Fanfics Brasil - 105 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 105

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Senti que a tensão habitual tomava conta de Christopher e apertei ainda mais seus quadris, puxando-o para perto à força, desesperada para senti-lo jorrar dentro de mim.


 —Não!— Christopher se afastou, caindo de costas e cobrindo os olhos com um dos braços.


Ele estava punindo a si mesmo, negando a seu corpo o conforto e o prazer que costumava extrair do meu.


 Seu peito oscilava violentamente, encharcado de suor. Seu pa.u caiu pesadamente sobre sua barriga, exibindo toda a sua impetuosidade na cabeça larga e arroxeada e no corpo atravessado por veias grossas.


 Mergulhei sobre ele com as mãos e a boca, ignorando seus palavrões furiosos.


Prendendo seu tronco ao chão com o antebraço, eu o masturbei com força com a outra mão e chupei sedentamente sua região mais sensível.


 —Porra, Dulce. Caralho.— Ele enrijeceu e expirou com força, puxando meu cabelo e movimentando os quadris. —Caralho. Chupa com força... Minha nossa...


 Ele explodiu em um jorro poderoso que quase me fez engasgar, inundando minha boca. Eu bebi tudinho, ordenhando com a mão cada pulsação que fazia seu pa.u tremer, engolindo sem parar até que ele estremeceu de satisfação e me implorou para parar.


 Eu me endireitei e Christopher se sentou para me abraçar. Ele me puxou de volta para o chão, onde enterrou o rosto no meu pescoço e chorou até o dia amanhecer.


 Na terça-feira, fui trabalhar usando calça e uma blusa de seda de mangas compridas, sentindo a necessidade de estabelecer uma barreira entre mim e o restante do mundo. Na cozinha, Christopher pegou meu rosto entre as mãos e me beijou com um carinho apaixonante. Seu olhar permanecia perturbado.


 —Almoço hoje?—, sugeri, sentindo que ainda precisávamos restabelecer a intimidade e a confiança entre nós.


 —Tenho um almoço de negócios.— Ele passou os dedos por meus cabelos soltos.


—Você quer ir? Angus pode levar você de volta a tempo.—


 —Eu adoraria.— Lembrei-me da agenda de eventos noturnos, reuniões e consultas que ele havia mandado para meu celular. —E amanhã à noite temos um jantar beneficente no Waldorf-Astoria?


 Sua expressão se amenizou. Vestido para trabalhar, ele parecia um tanto deprimido, apesar de absolutamente controlado. Mas eu sabia muito bem como ele se sentia.


 —Você não vai desistir mesmo de mim, não é?—, ele perguntou com a voz baixa.


 Levantei a mão direita e mostrei meu anel.


—Você está amarrado a mim, Uckermann. Pode ir se acostumando.


 No caminho do trabalho, ele me sentou no seu colo, assim como na hora do almoço, enquanto nos deslocávamos até o Jean Georges. Não falei mais de dez palavras durante a refeição, que Christopher escolheu para mim e estava maravilhosa.


 Fiquei sentada em silêncio a seu lado, com a mão esquerda sobre sua perna firme sob a toalha da mesa, uma afirmação não verbal de meu comprometimento com ele.


Conosco. Uma de suas mãos segurava a minha, quente e forte, enquanto ele conversava sobre um novo empreendimento em Saint Croix. Mantivemos esse contato durante todo o tempo, preferindo comer com uma mão só a ter de abrir mão daquele toque.


 A cada hora que se passava, eu sentia o terror da noite anterior ficar mais distante de nós. Seria apenas uma cicatriz a mais em sua coleção, outra lembrança amarga que ele sempre teria, uma recordação e um medo que também seriam meus, mas que não mudariam nada entre nós. Nós não íamos permitir que isso acontecesse.


 Angus estava a postos para me levar para casa quando o expediente terminou.


Christopher ficaria no trabalho até mais tarde, e iria direto do Uckerfire para o consultório do dr. Petersen. Aproveitei o trajeto para me preparar mentalmente para mais uma semana de treinamento com Alfonso. Até pensei em faltar, mas no fim cheguei à conclusão de que era importante manter uma rotina. Já havia descontrole demais na minha vida naquele momento. Cumprir meus compromissos era uma das poucas coisas que ainda dependiam somente de mim.


 Depois de uma hora e meia de golpes de mão aberta e trabalho de solo com Alfonso, eu me senti aliviada quando Clancy me deixou em casa — e orgulhosa de mim mesma por ter ido treinar apesar de ser a última coisa que eu queria naquele dia.


 Quando entrei no saguão, dei de cara com Trey na recepção.


 —Oi—, eu cumprimentei. —Está subindo?


 Ele se virou para mim, com seus olhos brilhantes e seu sorriso aberto. Trey tinha uma suavidade nos modos, uma espécie de ingenuidade sincera, que o tornava diferente de todas as pessoas com quem Christian já havia se relacionado. Ou talvez eu devesse dizer apenas que Trey era —normal—, algo raro tanto na minha vida como na de Christian.


 —Christian não está—, ele disse. —Ninguém atendeu ao interfone.


 —Você pode subir comigo e esperar lá. Não vou sair mais hoje.


 —Se você não se incomodar.— Ele foi junto comigo quando acenei para a menina da recepção e tomei o caminho do elevador. —Eu trouxe uma coisinha pra ele.


 —Claro que não me incomodo—, garanti, retribuindo seu sorriso gentil.


 Ele olhou para minha calça de ioga e meu top de ginástica.


—Está vindo da academia?


 —Pois é. Apesar de ser a última coisa que eu gostaria de ter feito hoje.


 Trey deu risada ao entrar no elevador.


—Sei bem como é.


 Enquanto subíamos, o silêncio se estabeleceu. E começou a pesar.


 —Está tudo bem?—, perguntei.


 —Bom...— Trey ajeitou a alça da mochila. —Christian anda meio distante ultimamente.


 —Ah, é?— Mordi os lábios. —Em que sentido?


 —Não sei. Não consigo explicar. Acho que tem alguma coisa acontecendo com ele e não sei o que é.


 Pensei na modelo loira e gelei por dentro.


—Vai ver ele está estressado por causa do trabalho para a Grey Isles e não quer incomodar você com isso. Ele sabe que você já tem muito com que se preocupar, com o trabalho e a faculdade.


 A tensão em seus ombros se aliviou um pouco.


—Talvez seja isso mesmo. Faz sentido. Pode ser. Obrigado.


 Abri a porta do apartamento e disse a ele que se sentisse à vontade. Trey foi deixar suas coisas no quarto de Christian e eu fui até o telefone para ver se havia alguma mensagem.


 Um grito vindo do corredor me fez pegar o telefone por outro motivo, com o coração na mão de medo de algum invasor ou outro perigo iminente. Mais gritos se seguiram, e em um deles reconheci claramente a voz de Christian.


 Soltei um suspiro de alívio. Com o telefone na mão, arrisquei-me a ir ver o que estava acontecendo. Quase fui atropelada por Tatiana, que saiu do corredor ainda abotoando a blusa.


 —Ops—, ela disse, abrindo um sorrisinho sem nenhuma culpa. —Até mais. 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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