Fanfics Brasil - 223 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 223

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Concordei com a cabeça.


O dr. Petersen cruzou as mãos sobre o colo.


—Às vezes as coisas vão sair mesmo um pouco dos trilhos. É algo até esperado, considerando a natureza da relação. Vocês dois precisam trabalhar não só como casal, mas também como indivíduos para poder ser um casal.


 —Mas não estou conseguindo lidar com isso. — Respirei fundo.  —Com esses


altos e baixos. Estou ficando maluca. A carta que escrevi pra ele... Foi terrível.


Era tudo verdade, mas foi um horror. Tivemos momentos realmente maravilhosos juntos. Ele disse coisas...


Tive que me interromper por um minuto e, quando retomei, minha voz estava


embargada.


 —Ele disse umas coisas lindíssimas pra mim. Não quero que essas


lembranças sejam soterradas por uma avalanche de maus—tratos. Eu me pergunto toda hora se não é melhor pular fora enquanto é tempo, mas prometi pra ele e pra mim mesma que não ia mais fugir. Que bateria o pé e lutaria pra que a gente desse certo.


 —Você está tendo que se esforçar pra isso?


 —Sim. E não está sendo nada fácil. Porque certas coisas que ele faz... São


coisas que eu aprendi a evitar. Para meu próprio bem! Sempre chega um ponto


em que a gente percebe que fez tudo o que podia, mas mesmo assim não adiantou. Certo?


O dr. Petersen inclinou a cabeça para o lado.


 —E, se não adiantar mesmo, qual é a pior coisa que pode acontecer?


 —Você quer que eu fale?


 —Sim. A pior das hipóteses.


 —Bom... — Estendi as mãos sobre as coxas.  —Ele continuar se afastando de


mim, o que me faria me agarrar a ele com mais força e perder todo o amor próprio. No fim, ele voltaria pra sua vidinha de sempre e eu voltaria pra terapia


pra juntar os cacos.


Ele continuou me olhando, e algo em sua observação tranquila e paciente


das minhas reações me induziu a continuar falando.


 —Tenho medo de que ele não corte relações comigo quando chegarmos a


um fim inevitável e de que eu também não perceba quando chegar a hora. De


embarcar numa barca furada e afundar junto com ela. Queria que ele soubesse o


que fazer quando chegar a hora de terminar.


 —E você acha que isso vai necessariamente acontecer?


 —Não sei. Talvez. — Olhei para o relógio na parede.  —Mas, considerando que


já são quase sete horas e ele me deu um bolo hoje, parece bem provável.


 


Para mim o mais inexplicável de tudo foi não ficar surpresa quando vi o


Bentley de Christopher parado na frente do meu prédio às quinze para as cinco da manhã. Só o motorista que saiu de trás do volante para me abrir a porta era um desconhecido. Era bem mais jovem que Angus, devia ter pouco mais de trinta anos. Parecia ser latino, com pele loira e cabelos e olhos pretos.


 —Obrigada —, eu disse para ele enquanto contornava o veículo,  —mas vou de


táxi mesmo.


Ao ouvir isso, o porteiro da noite correu até o meio da rua para chamar um


para mim.


 —O senhor Uckermann me mandou levar você até o aeroporto La Guardia —, argumentou o motorista.


 —Pode dizer para o senhor Uckermann que não vou mais precisar dos serviços de transporte dele. — Fui até o táxi que o porteiro chamou, mas, antes de entrar,


virei—me e disse:  —E pode dizer também pra ele ir se Fo.der.


Subi no táxi e me joguei no assento quando ele arrancou.


Admito que não sou a pessoa mais isenta para dizer que meu pai se


destacava no meio de qualquer multidão, mas era verdade.


Assim que saiu da área de desembarque, Fernando Espinoza virou o centro das


minhas atenções. Tinha um e oitenta de altura, estava em plena forma e não precisava do distintivo para impor sua presença imponente. Seu olhar percorreu


toda a área ao redor — ele era um policial mesmo quando não estava de serviço.


Tinha uma mala de viagem pendurada no ombro, vestia jeans e uma camisa


preta. Seus cabelos eram escuros e ondulados, e os olhos, da cor dos meus. Ele


era gatíssimo, intenso, com um estilo meio rude. Não conseguia imaginá—lo ao


lado da minha mãe, uma beldade frágil e mimada. Eu nunca os havia visto juntos, nem em fotografias, mas queria muito. Mesmo que fosse uma única vez.



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Autor(a): xX Paty Xx

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—Pai! —, gritei, acenando. Seu rosto se iluminou quando ele me viu, abrindo um enorme sorriso.  —Minha garota! — Ele me deu um abraço bem forte, tirando meus pés do chão.  —Estava morrendo de saudade. Comecei a chorar. Não pude evitar. Encontrá—lo foi a gota d’água que fez meu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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