Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
—Não tem ninguém aqui além de nós, e vamos direto pra banheira.
Olhei mais uma vez para a casa ao lado da qual estávamos estacionados.
Devia ter pelo menos três andares, com varandas enormes na frente e na lateral
e uma linda porta de entrada. Tinha sido construída na própria praia, tão perto
da água que quando a maré subia devia chegar até ela.
—Quanto tempo demorou a viagem?
—Quase dez horas. — Christopher envolveu minhas pernas com a saia e eu me levantei, permitindo que ele a ajeitasse e subisse o zíper. —Vamos lá.
Ele desceu primeiro e estendeu a mão para mim. A brisa salgada e revigorante
do mar atingiu meu rosto, despertando—me. Os movimentos ritmados das
ondas me embalaram desde o momento em que me dei conta de onde estava.
Angus não estava por perto, o que era um alívio, já que eu estava sem calcinha e
sem sutiã.
—Angus dirigiu a noite toda?
—Trocamos de motorista quando paramos no posto.
Virei para Christopher e meu coração se acelerou quando vi a maneira carinhosa
e intensa como ele me olhava. Uma mancha roxa se insinuava em seu
queixo, e eu estendi a mão para tocá—la, sentindo um aperto no peito ao acariciar seu ferimento.
—Você está machucado em mais algum lugar? —, perguntei, ainda me sentindo
emocionalmente frágil depois da longa noite anterior.
Ele agarrou meu pulso e levou minha mão até seu coração.
—Aqui.
Meu amor... Ele também estava sofrendo.
—Sinto muito.
—Eu também. — Ele beijou a ponta dos meus dedos, pegou minha mão e me
levou para a casa.
A porta não estava trancada, e ele foi entrando sem cerimônia. Havia uma
cesta de metal em uma mesinha ao lado da porta, contendo uma garrafa de
vinho e duas taças amarradas com uma fita. Enquanto Christopher trancava a porta por dentro, peguei o envelope de boas—vindas e o abri. Uma chave caiu na palma da minha mão.
—A gente não vai precisar disso. — Ele tomou a chave da minha mão e deixou
na mesinha. —Pelos próximos dois dias vamos virar eremitas.
Uma onda de prazer foi tomando conta de mim, seguida de certa perplexidade
pelo fato de um homem como Christopher Uckermann gostar tanto da minha companhia a ponto de abrir mão da convivência com todos os demais.
—Vamos —, ele disse, empurrando—me escada acima. —A gente abre esse
vinho depois.
—É verdade. Precisamos de café primeiro.
Dei uma olhada rápida na decoração da casa. Era rústica por fora e moderna
por dentro. As paredes de madeira eram brancas e decoradas com fotos em
preto e branco de conchas do mar. A mobília era toda branca, e a maior parte
dos acessórios era de vidro e metal. Seria uma coisa até monótona, não fosse a
vista maravilhosa para o mar e as cores dos tapetes sobre o piso de madeira
nobre e do acervo de livros de capa dura que preenchia as estantes.
Quando chegamos ao andar de cima, minha felicidade aumentou ainda
mais. A suíte principal era um espaço totalmente aberto, a não ser por duas
colunas de sustentação. Buquês de rosas, tulipas e lírios brancos eram visíveis
em quase todas as superfícies disponíveis, até mesmo no chão, em algumas
áreas estratégicas. A cama era enorme, com lençóis de cetim, o que me fez
pensar que se tratava de uma suíte nupcial, impressão reforçada pela fotografia
em preto e branco pendurada sobre a cabeceira, a imagem de um véu transparente sendo levado pelo vento.
Olhei para Christopher.
—Você já esteve aqui antes?
Ele estendeu a mão e soltou meu rabo de cavalo, àquela altura todo torto e
amassado.
—Não. Que motivo eu teria para vir aqui?
Verdade. O único lugar ao qual Christopher levava mulheres era seu matadouro
num quarto de hotel — que aparentemente ele ainda mantinha. Meus olhos se
fecharam quando começou a alisar meus cabelos com os dedos. Eu não tinha
nem energia suficiente para me aborrecer com aquilo naquele momento.
—Tire a roupa, meu anjo. Vou encher a banheira.
Ele se afastou. Abri os olhos e o agarrei pela camiseta. Não sabia o que
dizer. Só queria tê—lo por perto.
Ele entendeu, porque sabia como eu pensava.
—Não vou a lugar nenhum, Dulce. — Christopher pegou meu queixo com as mãos e olhou fundo nos meus olhos, mostrando a intensidade que havia me deixado maravilhada desde que o conhecera. —Mesmo se você quisesse ficar com ele, isso não seria suficiente pra eu abrir mão de você. Eu te quero demais. Quero você comigo, na minha vida, na minha cama. Se não puder ter isso, nada mais importa. Aceito o que você quiser me dar, não sou orgulhoso.
Eu me atirei sobre ele, atraída por sua necessidade obsessiva e insaciável
por mim, que refletia minha profunda necessidade da companhia dele. Minhas
mãos se agarraram à sua camiseta de algodão.
—Meu anjo —, ele sussurrou, abaixando a cabeça e colando seu rosto ao meu.
—Você também não consegue ficar longe de mim.
Ele me tomou nos braços e me carregou até o banheiro.
Autor(a): xX Paty Xx
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua