Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
Tive que acordar antes do amanhecer na terça—feira. Deixei um bilhete
para Christian... em um lugar onde ele pudesse encontrar facilmente quando acordasse e peguei um táxi para casa. Tomei banho, troquei de roupa, fiz café e tentei esquecer a sensação de vazio que tomava conta de mim. Eu estava estressada e tinha dormido pouco nos últimos dias, o que só favorecia o aparecimento de tendências depressivas.
Tentei convencer a mim mesma de que aquela sensação não tinha nada a
ver com Christopher, mas o nó no meu estômago dizia o contrário.
Olhei para o relógio e vi que já passava das oito. Eu precisava me apressar,
já que Christopher não havia ligado nem mandado mensagem para dizer se me daria uma carona. Fazia quase vinte e quatro horas que não conversávamos. A ligação que fiz para ele às nove da noite no dia anterior tinha sido mais do que breve.
Ele estava ocupado e praticamente se limitou a dizer —oi — e —tchau —.
Eu sabia que ele estava cheio de trabalho. Sabia que não deveria me aborrecer
por ele precisar compensar o tempo que tinha ficado só comigo. Além
disso, ele tinha me ajudado muito com Christian..., mais do que qualquer um poderia esperar. Cabia somente a mim encontrar a razão para o que estava sentindo.
Terminei o café, lavei a caneca, peguei minha bolsa e saí. A rua arborizada
onde eu morava estava tranquila, mas a cidade de Nova York parecia bem
acordada, com sua energia inesgotável rugindo ao meu redor de forma quase
tangível. Mulheres bem—vestidas e homens de ternos acenavam para os táxis ou
encaravam os ônibus e o metrô lotados. As banquinhas dos vendedores de flores
explodiam em cores vibrantes — só a visão delas já era capaz de me animar pela
manhã, assim como o cheiro que vinha da padaria, que ficava bem cheia àquela
hora.
Eu havia acabado de entrar na Broadway quando meu celular tocou.
A emoção que me percorreu quando vi o nome de Christopher na tela me estimulou a andar mais depressa.
—Oi, sumido.
—Onde é que você está? —, ele foi logo perguntando.
Seu tom de reprimenda foi um balde de água fria na minha empolgação.
—Estou indo para o trabalho.
—Por quê? — Ele disse algo para alguém perto dele e logo voltou ao telefone:
—Está indo de táxi? .
—Estou indo a pé. Minha nossa. Por que tanto mau humor?
—Você devia ter me esperado.
—Você não me avisou que ia me pegar, e eu não queria chegar atrasada depois
de ter faltado ontem.
—Você poderia ter me ligado em vez de sair andando por aí. — Seu tom de
voz era grave e não escondia a irritação.
Fiquei irritada também.
—Quando eu ligo, você não pode parar o que está fazendo nem um minutinho para falar comigo.
—Eu tenho um monte de coisas para fazer, Dulce. Dá um tempo.
—Dou, sim. Que tal agora mesmo? — Desliguei o telefone e joguei—o na bolsa.
Ele começou a tocar de novo imediatamente, mas ignorei. Quando o Bentley
estacionou ao meu lado, poucos minutos depois, continuei andando. Ele me
seguiu, e a janela do banco da frente se abriu.
Angus se inclinou na minha direção.
—Senhorita Saviñon, por favor.
Parei e olhei para ele.
—Você está sozinho?
—Sim.
Suspirei e entrei no carro. Meu telefone ainda tocava sem parar, então desliguei
a campainha. No quarteirão seguinte, ouvi a voz de Christopher no sistema de
viva voz do carro.
—Você a encontrou?
—Sim, senhor —, respondeu Angus.
Ele desligou.
—Que bicho mordeu Christopher? —, perguntei, olhando para Angus pelo
retrovisor.
—Ele anda muito ocupado.
Até poderia estar, mas não comigo. Não conseguia acreditar em como ele
estava sendo idiota. Na noite anterior tinha até sido seco comigo, mas não a
ponto de ser grosseiro.
Poucos minutos depois de eu chegar ao trabalho, Mark foi até minha baia.
—Sinto muito pelo seu amigo —, ele disse, deixando um copo de café quentinho na minha mesa. —Ele já está melhor?
—Christian... vai ficar bem. Ele é durão. Vai sair dessa. — Deixei minhas coisas na última gaveta e agradeci pelo cafezinho fumegante. —Obrigada. E por ontem
também.
Seus olhos escuros expressavam ternura e preocupação.
—Pensei que você nem viesse hoje.
—Preciso trabalhar. — Consegui abrir um sorriso, apesar de toda a confusão e
a dor que se contorciam dentro de mim. Tudo no mundo parecia estranho e errado se eu não estava bem com Christopher. —Conte o que eu perdi.
Autor(a): xX Paty Xx
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua