Fanfic: Toda Sua - Vondy - (adaptada) | Tema: Vondy
Apesar da irritação, não pude deixar de me impressionar com a espaçosa sala de comando de Christopher Uckermann. Janelas panorâmicas exibiam a cidade de ambos os lados, como uma parede de vidro envolvendo o escritório. A única parede não transparente, bem na frente de sua enorme mesa, era coberta de monitores exibindo notícias em tempo real de canais de notícias do mundo inteiro. Havia três ambientes distintos, todos maiores que o escritório inteiro de Mark, e um bar com decanters de cristal, que proporcionavam os únicos pontos coloridos em uma decoração em que predominavam o preto, o branco e o cinza.
Uckermann apertou um botão na mesa e a porta se fechou. Logo em seguida a parede de vidro ficou opaca, protegendo-nos dos olhos dos funcionários. Com os filmes instalados nas janelas, nossa privacidade estava garantida. Ele tirou o paletó e o pendurou em um cabide cromado. Depois voltou para onde eu estava desde o momento em que entramos.
—Quer beber alguma coisa, Dulce?
—Não, obrigada.
Droga. Ele estava ainda mais gostoso só de colete. Dava para ver melhor como seu corpo era bonito. Como seus ombros eram fortes. Como seus bíceps se flexionavam lindamente quando ele se mexia.
Uckermann apontou para um sofá de couro preto.
—Pode sentar.
—Preciso voltar ao trabalho.
—E eu tenho uma reunião às duas. Quanto mais cedo resolvermos isso, mais depressa podemos voltar ao trabalho. Agora pode sentar.
—O que exatamente nós temos que resolver?
Soltando um suspiro, ele me pegou pelo braço, conduziu-me até o sofá e se sentou ao meu lado
—Suas objeções. Está na hora de discutir o que pode fazer você querer dar pra mim.
—Um milagre.— Eu me afastei, ampliando o espaço entre nós. Puxei para baixo a barra da minha saia verde-esmeralda, arrependida de não ter vestido uma calça naquele dia.
—Sua abordagem é grosseira e ofensiva.— E me deixou louca de tesão, mas isso eu nunca ia admitir.
Ele me observou estreitando os olhos.
—Posso não ser muito sutil, mas sou sincero. Você não me parece o tipo de mulher que prefere ouvir mentiras e galanteios em vez da verdade pura e simples.
—Prefiro ser tratada como alguém que tem mais a oferecer do que uma boneca inflável.
Uckermann ergueu as sobrancelhas.
—Muito bem, então.
—Estamos conversados?—, perguntei já me levantando.
Envolvendo meu pulso com os dedos, Uckermann me fez sentar de novo.
—De jeito nenhum. Só esclarecemos alguns pontos: sentimos uma enorme atração sexual um pelo outro e nenhum dos dois quer namorar. Então você quer o que exatamente, Dulce? Sedução? Você quer ser seduzida?
Aquela conversa era ao mesmo tempo fascinante e ultrajante. E, é claro, tentadora. Dificilmente não seria, com um macho maravilhoso e viril daquele olhando para mim, determinado a me levar para a cama. Ainda assim, o lado negativo daquilo tudo falou mais alto.
—Falar de sexo como quem fala de negócios é broxante demais pra mim.
—Estabelecer parâmetros logo de início evita que as expectativas sejam exageradas, o que poderia levar a uma decepção desnecessária.
—Você está falando sério?—, perguntei com desdém. —Ouça o que está dizendo. Por que perder tempo falando em sexo? Por que não dizer logo ‘uma emissão seminal em um orifício pré-aprovado’?
Ele jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. Fiquei ainda mais irritada. O som gutural de sua risada desabou sobre mim como um jato de água morna. Meu desejo por ele cresceu a um nível próximo do sofrimento físico. Seu divertimento mundano o fez parecer menos com um deus do sexo e mais com um ser humano. De carne e osso. Gente de verdade.
Eu me levantei e me afastei dele.
—Sexo casual não precisa começar com flores e vinho, mas, pelo amor de Deus, sexo é uma coisa pessoal. Íntima. Que exige um mínimo de respeito mútuo.
A disposição para o humor pareceu sumir dos olhos dele.
—Não existe espaço para ambiguidade nas minhas relações pessoais. Você está querendo misturar as coisas. E eu não vejo nenhum motivo pra isso.
—Não quero que você faça nada além de me deixar voltar ao trabalho.— Tomei o caminho da porta e acionei a maçaneta, xingando baixinho ao ver que ela não funcionava.
Autor(a): xX Paty Xx
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—Me deixe sair, Uckermann. Senti que ele se aproximava de mim. As palmas de suas mãos, pressionadas contra o vidro, me aprisionaram entre seus braços. Eu não conseguia mais pensar em me preservar sentindo sua presença assim tão próxima. A força e a determinação de seu desejo formavam uma esp&e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1149
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lovejelena Postado em 15/10/2017 - 01:46:11
finalmente a dulce contou pra sua mãe sobre o casamento secreto dela e do chris. Continua.
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lovejelena Postado em 23/09/2017 - 17:06:27
que bom q vc voltou. Posta mais.
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sahprado_ Postado em 21/09/2017 - 16:58:50
Obaaa posta mais!
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lovejelena Postado em 07/08/2017 - 00:43:00
Continua :(
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lovejelena Postado em 24/06/2017 - 16:47:47
que bom que vc voltou
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sahprado_ Postado em 19/06/2017 - 11:10:42
Jesus coroado eu não tô bem. Posta maiss!!!
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lovejelena Postado em 26/05/2017 - 22:51:35
continua por favor
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lovejelena Postado em 14/03/2017 - 17:55:31
cadê você?
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lovejelena Postado em 11/02/2017 - 17:30:21
Eita porra. Continua.
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lovejelena Postado em 29/01/2017 - 18:51:31
Continua