Fanfics Brasil - 161 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 161

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—Pode falar. Se for muito ruim, posso usar isso contra você para sempre.


 —Puxa. Valeu. — Segurei minha caneca com as duas mãos.  —Não seria melhor


tentar vender o tal café com sabor de blueberry como se fosse um chá? Sabe


como é, numa xícara de porcelana chique, com pires e um potinho de creme ao


fundo? Para dar uma ideia de coisa sofisticada, tipo chá das cinco? Com um cara


lindo e meio britânico dando um golinho?


Mark contorceu um pouco os lábios enquanto pensava.  


—Acho que gostei da ideia. Vamos falar com o pessoal da criação.


 


 —Por que você não me contou que ia para Las Vegas?


Suspirei em silêncio ao ouvir a voz aguda e irritadiça da minha mãe e posicionei


melhor o telefone no ouvido. Mal tinha posto a bunda na cadeira quando ele tocou. Desconfiei que, se pegasse meus recados, ia encontrar um ou dois dela. Minha mãe é o tipo de pessoa que, quando fica preocupada, não descansa


enquanto não receber notícias.


 —Oi, mãe. Desculpe. Eu ia te ligar na hora do almoço e contar tudo.


 —Adoro Las Vegas.


 —É mesmo? — Pensei que ela detestasse qualquer coisa relacionada a jogatina.


 —Não sabia.


 —Pois saberia, se me perguntasse.


Havia um tom de queixa e mágoa na voz sussurrada dela que me fez estremecer.


 —Desculpe, mãe —, eu disse mais uma vez, pois desde criança tinha


aprendido que pedir desculpas sempre funcionava com ela.  


—Eu precisava passar um tempo sozinha com Christian.... Mas a gente pode marcar uma viagem para Vegas qualquer dia, se você estiver a fim.


 —Não seria divertido? Eu bem que gostaria que passássemos um tempo


juntas, Dulce.


 —Eu também gostaria. — Olhei para a foto dela e de Stanton que havia na


minha mesa. Ela era linda, uma mulher que irradiava um tipo de sensualidade


vulnerável que parecia irresistível aos homens. Sua vulnerabilidade não era uma


coisa fingida — minha mãe era uma pessoa frágil em diversos sentidos —, mas


ela sabia muito bem conseguir o que queria. Os homens não se aproveitavam


dela; era ela que tirava o que queria deles.


 —Você já tem planos para o almoço? Posso fazer uma reserva em algum


lugar e passar aí para pegar você.


 —Tudo bem se eu levar uma colega? — Maite havia me chamado para almoçar


quando cheguei, prometendo contar tudo sobre seu encontro às escuras.


 —Ah, eu adoraria conhecer seus colegas de trabalho!


Abri um sorriso de afeto genuíno. Minha mãe era capaz de me enlouquecer,


mas no fim das contas seu único defeito era me amar demais — uma característica que, combinada à sua neurose, era absurdamente irritante, porém motivada pela melhor das intenções.  


—Certo. Você pode passar aqui ao meio—dia. E a gente só tem uma hora de almoço, então tem que ser uma coisa rápida em um lugar não muito longe daqui.


 —Pode deixar que eu cuido de tudo. Estou tão animada! Até daqui a pouco.


Minha amiga e minha mãe se deram muito bem. Reconheci no rosto de


Maite o olhar de deslumbramento que havia visto tantas vezes ser despertado


por ela ao longo dos anos. Blanca Stanton era uma mulher lindíssima, o tipo de


beldade clássica que deixa todos embasbacados por encarnar um ideal de perfeição.


Além disso, a poltrona roxa que ela havia escolhido para sentar era a


ideal para realçar a beleza de seus cabelos loiros e seus olhos azuis.


Já minha mãe ficou encantada com o bom gosto que Maite exibia ao se vestir. Enquanto eu pendia mais para o trivial, privilegiando a praticidade, Maite preferia se arriscar nas cores e combinações, assim como a decoração do café localizado perto do Rockefeller Center a que minha mãe nos levara.


O lugar me fez lembrar de Alice no País das Maravilhas, com os veludos


em cores berrantes que revestiam a mobília de formatos exóticos. A poltrona de


Maite tinha um encosto exageradamente curvado, e a da minha mãe tinha


gárgulas entalhadas nos pés.


 —Fiquei pensando no que ele tinha de errado —, Maite ia dizendo.  —Eu olhava


e não entendia nada. Um cara como aquele não tinha por que se rebaixar a


topar um encontro com alguém que nem conhecia.


 —Ele não estava se rebaixando —, discordou minha mãe.  —Com certeza estava


pensando que tinha tirado a sorte grande com você.


 —Obrigada! — Maite sorriu para mim.  —Ele era um gato. Não chegava a ser


um Christopher Uckermann, mas era um gato!


 —Aliás, como vai Christopher? 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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