Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
—Pode me chamar de Mark, por favor. Venha comigo até minha sala.—
Eu o segui pelo corredor estreito, mais uma vez pensando em como era agradável
olhar para meu novo chefe, com sua pele escura e radiante, seu cavanhaque bem aparado e
seus olhos castanhos risonhos. Mark tinha um maxilar anguloso e um sorriso
charmosamente desalinhado. Era magro e elegante, e sua postura segura inspirava
confiança e respeito.
Ele apontou para uma das duas cadeiras posicionadas diante de sua mesa de vidro
com estrutura cromada e esperou que eu me sentasse para se ajeitar em sua cadeira. Contra
o pano de fundo dos arranha-céus da cidade, Mark parecia bem-sucedido e poderoso. Na
verdade, ele era apenas um gerente de contas júnior, e seu escritório parecia um armário em
comparação aos ocupados por diretores e demais executivos, mas ainda assim a vista era
impressionante.
Ele se recostou e sorriu. —Já está tudo ajeitado no novo apartamento?—
Fiquei surpresa por ele ter se lembrado — positivamente surpresa. Eu o conheci
quando fiz minha segunda entrevista para o emprego e gostei dele logo de cara.
—Na medida do possível—, respondi. —Ainda tem algumas caixas espalhadas aqui e
ali.
—Você veio de San Diego, não é? Uma bela cidade, mas muito diferente de Nova
York. Está sentindo falta das palmeiras?
—Estou sentindo falta do ar mais seco. É difícil acostumar com a umidade daqui.
—Espere só o verão começar.— Ele sorriu. —Então... é seu primeiro dia, e você é
minha primeira assistente, o que significa que a gente vai ter que trabalhar à base de
tentativa e erro. Não estou acostumado a delegar tarefas, mas tenho certeza de que logo
pego o jeito.
Eu me senti instantaneamente à vontade. —Mal posso esperar para receber tarefas.—
—Ter você por aqui é um passo importante pra mim, Dulce. Quero que seja feliz
trabalhando aqui. Você toma café?
—O café está na base da minha pirâmide alimentar.—
—Ah, uma assistente que gosta das mesmas coisas que eu.— Seu sorriso se alargou.
—Não vou pedir pra você servir café pra mim, mas não me incomodaria se me ajudasse a aprender a mexer na cafeteira nova que instalaram na copa.—
Retribuí o sorriso. —Sem problemas.—
—Seria uma decepção muito grande se eu não tivesse nada pra você?— Ele coçou a
nuca, meio sem graça. —Que tal a gente dar uma olhada nas contas em que estou trabalhado
pra ver o que podemos fazer?—
O restante do dia passou num piscar de olhos. Mark conversou com dois de seus
clientes e teve uma longa reunião com a equipe de criação para conceber ideias para a
campanha de uma rede de escolas de ensino profissionalizante. Foi fascinante ver
pessoalmente como os diversos departamentos se alternavam para levar uma campanha da
teoria à prática. Eu poderia ter ficado até mais tarde para entender melhor o funcionamento
dos escritórios, mas meu telefone tocou às dez para as cinco.
—Escritório de Mark Garrity. Dulce Saviñón falando.
—Saia logo daí pra gente ir beber tudo aquilo que você não quis ontem.
O tom imperativo fingido de Christian me fez dar risada. —Tudo bem, tudo bem. Estou
saindo.
Desliguei o computador e saí. Quando cheguei aos elevadores, saquei o celular e
digitei uma mensagem de —Já estou a caminho— para ele. Uma campainha soou, indicando
qual dos elevadores ia parar no meu andar. Posicionei-me diante dele e voltei minha
atenção ao envio da mensagem. Quando a porta se abriu, dei um passo à frente. Tirei os
olhos da tela para ver aonde ia e dei de cara com um par de olhos esverdeados. Prendi a respiração.
O deus do sexo era a única pessoa do elevador. Sua gravata era prateada, e a camisa, branquíssima. A ausência de cor realçava
ainda mais seus incríveis olhos. Vê-lo parado ali, com o paletó aberto e as mãos
casualmente enfiadas nos bolsos da calça, era como dar de cara com uma parede cuja
existência eu desconhecia.
Detive meu passo de repente, com os olhos grudados naquele homem, que parecia
ainda mais impressionante do que eu me lembrava. Nunca tinha visto cabelos tão
perfeitamente loiros. Eram brilhantes e um pouquinho compridos. Pareciam um indício de vitória do jovem impulsivo sobre o homem de
negócios bem-sucedido, uma pitada de chantilly em um sorvete com calda quente. Como
diria minha mãe, aqueles cabelos longos eram sinal de juízo curto.
Minhas mãos tiveram que lutar contra a vontade de tocá-los, sentir se eram tão
sedosos quanto pareciam.
A porta começou a se fechar. Ele deu um passo à frente e apertou o botão para
mantê-la aberta.
*** Leitoras novas sejam bem vindas ***
*** Capitulo dedicado a suyanne =] ***
Autor(a): xX Paty Xx
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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—Tem espaço de sobra pra nós dois aqui, Dulce. O som implacável daquela voz me tirou do estado de inconsciência momentânea. Como é que ele sabia meu nome? Foi quando lembrei que ele havia apanhado o crachá que eu tinha derrubado no chão do saguão. Por um instante, pensei em dizer a ele que e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua