Fanfics Brasil - 234 Toda Sua - Vondy - (adaptada)

Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 234

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—Sua visita... era o que eu precisava, mãe. Rir, chorar e ficar com você. Nada poderia ter me feito tão bem. Obrigada.


 —Ah, é? — Ela me abraçou com força e pareceu pequena e delicada nos meus


braços, apesar de termos a mesma altura e ela estar de salto.  —Pensei que estava deixando você louca.


Eu me inclinei para trás e sorri.  


—Acho que por um instante, sim, mas você me ajudou a me recuperar. E Stanton é um ótimo sujeito. Sou muito grata pelo que fez por nós. Por favor, diga isso pra ele.


De braços dados, peguei sua bolsa na minha cama e saímos em direção à


porta da sala. Ela me abraçou de novo, acariciando minhas costas.  


—Me ligue hoje à noite e amanhã também. Quero saber se está tudo bem.


 —Certo.


Minha mãe olhou bem para mim.  


—E vamos marcar um dia de spa na semana que vem. Se o médico de Chris... não permitir que ele vá, podemos marcar uma sessão aqui mesmo. Seria bom para todo mundo um pouquinho de mordomia e cuidados com a aparência.


 —Gostei da sua maneira de dizer que estou um caco. — Estávamos ambas estressadíssimas, mas ela conseguia esconder isso muito melhor do que eu. A sombra de Pablo ainda pairava sobre nós como uma nuvem negra, era capaz de arruinar nossa vida e acabar com a paz. Só que fazíamos de tudo para parecer melhor do que realmente estávamos. Era assim que agíamos nessas situações.  —Mas você tem razão... vai ser bom pra nós e vai melhorar bastante o astral de Christian..., mesmo se ele só puder fazer as unhas.


 —Vou providenciar tudo. Mal posso esperar! — Minha mãe abriu o lindo sorriso


que era sua marca registrada e...


... foi exatamente com isso que meu pai deparou quando abri a porta do


apartamento. Ele ficou ali parado, com a chave de Christian... nas mãos, que tinha acabado de pegar para pôr na fechadura. Estava usando bermuda e tênis de corrida, com a camisa suada jogada sobre o ombro. Com a respiração acelerada, a pele bronzeada coberta de suor e sua musculatura rígida, Fernando Espinoza era uma visão e tanto.


E estava olhando para a minha mãe de uma maneira no mínimo indecente.


Desviando os olhos do meu gatíssimo pai para minha glamourosa mãe,


fiquei chocada ao perceber que ela o olhava da mesma maneira.


De todas as maneiras que havia para descobrir que meus pais ainda eram


apaixonados um pelo outro, aquela era na certa uma das mais inusitadas. Eu até


imaginava que ele mantivesse seus sentimentos intactos, mas sempre pensei que ela se envergonhasse de seu envolvimento com meu pai, que o considerasse um erro que tinha ficado no passado.


—Blanca. — A voz dele estava mais grave e mais profunda do que nunca, e


seu sotaque latino se acentuou ainda mais.


 —Fernando. — Minha mãe estava ofegante.  —O que está fazendo aqui?


Ele ergueu uma das sobrancelhas.


  —Estou visitando nossa filha.


 —Mamãe já está indo embora —, interferi, triste por não poder ver mais da


interação entre meus pais, mas motivada por um sentido de lealdade em relação


a Stanton, que era o homem ideal para minha mãe.  —Ligo pra você mais tarde,


mãe.


Meu pai nem esboçou se mexer, limitando—se a olhar minha mãe de cima


abaixo. Então ele soltou um suspiro e abriu caminho.


Minha mãe saiu pelo corredor a caminho do elevador, mas no último


minuto voltou atrás. Pôs a mão espalmada sobre o peito do meu pai, ficou na


ponta dos pés, beijou seu rosto de um lado e depois do outro.


 —Tchauzinho —, ela sussurrou.


Observei enquanto ela caminhava com passos um tanto vacilantes e apertava


o botão, de costas para nós. Meu pai só tirou os olhos dela quando o elevador


se fechou e desceu.


Ele soltou o ar com força quando entramos no apartamento.


Fechei a porta.  


—Como é que eu não sabia que vocês dois ainda eram loucos


um pelo outro?


A expressão em seu rosto era de um sofrimento de cortar o coração. A agonia


desesperadora de uma ferida reaberta.


 —Porque isso não significa nada.


 —Não acredito nisso. O amor significa muita coisa. —


 —Mas não é garantia de nada. — Ele ironizou:  —Você consegue imaginar sua


mãe como esposa de um policial?


Fiz uma careta.


 —Pois é —, ele respondeu, desgostoso, limpando a testa com a camiseta.  —Às


vezes o amor não basta. E, quando é assim, pra que é que ele serve? 



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Autor(a): xX Paty Xx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1149



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  • lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11

    finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.

  • lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27

    que bom q vc voltou. Posta mais.

  • sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50

    Obaaa posta mais!

  • lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00

    Continua :(

  • lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47

    que bom que vc voltou

  • sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42

    Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!

  • lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35

    continua por favor

  • lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31

    cadê você?

  • lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21

    Eita porra. Continua.

  • lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31

    Continua


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