu te amo muito, muito, muito. E sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter você como melhor amigo - o abracei forte.
Agus: Eu também te amo, Euge.
Euge: Eu vou ali no quarto da Lali, você já sabe o caminho, né?
Agus: Pode deixar - dando um beijo na minha testa - Fica com Deus, e qualquer coisa, pode me ligar.
Euge: Obrigada - sorri e ele saiu do quarto.
Me levantei e fui até o quarto de Lali. Os pacotes ainda estavam no chão, do mesmo modo que estavam, quando os joguei ali. Peguei os pacotes, pensando no que eu faria com aquilo.
Lali: O que vai fazer?
Euge: Não sei. Acho que arrumar minhas malas para ser expulsa de casa.
Lali: Não exagere.
Euge: Nosso pai que disse isso, Lali. As drogas são minhas, eu comprei. E eu vou pagar por tudo.
Lali: Ela te fez mudar - sorriu.
Euge: Não só ela. Com licença - sai do quarto.
Pouco depois ouvi o carro de minha mãe chegando e depois passos na escada. Saí do meu quarto e dei de cara com ela, que só abriu a porta do quarto de Manuela e entrou, deixando a porta aberta.
Euge: Como ela está?
Gime: Está bem. Teve que levar três pontos no pulso, mas está tudo bem.
Euge: Nunca vou me perdoar por isso - me encostei no vão da porta e coloquei as mãos no rosto.
Gime: Essas coisas acontecem, Euge. Não foi a primeira, e nem será a última.
Euge: Eu quero conversar com você. Eu, você e a Lali.
Lali: Eu também quero conversar com vocês - disse, ficando do meu lado.
Gime: Mas eu não quero conversar com você - disse, a olhando séria - Quero que saia daqui, dessa casa.
Euge: As drogas não eram dela, eram minhas, já disse.
Gime: Não tente defendê-la, Eugenia. Eu sei que são dela.
Euge: Duvida? - respirei fundo - Eu te levo onde eu comprei, e o cara vai te dizer que fui eu quem comprou. Eu estava com o Agustín. Ligue para ele se quiser. Ontem eu não falei com você nem com Manuela por que eu estava com os pacotes dentro da minha bolsa.
Gime: Pare de mentir.
Euge: POR QUE EU ESTARIA MENTINDO? VOCÊ SABE QUE EU SEMPRE ODIEI A LALI E TODA ESSA FAMÍLIA, POR QUE EU ESTARIA MENTINDO? - gritei, fazendo com que Manuela acordasse.
Gime: Quando o pai de vocês chegar, a gente conversa.
Euge: Faça um exame de sangue em Lali. Você verá que não tem nada de nicotina ou algo quimico em seu sangue.
Gime: Então a gente faz um em você também pra ver se você também é drogada.
Euge: Não disse que sou.
Gime: Então por que comprou? Calma, filha - disse a Manuela.
Manuela: O que tá acontecendo? - olhou para minha mãe e em seguida para mim.
Euge: Eu tenho os meus motivos para ter comprado, mas em momento algum eu disse que era drogada.

Gime: Decida-se, Eugenia.
Euge: Como você mesma disse. Quando meu pai chegar, a gente conversa - me virei, indo para o meu quarto.
Lali: Euge - vindo atrás de mim.
Euge: Oi? - a mirei, antes de fechar a porta.
Lali: A gente pode conversar um pouquinho?
Euge: Pode - dei espaço para que entrasse e fechei a porta.
Lali: Obrigado por tudo que está fazendo.
Euge: Estou falando a verdade, Lali.
Lali: Eu acho que a gente podia dar um tregua agora, não podíamos?
Euge: Aham. Acho que cansei de ser a Euge insensível e que odeia a todos.
Lali: Amigas? - estendeu a mão.
Euge: Irmãs - sorrimos e ela me abraçou.
Mas eu queria ser muito mais do que irmã dela. Muito mais que amiga. Queria ser algo que abalasse as estruturas dela, igual ela abalava a minha.