Fanfics Brasil - 173 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 173

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O som da porta do meu quarto se abrindo interrompeu um sonho nada


memorável, mas foi o aroma tentador do café que de fato me acordou. Estiqueime, mas mantive os olhos fechados, deixando a vontade crescer.


Christopher sentou na beira da cama, e um instante depois senti seus dedos


percorrerem meu rosto.  


—Dormiu bem?


 —Senti sua falta. Esse café é pra mim?


 —Se você for boazinha.


Abri bem os olhos.  


—Mas você gosta de mim safadinha.


Seu sorriso provocava reações enlouquecidas em mim. Ele já estava vestido com um de seus ternos absurdamente sensuais e aparentava estar se sentindo bem melhor que na noite anterior.  


—Gosto de você safadinha comigo. E esse show na sexta?


 —É de uma banda chamada Six—Ninths. É só isso que eu sei. Quer ir?


 —Não é uma questão de querer. Se você vai, eu vou também.


Minhas sobrancelhas se ergueram.  


—Sério? E se eu não tivesse convidado você?


Ele tateou à procura da minha mão e girou meu anel de compromisso.


 —Então você não iria.


 —Como é? — Ajeitei os cabelos para trás. Ao notar a expressão que se desenhava em seu lindo rosto, sentei.  —Me dá esse café. Quero estar bem energizada para acabar com você.


Christopher sorriu e me passou a caneca.


 —Não me olhe assim —, avisei.  —Não estou nada contente com a ideia de você


me proibir de sair.


 —Estamos falando sobre um evento específico, um show de rock, e eu não


proibi você de ir, só disse que não pode ir sem mim. Sinto muito se não gosta,


mas é assim que as coisas são.


 —E quem disse que é rock? Pode ser música clássica. Pop. Ou celta.


 —O Six—Ninths acabou de assinar com a Vidal Records.


 —Ah. — A Vidal Records era dirigida pelo padrasto de Christopher, Diego


Vidal, mas o proprietário era ele. Para mim, era impossível imaginar o que


levaria alguém a comprar uma empresa da própria família. Qualquer que fosse o


motivo, era mais uma das razões por que Diego Jr., o meio—irmão de


Christopher, o odiava.


 —Vi uns vídeos da época em que eles eram uma banda indie —, Christopher explicou.


 —Não vou deixar você sozinha no meio daquele bando de malucos. —


Dei um gole caprichado no café.  —Entendo, mas você não tem o direito de


mandar em mim.


 —Ah, não? — Ele pôs o dedo esticado na frente da minha boca.  —Shh. Nada de


discussões. Não sou um tirano, mas tenho minhas preocupações, e você precisa


ter o bom senso de aceitar isso.


Afastei sua mão.


 —E bom senso significa fazer o que você achar melhor?


 —Claro.


 —Quanta pretensão.


Ele ficou de pé.  


—Não vamos brigar por causa de situações hipotéticas. Você me convidou pra ir ao show na sexta e eu topei. Não tem motivo nenhum para discutir.


Deixei o café sobre o criado—mudo, saí de baixo das cobertas e levantei da


cama.  —Preciso ter a minha vida também, Christoph er. Se abrir mão da minha individualidade, nunca vou conseguir me acertar com você.


 —Sim, e tenho que pensar na minha individualidade. Não posso ser o único


a fazer concessões.


Senti o golpe daquelas palavras. Ele tinha lá sua razão. Eu podia defender


meu espaço, mas precisava entender que tipo de homem era Christopher. Precisava me acostumar com o fato de que ele também tinha seus gatilhos emocionais.  


—E se um dia eu quiser sair com minhas amigas?


Ele pegou meu queixo com as duas mãos e beijou minha testa.  


—Você pode usar a limusine e ir pra qualquer lugar de que eu seja dono.


 —Para você poder mandar os seguranças me espionarem?


 —Espionarem não, protegerem —, ele corrigiu, dando—me outro beijo.  —Isso é


tão terrível assim, meu anjo? Eu não conseguir parar de pensar em você é um


fato imperdoável?


 —Você está distorcendo as coisas.


Ele me largou e me encarou com uma expressão séria e determinada.


 —Mesmo se você estiver na minha limusine ou em uma das minhas casas


noturnas, o fato de não estar em casa comigo vai me deixar maluco. E, se vou ser


obrigado a conviver com isso, você vai ser obrigada a conviver com minhas medidas de precaução. É um acordo justo.


 —Como você consegue fazer os maiores absurdos parecerem razoáveis? —,


rosnei.


 —É um dom.


Dei um apertão em seu belo e firme traseiro.  


—Vou precisar de mais café pra conseguir lidar com esse dom, garotão. 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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