Fanfics Brasil - 110 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 110

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Mas ele não cedeu. Em vez disso, deu início a um processo de tortura. Despimos um ao outro e entramos no chuveiro, acariciando as curvas e as reentrâncias de nossos corpos.


Depois nos vestimos para o jantar. Ele estava todo formal, mas dispensou a gravata. Sua camisa imaculadamente branca estava aberta no colarinho, revelando um pouco de pele. O vestido que ele reservou para mim era um Vera Wang champanhe com bustiê sem alça, costas abertas e uma saia pregada que ia até um pouco acima dos joelhos.


 Sorri quando ele olhou para mim, sabendo que ficaria maluco me vendo naquele vestido a noite inteira. Era maravilhoso e eu tinha adorado, mas foi feito para ser usado por modelos bem altas e magras, e não por mulheres baixinhas e cheias de curvas. Em um acesso de vergonha, eu havia deixado meu cabelo cair por cima dos seios, mas não tinha adiantado muito, conforme a expressão de Christopher indicava.


 —Minha nossa, Dulce.— Ele se ajeitou dentro da calça. —Mudei de ideia sobre o vestido. Você não deveria usar isso em público.


 —Agora é tarde demais pra mudar de ideia.


 —Pensei que ele tivesse mais pano que isso.—  Encolhi os ombros, sorrindo. —Não posso fazer nada. Foi você que comprou.


 —Mas eu me arrependi. Quanto tempo você demora pra tirar?


 Passando a língua pelo lábio, respondi.


—Não sei. Por que você não tenta descobrir?


 Ele ficou sério.


—Nós nem sairíamos de casa se eu fizesse isso.


 —Eu não ia reclamar.— Ele estava lindo, e eu — como sempre — morria de tesão.


 —Não tem um casaco que você possa vestir por cima? Uma parca, talvez? Ou um sobretudo?


 Aos risos, peguei minha bolsinha de mão na gaveta e dei o braço para ele.


—Não se preocupe. Vai estar todo mundo ocupado demais olhando pra você. Ninguém vai nem reparar em mim.


 Ele me olhou feio quando o arrastei para fora do quarto.


—Estou falando sério. Seus peitos cresceram? Eles estão quase pulando pra fora da roupa.


 —Tenho vinte e quatro anos, Christopher—, eu disse, irônica. —Já parei de me desenvolver faz tempo. Você está me vendo como sou.


 —Sim, mas eu deveria ser o único a ver, já que sou o único que tem acesso liberado a você.


 Quando chegamos à sala, durante o tempinho mínimo que demoramos para ir até o elevador, admirei a beleza sóbria da casa de Christopher. Era deliciosamente acolhedora. O charme europeu da decoração em estilo antigo era para lá de elegante, além de muito confortável. A vista magnífica das janelas com arcadas complementava o ambiente, sem destoar dele.


 A mistura de tons escuros de madeira e de pedra, cores vivas e toques vívidos de joias era claramente um luxo dos mais caros, assim como as obras de arte penduradas na parede, mas de muito bom gosto. Ali ninguém se sentiria temeroso de tocar nas coisas, ou pouco à vontade na hora de se sentar, com medo de estragar alguma antiguidade. A casa dele não era esse tipo de lugar.


 Entramos no elevador privativo e Christopher me encarou quando as portas se fecharam.


Ele foi logo tentando puxar meu vestido para cima.


 —Se você puxar muito—, avisei, —logo mais o que vai aparecer vai ser minha calcinha.


 —Droga.—


 —Isso pode ser divertido. Posso fazer o papel da moreninha piranha que só quer saber do seu pa.u e do seu dinheiro, e você pode fazer seu próprio papel — do playboy bilionário exibindo o brinquedinho novo. É só parecer entediado e tolerante enquanto eu me esfrego em você e fico tagarelando sobre suas imensas qualidades.


 —Isso não tem graça.— Logo depois seus olhos brilharam. —Que tal uma echarpe?


 Quando chegamos ao jantar em benefício da construção de um abrigo de emergência para mulheres e crianças vítimas de abuso, tivemos que passar por um tapete vermelho repleto de fotógrafos, o que me provocou uma crise de medo do excesso de exposição. Concentrei-me em Christopher, porque nada era melhor para me fazer esquecer de todo o resto do que ele. E, exatamente por estar prestando tanta atenção nele, pude ver quando o homem que me levou até ali se transfigurou em sua persona pública.


 A máscara cobriu seu rosto com naturalidade. Seus olhos perderam o brilho, sua boca sensual ficou séria. Dava quase para sentir seu poder de isolamento envolvendo nós dois. Havia um escudo entre nós e o restante do mundo, simplesmente porque aquela era a vontade dele. Caminhando ao seu lado, eu sabia que alguém só teria coragem de se aproximar caso recebesse algum sinal de aprovação expressa.


 Mas o aviso de —mantenha distância— não se estendia aos olhares. Christopher fez os pescoços se torcerem ao entrar no salão. Eu me contraí toda ao notar a atenção que ele estava atraindo, enquanto permanecia impassível.


 Se eu tinha em mente ficar tagarelando sobre Christopher enquanto me esfregava nele, era melhor entrar na fila. No momento exato em que paramos de andar, fomos cercados por todos os lados. Eu me afastei para abrir espaço àquelas pessoas ansiosas por sua atenção e circulei por ali à procura de uma taça de champanhe. A Waters Field & Leaman tinha


participado da campanha de divulgação do evento criando um anúncio, e eu vi por ali alguns rostos conhecidos.


 Tinha acabado de tirar uma taça da bandeja de um garçom que passava por ali quando ouvi alguém chamar meu nome. Ao me virar, dei de cara com o sobrinho de Stanton e seu enorme sorriso, seus cabelos escuros e seus olhos verdes. Ele era mais ou menos da minha idade. Tínhamos nos conhecido em uma das visitas à minha mãe durante as férias da faculdade, e fiquei feliz em vê-lo.


 —Derick!— Eu o cumprimentei com um rápido abraço. —Como vão as coisas? Você está um gato.


 —Eu ia dizer a mesma coisa.— Ele me olhou, apreciando meu vestido. —Ouvi dizer que você tinha se mudado pra Nova York e estava querendo te encontrar. Faz tempo que está aqui?


 —Não muito. Algumas semanas.


 —Termine seu champanhe e vamos dançar—, ele disse.


 O espumante ainda estava borbulhando alegremente pelo meu corpo quando fomos para a pista de dança ao som de Billie Holiday cantando —Summertime.


 —E então—, ele começou, —está trabalhando?


 Enquanto dançávamos, contei sobre meu emprego e perguntei o que ele estava fazendo. Não fiquei nada surpresa ao ouvir que ele trabalhava no banco de investimentos de Stanton e estava se saindo muito bem.


 —Adoraria ir até Manhattan um dia desses almoçar com você—, ele disse.


 —Seria ótimo.— Dei um passo atrás quando a música terminou e acabei esbarrando em alguém. Suas mãos agarraram minha cintura para que eu não me desequilibrasse, e quando olhei sobre os ombros vi que era Christopher. 


 


*** Meninas, obrigada pelos comentarios espero que estejam gostando... ainda tem muita coisa pra acontecer . bjinhos***



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Autor(a): xX Paty Xx

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  —Olá—, ele cumprimentou, lançando um olhar gelado para Derick. —Nos apresente.  —Christopher, esse é Derick Stanton. Nós nos conhecemos há um bom tempo. Ele é sobrinho do meu padrasto.— Respirei fundo antes de continuar. —Derick, esse é o homem da minha vida no momento, Christo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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